domingo, 15 de abril de 2012

ERA UMA VEZ...

Toda vez que eu tento recuperar minha fé, minha crença nos historiadores, eu tenho minha cara quebrada. Fui assistir a uma palestra do Eduardo Bueno, Domingos Meirelles e Jorge Caldeira e em vez de História me deparei com fazedores de “História”. O primeiro não passa de um fofoqueiro da História; o segundo diz ter pesquisado durante 20 anos e publica um livro confessadamente deturpado por especulativas conclusões próprias e o terceiro “esquece” que um modelo econômico que deu certo séculos atrás não serve para os dias de hoje com circunstâncias completamente diferentes. Todos eles deturpam a História para torna-la mais atraente aos olhos do leitor, prestando um desserviço, sob pressão das editoras para vender mais livros. Na verdade estão a serviço das madeireiras e dos fabricantes de papel porque em última análise, o negócio dos jornais, revistas e livreiros, é vender papel.

Partindo do princípio de que quem faz a “História” são os vencedores e quem conta um conto aumenta 1 ponto -- ou diminui à conveniência e interesse --, tem que ler as versões dos vencedores, dos vencidos, dos neutros e de quem mais relatar, verificando os pontos coincidentes e neles acreditar. É o mais perto que se pode chegar da verdadeira História. O resto é ficção.

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Essa nova CPI vai acabar em... cascata.
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