domingo, 21 de janeiro de 2018

DOMINGAS-FEIRA 240118

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Tudo te atingirá se permitires.
  
Quem me dera olhar, sorrir, caminhar, manter-me sentado à sua maneira, com esse quê de liberdade, de dignidade, de discrição, de ingenuidade, de franqueza e de mistério! Realmente assim só se pode olhar e caminhar quem estiver penetrado no âmago de sua personalidade. Pois então, também eu me empenhava em penetrar no âmago da minha alma.”

 “...nada nesse mundo preocupou-me tanto quanto esse eu, esse mistério de estar vivo, de ser um indivíduo, de achar-me separado e isolado de todos os demais...”

“Para que resulte o possível deve ser tentado o impossível.” 
Hermann Hesse

“Quem é pequeno vê no maior apenas o que um pequeno é capaz de perceber.” 
Hermann Hesse

“Num diálogo entre Buda e Siddharta, Siddharta manifestou seu apreço pela doutrina, e disse que não seria seu discípulo, pois a iluminação não pode ser ensinada por doutrinas, só por vivência, e que Buda não contara como foi sua experiência na hora da iluminação, porque isso era impossível de ser descrito. Portanto, seguiria o seu próprio caminho sem nenhuma doutrina e nenhum mestre, até alcançar seu destino ou morrer. Buda disse que o desígnio de sua doutrina é a redenção do sofrimento, nada mais. Nesse diálogo, há um trecho muito interessante em que Siddharta diz: “... Nós, os samanas, procuramos a redenção do eu, ó Augusto. Ora, seu eu fosse um dos teus discípulos, ó Venerável, poderia acontecer-me... Assim receio... que meu eu só aparentemente, falazmente, obtivesse sossego e redenção, mas na realidade continuasse a viver e a crescer, uma vez que eu teria então a tua doutrina, teria o fato de ser teu adepto, teria meu amor a ti, teria a comunidade dos monges e faria de tudo isso meu eu”. Govinda viu nas palavras de Buda um ideal de vida. Já Siddharta viu em Buda um modelo, um exemplo a ser seguido.” Mas não a realização de uma