O JC era um caipira do interior da Judéia, um país paupérrimo, desértico, sob o jugo de pesados impostos impostos pelo invasor romano. Ao chegar a idade adulta ficou iluminado (no sentido yankies) e saiu desvairado pela Galiléia, deslumbrado pelos escritos antigos do judaísmo até dar com os costados em Jerusalém, onde entrou montado num jegue (que ainda não tinha aquela "cruz" nas costas) e seguido pela costumeira plebe ignara e rude que costumeiramente vai atrás desse tipo de visionário, agitando palmas arrancadas de palmeiras ao modo de alegoria de mão das escolas de samba, foi um sucesso, seguindo sua lide alucinada anunciando o fim próximo, pregando a salvação, acabou pregado numa cruz.
Toda vez que ele olha lá de cima e vê que todo mundo (menos eu) virou adorador de cruz, ele diz – Aqui que eu volto, ó! não quero ser torturado e morto numa cruz de novo, eles não entenderam nada.
Se um indivíduo “comum” é pedófilo jogam ele na cadeia, porque um padre, bispo ou papa pedófilo não vai pra cadeia?