Oh! Não insulteis nunca uma mulher perdida!/ Quem sabe qual o transe em que ela foi vencida?/ Quem sabe se foi longo o seu combate rude,/ Entre as mil privações que assaltam a virtude?/ Se o vento das paixões soprou com violência,/ Quem já viu a mulher, que prendia a inocência/ Nas pequeninas mãos cruzadas sobre o seio,/ Não ir no turbilhão, gritando, com receio?.../ Tal a gota de chuva, - a pérola da rama: -/ Brilha ao passar do vento, oscila e cai na lama!/ A culpa é nossa, é tua, ó rico! é do teu ouro!/ Mas, no lodo é que o mar esconde o seu tesouro.../ Para que o pingo d’água erga-se da poeira,/ Com o vivo esplendor e a limpidez primeira,/ Já que as transformações se operam para melhor,/ Dai-lhe um raio de sol! Dai-lhe um raio de amor!
Victor Hugo.
(trad. Múcio Teixeira)”
Camelô na conversa ele vende algodão por veludo, pra tudo tem uma desculpa de joão-sem-braço.
É o caminho de muitas periguetes.