sábado, 17 de março de 2018

CESTA-CRAK 160318

Quem assassina nos morros e “comunidades” não são os policiais, são os traficantes de drogas. E todos eles juntamente com a polícia e a sociedade fazem parte de um gigantesco teatro mundial.

“Eu sou estudante” “Quem matou esse cara?”

https://www.youtube.com/watch?v=5AAPkU3yjqM
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Enquanto as populações de países latinos como o Brasil, Peru, Bolívia, Colômbia, etc. se matam, os países mais ricos do mundo como EUA e os da Europa ficam cada vez mais ricos. Não existem mais países, governos, quem administra o mundo são os traficantes de drogas.

“A globalização do narcotráfico*

RESUMO

Neste trabalho, pretende-se dar uma visão geral das características do narcotráfico como um fenômeno econômico, político e social na era da globalização. Mais ainda, pretende-se mostrar as novas dimensões do narcotráfico que, em nossos dias, converteram-se em um tema de preocupação de diversas economias da periferia mundial. Enfatiza-se o perfil que esse fenômeno alcança em sua expansão global e, em particular, em algumas nações latino-americanas e em outras regiões periféricas do mundo.
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Dessa maneira, vários países da América Latina foram inseridos (tanto pela produção como pelo tráfico de drogas) em pontos estratégicos do narcotráfico internacional. Os Estados Unidos e a Europa Ocidental, ao serem os principais mercados de drogas ilegais e ao contarem com uma maior capacidade econômica e de ...

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http://direito.folha.uol.com.br/pensando-direito/droga-beneficia-bancos-em-pases-ricos-mas-a-conta-paga-por-bancos-dos-pases-pobres
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Sem falar nos paraísos fiscais.

ECONOMIA MUNDIAL FOI SALVA COM DINHEIRO PROVENIENTE DO TRÁFICO DE DROGA
As bancas dos EUA, Grã-Bretanha, Suíça e Itália resistiram à crise financeira graças ao dinheiro proveniente do tráfico de drogas.
https://br.sputniknews.com/portuguese.ruvr.ru/2009/12/16/3147249.html
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O envolvimento dos políticos com traficantes de drogas é muito antigo.

O tráfico de drogas - dizem - já emplacou um Ministro do STF, um representante - dizem - do PCC, o Alexandre de Moraes e quase emplaca - dizem - tb, uma Ministra do TRABALHO!!!

“Cristiane Brasil é acusada de pagar a traficantes para fazer campanha em comunidade

Entre outras testemunhas, uma líder comunitária relatou na investigação formal que foi ameaçada porque não participou de panfletagem da campanha da hoje ministra nomeada.”

https://www.revistaforum.com.br/cristiane-brasil-e-acusada-de-pagar-traficantes-para-fazer-campanha-em-comunidade/
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“As veias abertas do narcotráfico na política da América Latina
No imaginário da sociedade brasileira, o traficante de drogas é encarado apenas como um jovem negro, pobre e que mora na periferia, pois esse é praticamente o único modelo de traficante que é produzido e reproduzido, principalmente nos meios de comunicação. E ao mesmo tempo se fala também da participação de políticos e empresários no negócio mundial das drogas.

A intenção desse texto é justamente tentar demonstrar a relação existente entre tráfico de drogas, políticos e as eleições. As eleições têm sido uma forma não apenas de eleger pessoas do tráfico de drogas a cargos políticos para facilitar os negócios e trazer proteção, mas também para lavagem de dinheiro do tráfico, quer dizer, transformar esse dinheiro que é obtido através de um mercado ilegal, em algo legal, através das doações eleitorais a candidatos e partidos políticos.”

http://justificando.cartacapital.com.br/2017/07/19/as-veias-abertas-do-narcotrafico-na-politica-da-america-latina/
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Misha Glenny: “Os grandes traficantes brasileiros não moram nas favelas”
Escritor autor de livro sobre o Nem da Rocinha critica política de guerra às drogas

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E VIVA O CAPITALISMO!

É por isso que as drogas não vão acabar nunca, que banqueiro vai dispensar essa dinheirama toda e tão barata?

“terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O tráfico salvou o interbancário

por Wálter Fanganiello Maierovitch

Todo fim de ano faço para CartaCapital um apanhado sobre o fenômeno das drogas ilícitas. Esse fenômeno, como sempre chamo a atenção, é utilizado para encobrir, sob o falso rótulo de “guerra às drogas”, interesses geoeconômicos, geopolíticos e geoestratégicos de potências imperialistas e de Estados com governos a elas subservientes, como sucede, por exemplo, na Colômbia de Álvaro Uribe.

Neste ano, alguns fatos novos chamaram a atenção para esse mercado de muitas drogas proibidas, de menos de 10% das apreensões policiais e que continua a movimentar no sistema bancário-financeiro internacional, por baixo, cerca de 300 bilhões de dólares ao ano.

Com efeito, o “setor de serviços” da máfia balcânica, responsável pelo envio e armazenamento da cocaína andina na Europa, passou a ser quase hegemônico, graças a diferentes estratégias, estrutura e método. A máfia balcânica desbancou as espanholas que, até 2007, imperavam no transporte e na oferta da cocaína, considerada a rainha das drogas.

O fato de a Sérvia ter ficado sem saída para o mar, em face da independência de Montenegro, após consulta popular em maio de 2006, em nada afetou os negócios e os lucros, pois esta referida organização criminosa balcânica é também chamada, tanto pela mescla como pelas origens dos chefes e dos membros, de máfia sérvio-montenegrina. Por evidente, atua sem fronteiras e logrou cooptar políticos de peso.

Ao contrário do que ocorria com as organizações criminosas espanholas, a máfia balcânica assume sozinha o custo e o risco do transporte da cocaína adquirida na América Latina. No caso de apreensão policial, o prejuízo fica por conta dela. E dominou o mercado europeu por não trabalhar mais sob encomenda. Não há mais divisão de riscos. Para se ter ideia, a Drangheta calabresa compra cocaína diretamente dos entrepostos da máfia sérvio-montenegrina, ou seja, não mais encomenda partidas de cocaína nem partilha o risco no caso de apreensão policial ou perda do produto durante o transporte por mar e ar.

Um exemplo ajuda a esclarecer. Em 15 de outubro, na cidade uruguaia de Santiago Vázquez, foi realizada a maior apreensão de drogas deste ano, ou seja, mais de 2,5 toneladas de cocaína pura. A droga estava no iate Maui, de bandeira britânica e tripulação só de sérvios e montenegrinos. A rota marítima principal utilizada pela máfia balcânica é a seguinte: Uruguai (ou Argentina), África do Sul e Montenegro. Diversa é a rota aérea: Colômbia, África Central, Turquia e Montenegro.

Com mil narcos-soldados treinados, a máfia balcânica é composta de 45 células, vende cocaína a 35 mil euros o quilo, sem espera e tirada do estoque. A concorrência espanhola, com risco de divisão de prejuízos, oferece por 40 mil euros, pagos antecipadamente e com prazo de entrega.

Como se estivessem em guerra, os narcos-soldados sérvios estão equipados e preparados para enfrentar qualquer força de ordem, conforme um reservado dossiê dos 007 da Soca, a agência britânica anticrime organizado. Com táticas especiais, meios e sistemas, os narcos-soldados conseguem proteger as células territoriais e seus depósitos. No particular, seguem os modelos introduzidos pelos cartéis mexicanos Los Zetas e do Golfo. Os Zetas foram adestrados por militares norte-americanos de elite e travam guerra com o cartel La Familia Michoacana, também militarizada, e de controle do tráfico pelo Golfo da Califórnia, a partir dos estados de Michoacán e Guerrero.

Com oferta estabilizada e demanda crescente, observado que o tráfico e o mercado de heroína (droga decadente) operam de forma diversa ao da cocaína e das drogas sintéticas, não pode ser desprezada a revelação do responsável pelo escritório da agência antidrogas e anticrime das Nações Unidas, dirigida desde 2002 por Antônio Costa, um burocrata e sabujo de Bush saído dos quadros de funcionários de carreira das Nações Unidas, proveniente da área econômica. Segundo Costa declarou ao britânico “The Observer”, milhões e milhões de dólares provenientes do mercado ilegal de drogas, nestes tempos bicudos de crise, circularam pelo sistema financeiro: “Os proventos da criminalidade internacional foram para os bancos, em muitos momentos, o único capital de investimento líquido (em papel-moeda) disponível”.


Depois da quebra do Lehman Brothers, em setembro de 2008, o mercado interbancário (pelo qual as instituições se abastecem reciprocamente) minguou. Aí entraram os 300 bilhões de dólares, justamente o dinheiro movimentado pela droga, afirmou o italiano Costa."


"A questão é que a tal Marielle não era apenas uma 'lutadora', ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu 'compromissos' assumidos com seus apoiadores. Ela, mais do que qualquer outra pessoa 'longe da favela' sabe como são cobradas as dívidas pelos grupos entre os quais ela transacionava."  (desembargadora Marília Castro Neves)