sexta-feira, 22 de novembro de 2013

OS DONOS DO MUNDO

Antes já era assim, depois desse livro continuam assim. Esse autor fazia parte do sistema Capitalista, será que ele só se dispôs a escrever esse livro depois que foi derrotado no jogo que por algum tempo deu lucro a ele e depois não aguentou a concorrência? Nem por isso deixa de ser verdade, o Capitalismo É selvagem e nessa selva não tem lei a exceção de 1: lucro acima de tudo e a qualquer preço.

“A Ditadura dos Cartéis - Anatomia de um subdesenvolvimento”, de Kurt Rudolf Mirow.

“Os ideólogos do Capitalismo frequentemente acenam com o fantasma do Comunismo ou com o perigo do que chamam de subversão, a fim de inibir as criticas as atividades predatórias das corporações estrangeiras, chamadas eufemisticamente de multinacionais e apresentadas como respeitáveis e beneméritas instituições, que investem no Brasil e em outros países retardatários não pelo interesse de caçar o lucro e sim por motivos filantrópicos. Assim muita gente quando houve falar em cartéis internacionais, que monopolizam ou tentam monopolizar setores da produção, crê que se trata de propaganda política, demagogia de esquerda, etc.

Kurt Rudolf Mirow, entretanto, não é nem nunca foi comprometido, com qualquer ideologia ou movimento político. Durante toda a vida se dedicou aos negócios da indústria, como um dos diretores da Codima S>A., empresa brasileira, embora de origem alemã, pertencente ao grupo Herm. Stoltz, que se instalou no Brasil há mais de um século, em 1864, ainda no Império. E jamais alimentou qualquer animosidade como capital estrangeiro, até que um dia, lutando para salvar sua empresa do estrangulamento econômico, descobriu que, por detrás da crise, um cartel internacional manejava os cordões para destruí-la. Era o cartel da indústria de material elétrico registrado em Londres com o nome de International Eletrical Association, que coordenava as atividades dos diversos carteis setoriais, dominando a princípio cerca de 15 (posteriormente mais de 25) linhas de produção, um cartel tão antigo quanto poderosos.

Mirow compreendeu então que, se não o enfrentasse, só lhe restaria como alternativa entregar, inapelavelmente, a qualquer corporação internacional a sua empresa, um patrimônio que sua família construira em mais de 100 anos de trabalho no Brasil.

Moniz Bandeira.

(continua)


"Sinopse

"A Ditadura dos Cartéis - anatomia de um subdesenvolvimento - Kurt Rudolf Mirow

É um depoimento chocante sobre como atuam entre nós as empresas multinacionais. O autor, industrial sem compromissos com qualquer ideologia ou movimento político, sofreu na própria carne as manobras de um cartel internacional. Mas a obra não se limita a dar esse testemunho pessoal, passando a investigar, em profundidade, os problemas que as grandes corporações estrangeiras geram no plano da economia brasileira, afetando-a em seu livre progresso e desenvolvimento."


“A Ditadura dos Cartéis: Anatomia de um subdesenvolvimento, A Ditadura dos Cartéis é um depoimento chocante sobre como atuam entre nós as empresas multinacionais. Kurt Rudolf Mirow - industrial sem compromissos com qualquer ideologia ou movimento político - sofreu na própria carne as manobras de um cartel internacional. Mas, a obra não se limita a dar esse testemunho pessoal, passando a investigar, em profundidade, os problemas que as grandes corporações estrangeiras geram no plano da economia brasileira, afetando-a em seu livre progresso e desenvolvimento. A história do cartel mundial do petróleo merece um capítulo à parte na história do capitalismo. E dentro deste capítulo cabe um importante item sobre o Iraque. No livro A Ditadura dos Cartéis o autor Kurt Rudolf Mirow descreve como o país entrou na divisão mundial patrocinada pelo cartel. Segundo Mirow, uma das mais ricas reservas, conhecida desde 1929, ficou escondida por um bom tempo para que não surgisse um dilúvio de petróleo que afetaria a rentabilidade das corporações. São essas mesmas corporações, aliadas a outras, sobretudo as produtoras de ??????, que constituem o cerne dos lobbies que conduziram ao poder esse grupo que ocupa a Casa Branca. Para esse condomínio, o controle das principais artérias da geopolítica mundial constitui um ponto nevrálgico, uma tarefa vital ao domínio dos depósitos de matérias-primas estratégicas, como petróleo e gás natural.”