terça-feira, 13 de maio de 2014

LIBRDADE YANKIE

O linchamento já foi procedimento legal nos EUAssassinos. O crime deles? A negritude deles.

“Strange Fruit by Billie Holiday- Lynching in the 1930s”

https://www.youtube.com/watch?v=98CxkS0vzB8


EUA, terra da liberdade e direitos humanos iguais para todos

20 setembro, 2012

Strange Fruit: a canção que o racismo não calou

As árvores do Sul dão uma fruta estranha. Folha em sangue se banha. Corpo negro balançando lento. Fruta pendendo de um galho ao vento.

Assim começa a canção Strange Fruit, gravada pela cantora Billie Holliday, em 1939. O poema rascante da canção colocava o dedo na ferida aberta do racismo nos Estados Unidos.

O autor de Strange Fruit era um judeu comunista de Nova York chamado Abel Meeropol (1903-1983), que usava o pseudônimo Lewis Allan para compor. Na letra da música, a “estranha fruta” eram os cadáveres de negros linchados e/ou enforcados nos ultrapreconceituosos Estados americanos sulistas, como registrado na foto abaixo, datada de 1930. (O que queria dizer o homem ao centro apontando para os corpos? E o que dizer da naturalidade dos espectadores?)

Essa canção fazia um veemente protesto contra o odioso sistema que, entre 1889 e 1940, já enforcara mais de 2.700 negros no sul dos EUA. Havia, decerto, outras canções de denúncia, mas Strange Fruit foi a primeira canção contra o racismo a alcançar relevância fora do circuito musical.

http://notanapauta.blogspot.com.br/2012/09/strange-fruit-cancao-que-o-racismo-nao.html