domingo, 30 de junho de 2019

REMO, BICAMPEÃO DO PARÁ



Abomino culto à personalidade, é prejudicial tanto a quem o pratica quanto ao objeto.

Porém, não adianta espernear, o trabalho do Sérgio Moro é antológico, inolvidável, insofismável, fabuloso, transcendental, incontestável e sem precedente no mundo todo. É isso que desespera, apavora, dá suadouro, síndrome do pânico, faniquitos e chiliques nos corruptos que – por enquanto – ainda estão fora da cadeia.

Porém, a Operação Lava-jato é um time de futebol, ninguém joga sozinho, ninguém ganha sozinho, os elogios ao Sérgio Moro são extensivos aos demais juízes, procuradores, Polícia Federal, Polícia Militar e Polícia Civil além de todos os demais envolvidos de uma maneira ou de outra. 

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Brasil vs Argentina no Mineirão, presságios agourentos de  Mineirazzo Parte II - O Repeteco.



"Longas temporadas no xilindró

Veja há quanto tempo as figuras mais poderosas detidas pela Operação Lava Jato estão — ou ficaram — atrás das grades

Tão grande quanto o número de desvios identificados no esquema que drenou recursos da Petrobras é a quantidade de poderosos que a operação Lava Jatocolocou atrás das grades em pelo menos sessenta fases e mais de duas centenas de condenações criminais. Até agora, quem ficou mais tempo atrás das grades foi o ex-senador Luiz Argôlo (PTB-DF), posto em liberdade condicional no último dia 17 de abril após mais de quatro anos preso.

Entre os políticos do primeiro escalão, o seleto grupo de quem chefiou algum poder ou comandou algum ministério, quem está há mais tempo preso é o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (MDB), detido desde outubro de 2016, no Complexo Médico Penal de São José dos Pinhais (PR). Ele é seguido pelo ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (MDB), preso quase um mês depois e que já coleciona quase dois séculos de pena de prisão em condenações da Justiça.

O ex-ministro e ex-petista Antônio Palocci amargou 794 dias no cárcere até ser libertado em novembro de 2018 como parte de seu acordo de delação premiada com os procuradores do Ministério Público Federal. Nome mais importante detido pela operação, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva teve nesta semana um habeas corpus negado pelo Supremo Tribunal Federal para deixar a superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde está preso desde 7 de abril de 2017.

Luiz Argôlo, 1.468 dias preso
André Vargas, 1.288 dias preso
Leo Pinheiro, 1.189 dias preso
Gim Argello, 1.159 dias preso
Marcelo Odebrecht, 914 dias preso
José Dirceu, 721 dias preso
Geddel Vieira Lima, 668 dias preso
Aldemir Bendine, 621 dias preso
Luiz Fernando Pezão, 211 dias preso
Delcídio do Amaral, 86 dias preso
Beto Richa, 26 dias preso
Michel Temer, 10 dias preso
Paulo Bernardo, 6 dias preso
Moreira Franco, 4 dias preso
Guido Mantega, 1 dia preso"



(revista Veja)

Luiz Estevão

Depois de três dezenas de recursos, bilionário começa a cumprir a pena graças à decisão do Supremo.

Foram necessários 36 recursos, 17 anos, uma CPI, uma cassação e uma mudança de jurisprudência para finalmente o empresário bilionário Luiz Estevão começar a cumprir, nesta terça-feira (8), o que deve à Justiça. Ele se entregou no início da manhã à Polícia Civil de Brasília.

Principal personagem do desvio nas obras do fórum trabalhista de São Paulo, iniciadas em 1992, Luiz Estevão entrou para a história como o primeiro senador a ser cassado pelos colegas, ainda em 1999.”

(só porque o ex-senador Antônio Carlos Magalhães quis)