domingo, 6 de outubro de 2013

SALVE A MULATADA

Por isso que eu gosto do Brasil, aqui, apesar de ter preconceito racial, preconceito social e de sua estratificação, é um amálgama de raças e culturas, caleidoscópio do mundo. Tem uma pintura do Carybé, o argentino mais brasileiro que já teve, que se chama “A mulata grande” e que eu chamo “A mulata quem pariu o Brasil”, é uma pintura simbólica. Não publico porque muita gente vai se escandalizar e traumatizar. Muita gente também, fica abalada quando exposta à sua condição e realidade, se recusa a aceita-la, por isso se assusta.Por isso que eu gosto do Brasil, aqui, apesar de ter preconceito racial, preconceito social e de sua estratificação, é um amálgama de raças e culturas, caleidoscópio do mundo. Tem uma pintura do Carybé, o argentino mais brasileiro que já teve, que se chama “A mulata grande” e que eu chamo “A mulata quem pariu o Brasil”, é uma pintura simbólica. Não publico porque muita gente vai se escandalizar e traumatizar. Muita gente também, fica abalada quando exposta à sua condição e realidade, se recusa a aceita-la, por isso se assusta.

O pessoal costuma achar que a Bahia é o estado mais característico brasileiro, mas o Pará e a Amazônia são muito mais, porque lá teve e tem os índios, os brancos e os negros. Os índios sempre teve são os únicos autênticos pindoramas, os outros são todos invasores, exploradores e explorados que vieram ou foram sequestrados de outras terras. Até o nome que os índios davam para seu habitat é muito bonito: Pindorama: “terra ou lugar das palmeiras", brasil é ridículo, antes "braseiro" que serve pra fazer churrasco. Proponho um projeto de lei para mudar o nome, a bandeira e a letra do hino do nosso país.

E viva Policarpo Quaresma!

“A mulata Grande”, do Caribé.