Lendas da Amazônia, de conhecimento popular.
O Rômulo Maiorana velho, certa ocasião mijou no meio do salão cheio de gente da Assembléia Paraense, o clube social considerado o melhor de Belém freqüentado pela “alta” sociedade da cidade. Algum tempo depois num outro evento a diretoria do clube mandou apagar todas as luzes do salão novamente cheio e se ouviram muitas ofensas e verdades vergonhosas a respeito do Rômulo velho, como “contrabandista”, “marido de ex-prostituta”, durante um bom tempo xingaram ele com todas as verdades que todo mundo sabe na cidade. Depois disso o Rômulo Maiorana velho passou a freqüentar o Iate Clube do Pará, outro clube social de Belém, mas com infra-estrutura muito inferior à Assembléia.
O “jornal” da família, como a maioria da mérdia nacional é mesmo uma quitanda, um balcão de negócios, leilão espúrio a serviço dos políticos que estiverem no poder e dos anunciantes.
Outra ocasião esse “jornal” empinzimou com a Vale do Rio Doce porque eles queriam que ela pagasse 400.000 reais a título de não sei o que, como a Vale não pagou, a "famiglia" promoveu uma campanha paraense contra aquela empresa à qual campanha dezenas de figuras proeminentes da sociedade do Pará aderiram com medo de contrariar a máfia. Algum tempo depois fizeram as pazes com a Vale do Rio Doce e os figurões da sociedade ficaram todos com cara de maria da capoeira.
Na agressão que sofreu no Parque da Residência, antiga residência dos governadores do Pará, o Lúcio Flávio Pinto reviveu o David contra dessa vez 3 Golias, enfrentou e óbvio, quebrou a cara literalmente. Um velhinho baixinho contra 3 brutamontes, o patrão e seus seguranças, policiais de folga da PM. O Flávio mede pouco mais de metro e meio de altura, alguém já viu segurança com menos de metro e oitenta?
O Lúcio Flávio não é nem um santo, existe a possibilidade dele ter provocado a situação para alavancar as vendas de seu aguerrido “jornalzinho” (especulação minha tentando desvendar as motivações), mas nada justifica uma agressão tão desproporcional e descabida. A OAB-Pará, muda; OAB-Nacional, mais ainda, afinal o Lúcio não é nem um Vladimir Herzog do sul do país; Direitos Humanos, escafedeu-se; Anistia Internacional, fugiu para o exterior; exame de corpo de delito, inútil, quase é que o Lúcio Flávio é que foi preso, faltou pouco, como é que ele teve a audácia de “mexer” com os poderosos Maioranas, “impolutos” e intocáveis?