terça-feira, 2 de agosto de 2011

O IMPÉRIO TREME

“20/05/2009 - 15:05
O risco do império americano não é mais zero
A SR Rating, uma agência de classificação de risco brasileira, diz que os EUA não são mais nota 10
JOSÉ FUCS
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A iniciativa da SR, por seu caráter inusitado, virou tema de uma reportagem da última edição da Economist, a mais respeitada revista de economia e negócios do mundo. “Questionar a nota máxima preservada por tanto tempo pelos EUA não é tão absurdo agora quanto costumava ser”, diz a reportagem, intitulada “Is America still AAA? Não” (em português mesmo).
...”

“Agência chinesa de avaliação de risco rebaixa crédito dos EUA e do Reino Unido
Durval de Noronha Goyos - 15/06/2011 - 08h00
Como é notório, de uma maneira geral, as agências de avaliação de risco tem uma relação muito próxima com os agentes econômicos que geram as suas receitas e, como decorrência, não tem nenhuma credibilidade. A sua irresponsabilidade no tratamento de avaliações de produtos financeiros que geraram a crise de 2008 foi consagrada no relatório preparado a respeito pelo Congresso dos EUA (Estados Unidos da América) e denunciada mundo afora por observadores isentos..
Hoje, procura-se mundo afora através de iniciativas legislativas balizar o funcionamento de tais instituições, não apenas influenciáveis pelo setor financeiro de uma maneira geral, e seus agentes individuais, em particular, como também por governos hegemônicos e suas máquinas de propaganda institucional. Com tais medidas, procura-se proteger a economia popular e bem assim assegurar a estabilidade financeira mundial.
O relacionamento colegial incestuoso entre tais instituições e os agentes financeiros inidôneos explica porque os créditos dos EUA e do RU (Reino Unido), com perfil macroeconômico semelhante aos de Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda e Itália, não sofreram o mesmo rebaixamento nas avaliações das agências de avaliação de crédito ocidentais.
...”

“Segunda, 01 de Agosto de 2011
EUA atingem endividamento máximo enquanto China reduz exposição em dólares
Durval de Noronha Goyos - 25/05/2011 - 08h00
Beijing – A República Popular da China reduziu o montante de reservas aplicadas em dólares norte-americanos pelo quinto mês consecutivo, segundo as estatísticas de marco, de acordo com informações divulgadas na terceira semana de maio de 2011, pelo Banco do Povo da China, o Banco Central chinês. Assim, a China continua em sua estratégia de diversificação do perfil de aplicações de suas reservas, hoje em valor superior a US$ 3 trilhões.
Essa diversificação começa a adquirir contornos de claro distanciamento, já que hoje apenas US$ 1,145 trilhão estão investidos em moeda americana, pouco mais de um terço do volume total. Até há pouco tempo atrás, esse volume excedia 80 por cento das reservas chinesas.
...”

“Agências de novo entram na linha de tiro
DO "FINANCIAL TIMES"
Os EUA perderam sua classificação de crédito AAA dez dias atrás. Provocado pela elevação enorme no nível da dívida, o rebaixamento foi noticiado, mas não fez manchetes nas primeiras páginas.
A agência que fez o rebaixamento foi a pequena Egan-Jones. Sean Egan, que a fundou em 1995, não está preocupado com a ausência de publicidade. Sua empresa emprega cinco analistas, contra mil no caso da Fitch, Moody's e Standard & Poor's.
A confiabilidade das classificações de crédito e a influência das grandes agências estão novamente suscitando debates em todo o mundo.
...” (FolhaSP, 01/08/11)

Em 2009, a SR Rating, agência brasileira de classificação de risco rebaixou a nota dos EUAlcoolatras de AAA para AA, a qual apesar de ser ainda excelente, não é mais de risco zero. A nota AAA era mantida pelas agências yankies porque elas tem rabo preso com instituições econômicas diretamente interessadas nessas avaliações. Na verdade avaliações de risco sempre foram usadas pelos EUAlcoviteiros como instrumento de dominação econômica sobre o resto do mundo juntamente com outros mecanismos de exploração.
O pacote costurado (remendado) pelos Democratas e Republicanos é um quebra-galho que só empurra com a barriga os problemas para um futuro próximo. Como no cenário republicano ainda não apareceu nem um candidato capaz de fazer frente ao Obama, estão tentando diminuir o tamanho dele para tentar alguma chance nas eleições para presidente. Mas se os eleitores estadunidenses perceberem essa manobra, vai sair pela culatra, porque irão ver que o atual presidente está sendo chantageado para cortar benefícios sociais. Por outro lado ele não conseguiu resolver a herança do Bush, ficando o eleitor na situação do bicho pegar se correr e se ficar, come. Devolver a presidência aos republicanos, responsáveis pela atual situação?
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