“O Fardo do Homem Branco
O fardo do homem branco, numa visão satírica.
Esta propaganda de sabão usa o tema do "Fardo do Homem Branco" para encorajar pessoas brancas a ensinar noções de higiene a membros de outras raças.” (wikipédia)
"The White Man's Burden" ("O Fardo do Homem Branco") é um poema escrito pelo poeta inglês Rudyard Kipling. Foi publicado originalmente na revista popular McClure's em 1899, com o subtítulo The United States and the Philippine Islands. "The White Man's Burden" foi escrito a respeito da conquista estadunidense das Filipinas e outras ex-colônias espanholas. Embora o poema de Kipling misturasse exortações ao império com ajuizados alertas sobre os custos envolvidos, os imperialistas dos Estados Unidos se fixaram na frase "fardo do homem branco" como uma caracterização para o imperialismo que justificasse a política como um nobre empreendimento”
O fardo do Homem Branco (Rudyard Kipling, 1899)
Tomai o fardo do Homem Branco -/
Envia teus melhores filhos/
Vão, condenem seus filhos ao exílio/
Para servirem aos seus cativos;/
Para esperar, com arreios/
Com agitadores e selváticos/
Seus cativos, servos obstinados,/
Metade demônio, metade criança.//
Tomai o fardo do Homem Branco -/
Continua pacientemente/
Encubra-se o terror ameaçador/
E veja o espetáculo do orgulho;/
Pela fala suave e simples/
Explicando centenas de vezes/
Procura outro lucro/
E outro ganho do trabalho.//
Tomai o fardo do Homem Branco -/
As guerras selvagens pela paz -/
Encha a boca dos Famintos,/
E proclama, das doenças, o cessar;/
E quando seu objetivo estiver perto/
(O fim que todos procuram)/
Olha a indolência e loucura pagã/
Levando sua esperança ao chão.//
Tomai o fardo do Homem Branco -/
Sem a mão-de-ferro dos reis,/
Mas, sim, servir e limpar -/
A história dos comuns./
As portas que não deves entrar/
As estradas que não deves passar/
Vá, construa-as com a sua vida/
E marque-as com a sua morte.//
Tomai o fardo do homem branco -/
E colha sua antiga recompensa -/
A culpa de que farias melhor/
O ódio daqueles que você guarda/
O grito dos reféns que você ouve/
(Ah, devagar!) em direção à luz:/
"Porque nos trouxeste da servidão/
Nossa amada noite no Egito?"//
Tomai o fardo do homem branco -/
Vós, não tenteis impedir -/
Não clamem alto pela Liberdade/
Para esconderem sua fadiga/
Porque tudo que desejem ou sussurrem,/
Porque serão levados ou farão,/
Os povos silenciosos e calados/
Seu Deus e tu, medirão.//
Tomai o fardo do Homem Branco!/
Acabaram-se seus dias de criança/
O louro suave e ofertado/
O louvor fácil e glorioso/
Venha agora, procura sua virilidade/
Através de todos os anos ingratos,/
Frios, afiados com a sabedoria amada/
O julgamento de sua nobreza.
Desfecho da ópera: agora que o terceiro mundo está esboçando resistência e reação, o primeiro mundo está ruindo, não consegue se sustentar com as próprias gordas e flácidas pernas.
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