domingo, 25 de março de 2012

DR. MORTE

Assassinato assistido

“Raul Cutait: Quem decide é o paciente

O cirurgião que operou José Alencar e o ator Gianecchini diz que as decisões na medicina devem obedecer a um novo componente ético — a vontade do doente
...
Até que ponto a vontade do doente deve prevalecer no processo em que o cirurgião avalia o procedimento a seguir?

A vontade do paciente deve ser levada em conta em toda e qualquer circunstância. Essa é uma tendência que começou a se estabelecer nos Estados Unidos há mais de trinta anos. O objetivo inicial era resguardar o médico de processos judiciais posteriores. Mas essa abordagem evoluiu e tornou-se um bem para o paciente e para a própria medicina. Ser honesto sempre foi obrigação de todo profissional sério. Mas respeitar a vontade do paciente é algo relativamente novo na história das ciências médicas. Na minha opinião, a vontade do doente tem de prevalecer, seja qual for a situação. Quem decide é ele”. (Entrevista nas páginas amarelas da Veja).

(Esse cirurgião é a favor da eutanásia e está fazendo apologia, deveria ser preso, eutanásia é crime)


...
“Eles conhecem todos os tratamentos possíveis, em geral, têm acesso aos melhores especialistas e equipamentos, mas não os buscam com tanta intensidade quanto os pacientes a quem precisam oferece-los (Medicina é “indústria” também, tem que faturar, e usa o emocional dos parentes do paciente). Não querem saber de medidas “heróicas” como ressuscitação, entubamento e vida sustentada por aparelhos. Em vez disso, optam por partir suavemente. Antes, mas com mais dignidade. "Claro que os médicos, como todos nós, querem viver. Mas eles sabem o suficiente sobre medicina moderna para conhecer seus limites", explica Murray. "Além disso, profissionais de saúde já viram a que ponto o sofrimento de um moribundo pode chegar. Já ouvi de muitos colegas, nos hospitais, a frase ‘Se um dia eu estiver nessa situação, por favor, me mate’, conta. A realidade é muito diferente, mas Murray acredita que esse fenômeno cruza culturas e influencia também os profissionais do Brasil.” (O assunto é morrer e o nome do cara é Murray).
...
“A nossa relação com a morte é muito mais uma relação de vida do que de morte. Morrer é um direito das pessoas, assim como nascer”, prossegue Cláudia, após sua revelação chocante sobre Alzheimer. Anderson, por sua vez, se recusa a expressar qualquer desejo do tipo. “Não terei mesmo como escolher minha morte, então prefiro optar pelo tipo de vida que quero ter até lá.” (Teorizar é tranqüilo, quero ver para felicidade deles se quando a Morte se apresentar e disser “Oi” se eles não vão implorar por um tubo. Além disso estão enganados, ninguém tem o direito de nascer -- já teve até novela com esse título – porque quem decide se vai nascer alguém são os pais geralmente e quem decide quando vai morrer geralmente são os parentes da “vítima”. Por outro aspecto, meu avô materno numa cama comum de hospital sozinho comigo no quarto me olhando com olhos cansados disse “Estou cansado de viver” e minha mãe, filha dele, anos depois num leito de UTI falou “Eu não quero viver assim”. Apesar disso na minha família já promoveram mais ou menos 1 dezena de eutanásias com o silêncio acordante e cúmplice dos médicos.
Aquele médico sul-africano o Christian Barnard foi pioneiro no transplante de coração, mas quando ele teve problemas cardíacos vê se ele deixou abrirem o peito dele, preferiu morrer. Medicina é isso aí.
Outra ponderação é o fato de por exemplo, muitas pessoas em coma por muito tempo, de repente despertarem como se nada tivesse acontecido com elas. Também tem que ser considerado que a Ciência avança a trem bala e todo mês se descobrem novos procedimentos médicos ou novas drogas que curam antes, doenças incuráveis, portanto vale o ditado “Enquanto há vida há esperança”. E para completar, mais um além disso: esses profissionais salva-vidas juraram envidar esforços até às últimas conseqüências para salvar a vida de seus cuidados e como se não bastasse esse juramento, a maioria deles e delas são cristãos com todas as implicações quando se considera Vida e Morte.
Por essas e por outras é que é difícil chegar a uma conclusão quanto a praticar ou não a eutanásia embora seja considerada crime de assassinato.
Como hei falado anteriormente, diariamente falecem milhares de pessoas nos hospitais do Mundo, causa mortis, eutanásia)
.

(externado desde a "páginas amarelas" citada)
¨