quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

NEM VEM QUE Ñ TEM

“09/12/2010 - 07h00
Lula "cacarejou" sobre clima, dizem Estados Unidos
RICARDO MIOTO
SABINE RIGHETTIDE SÃO PAULO
WIKI LEAKS especial
Novos documentos do site WikiLeaks, obtidos pela Folha, mostram críticas dos diplomatas americanos à atitude brasileira nas negociações internacionais do clima.
Os telegramas foram escritos entre 2008 e 2010. Em um deles, o suposto protagonismo brasileiro na cúpula do clima de Copenhague, no final de 2009, é ironizado.
Segundo a diplomata Lisa Kubiske, "Lula cacarejou" suas conquistas ambientais e sua capacidade de costurar um acordo. Para os EUA, o Brasil teria assumido uma imagem exagerada de "herói" e "cavaleiro branco".
Os documentos mostram a estratégia dos EUA para atrair o apoio brasileiro para suas propostas. O país pretendia enfraquecer o Itamaraty em favor do MMA (Ministério do Meio Ambiente).
Isso porque se, por um lado, os diplomatas brasileiros eram contra a ideia de que países em desenvolvimento assumissem metas de redução de emissões de CO2, o MMA defendia que todas as nações dividissem a responsabilidade pelos cortes, ainda que levando em conta as limitações dos mais pobres.
Segundo os papéis, o embaixador do Brasil para o clima, Sergio Serra, teria dito que "quem lidera as negociações é o Itamaraty, e Carlos Minc [então ministro do Meio Ambiente] fala apenas sobre as suas opiniões pessoais".
'PRAGMÁTICO'
Minc, que sucedeu Marina Silva (descrita como "inflexível e absolutista nas questões ambientais"), era visto como pragmático e parceiro-chave dos EUA para defender que países como China e Índia deveriam ter metas.
O embaixador Clifford Sobel fazia, porém, uma crítica a Minc: "Ele tem tendência a dizer o que gostaria que fosse verdade, e não o que de fato ocorreu". Minc teria garantido a Sobel, no começo de 2009, que a posição do Itamaraty não prevaleceria.
Ainda assim, dizia Sobel: "O MMA está muito mais preocupado em resolver a questão. O Itamaraty a vê no contexto maior da política externa e está disposto a fazer menos sacrifícios".
Carlos Minc disse à Folha que de fato havia uma divisão nítida entre seu ministério e o Itamaraty. "O conservadorismo do Itamaraty se alinhava às posições mundialmente mais atrasadas: como quem historicamente poluiu foram os ricos, eles que façam alguma coisa."
Ele diz que os diplomatas queriam afastá-lo da discussão. "Mas revertemos isso."
Ele convenceu Lula e a então ministra Dilma Rousseff e, em novembro de 2009, o Brasil anunciou metas de emissão de CO e incentivou outros países em desenvolvimento a fazerem o mesmo.
Sobel apostava, em abril daquele ano, que o fato de Dilma "aparentar ser amiga e aliada política de Minc" poderia fazer com que ele influenciasse a posição brasileira - os dois atuaram na luta armada contra a ditadura.
Minc não gostou de ser apontado como o homem de confiança dos EUA. "Não tenho nenhuma identidade com os EUA. Tenho posições duríssimas com relação a eles. Defendi posição histórica dos ambientalistas."
Mais informações sobre os papéis podem ser encontradas no site “wikileaks.ch””

E aí Lulha, tu não era "o cara”? Os governantes brézileiros qontinuam sendo "o bocó” para o resto do Mundo.


“São Paulo, quinta-feira, 09 de dezembro de 2010 Folha de S. Paulo MUNDO
Hackers reagem ao cerco a site e atacam empresasSites de Mastercard e Visa, que cancelaram serviço ao WikiLeaks, caem
Operação "Dar o Troco" tem como alvo ainda os procuradores da Suécia que pediram a prisão de Assange e banco suíço
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Um grupo de hackers reagiu ontem ao cerco ao WikiLeaks e a seu fundador, Julian Assange, e atacou os sites de empresas que aderiram à pressão contra o site.
Saíram do ar durante o dia de ontem, entre outras, páginas das empresas de cartões de crédito Mastercard e Visa.
Entre os alvos estiveram ainda a promotoria da Suécia, que pediu a prisão de Assange, um banco suíço que bloqueou as suas contas e, segundo a ABC, a página da ex-candidata à Vice-Presidência dos EUA Sarah Palin, crítica de Assange.
Segundo o "New York Times", a Amazon.com, que deixou de fornecer o servidor do site também foi atacada.
Após sair do ar, a Mastercard, que anteontem havia cancelado os pagamentos ao WikiLeaks, confirmou ao "New York Times" que sua página havia sido derrubada, mas que transações com cartões de crédito não teriam sido prejudicadas.
Mas, a "BBC" divulgou a existência de falhas em sistemas de pagamentos.
No final do dia, depois de uma série de ameaças feitas pelos hackers, a página da Visa também foi tirada do ar.
A Operação Payback ("dar o troco") é liderada pelo grupo de hackers Anonymous, que se autodefine como "pessoas que compartilham ideais" e querem ser uma força ao "bem caótico".”

A Terseira Guerra Mundial ainda nem aqonteseu e já estamos na Qüarta Guerra Mundial que é virtual. Menos mal que ésa não mata ninguém (ainda).

(negritei Anonymous)


Querem dar abilitasão de motorista para os sidadãos de 16 anos, os argumentos podem ser apliqados na redusão de responsabilidade penal para roubos e asasinatos aos 16 anos também.


NEM VEM QUE NÃO TEM (José Orlando)
(gravada pelo inimitável Jackson do Pandeiro)

Num sei quem foi que disse que num sei aonde/
Viu você com num sei quem fazendo num sei o que/
E agora você vem chegando num sei de onde/
Cheia de num sei o que, contando o que lhe convém/
Dizendo que nem conhece esse tal de num sei quem.//
-- Ái!

Nem vem, nem vem que não tem/
Pois eu não sou saco de carga/
Das mentiras de ninguém.//

Nem vem, nem vem que não tem/
Pois eu não sou saco de carga/
Das mentiras de ninguém.//

Vou me mandar, vou deixar você de lado/
Mas você tenha cuidado/
Para não cair no poço/
Vou me arrancar que eu não sou boi de carro/
Pra você botar a canga e se escanchar no meu pescoço.//

Nem vem, nem que não tem/
Pois eu não sou saco de carga/
Pras mentiras de ninguém.//

Nem vem, nem vem que não tem/
Pois eu não sou saco de carga/
Das mentiras de ninguém.
¨