PEDRO, ANTÔNIO E JOÃO (Benedito Lacerda/ Oswaldo Santiago).
Com a filha de João/
Antônio ia se casar,/
mas Pedro fugiu com a noiva/
na hora de ir pro altar.//
A fogueira está queimando,/
o balão está subindo,/
Antônio estava chorando/
e Pedro estava fugindo.//
E no fim dessa história,/
ao apagar-se a fogueira,/
João consolava Antônio,/
que caiu na bebedeira.
PULA A FOGUEIRA (João B. Filho).
Pula a fogueira Iaiá,/
pula a fogueira Ioiô./
Cuidado para não se queimar./
Olha que a fogueira já queimou o meu amor.//
Nesta noite de festança/
todos caem na dança/
alegrando o coração./
Foguetes, cantos e troca na cidade e na roça/
em louvor a São João.//
Nesta noite de folguedo/
todos brincam sem medo/
a soltar seu pistolão./
Morena flor do sertão, quero saber se tu és/
dona do meu coração.
CORONÉ ANTONIO BENTO (Luiz Wanderley/ João do Vale).
Coroné Antonio Bento/
No dia do casamento/
Da sua filha Juliana/
Ele não quis sanfoneiro/
Foi pro Rio de Janeiro/
Convidou o Bené Nunes pra tocar/
(Oh lêlê, Oh lálá)/
Neste dia Bodocó/
Faltou pouco pra virar.//
Todo mundo que mora por alí/
Neste dia não pode "arresisti"/
Quando ouvia o toque do piano/
Rebolava, saía requebrando/
Até Zé Macaxeira que era o noivo/
Dançou a noite inteira sem parar/
Que é o costume de todos/
Que se casa/
Fica doido pra festa se “acabá”.
(XAMA O SÍNDIQO)