quarta-feira, 17 de abril de 2013

ADHEMAR NÃO MORREU

Nem o Maluf.

Isso serve para quase todas as cidades brasileiras.

“Entre o negóccio e o conforto de todos: que mobiliário urbano queremos?

Nos últimos dois meses os pontos de ônibus da cidade de São Paulo vêm sendo substituídos por novos modelos. São quatro tipos diferentes de abrigos que estão sendo instalados de acordo com o perfil da via e da região. Apesar de ser uma boa notícia, usuários têm se queixado da falta de informações sobre as linhas e itinerários, dos tamanhos reduzidos da ccobertura em locais de grande aglomeração e também dos tetos de vidro, que para muita gente parece deixar o abrigo mais quente e abafado.

...

Mas a discussão sobre este tema na Câmara Municipal e na imprensa girou em torno princcipalmente dos valores envolvidos, das condições da licitação e de outras questões diretamente ligadas ao negóccio da publicidade no espaço público. Nos acalorados debates que aconteceram entre 2009 e 2011, com idas e vindas do texto que regula a questão, o tema do mobiliário em si ficou ausente... Onde estão, por exemplo, os banheiros públicos bons e limpos; os bancos confortáveis em nossos parques e praças; as lixeiras bem cuidadas e em quantidade suficiente; a iluminação voltada não para o leito carroçável, como ocorre hoje em grande parte da cidade, mas para as calçadas, que pedem postes mais baixos...?

...”

http://br.noticias.yahoo.com/blogs/habitat/entre-o-negócio-e-o-conforto-todos-que-170437040.html

Os tetos dessas paradas são pequenos e transparentes, não protegem da chuva nem do sol, além das propagandas atrapalharem a visão dos ônibus que se aproximam das paradas, poluirem o visual da cidade. Quem às projetou e os políticos que as aprovaram não andam de ônibus, só de ccarros de luxo. Adivinha quem está por trás disso? A Odebrectch. (“(... o consórcio Otima (formado por Odebrecht Transport, Rádio e TV Bandeirantes de Minas Gerais, APMR Investimentos e Participações e Kalítera Engenharia), vencedor da licitação (propina) junto à preffeitura), ...”). Macacos me mordam, mais uma interminável maracutaia. Moto perpétuo.