Ao ver Buda meditando, sentado sob uma árvore, um brâmane ficou fascinado com sua serenidade e autodisciplina.
“Você é Deus?”, perguntou-lhe o monge, ao ver sua concentração transformar-se numa extraordinária paz interior.
“Não”, foi a resposta.
“Apenas descobri um novo potencial na natureza humana, que nos torna capazes de viver em paz e harmonia neste mundo de tantos conflitos e sofrimentos.”
O segredo, disse Buda, era não tanto crer, mas, sobretudo, praticar a meditação com afinco. “Desse modo, cada um atinge o máximo de sua capacidade, ativa partes adormecidas de sua mente, neutraliza o próprio ego e se torna um ser humano plenamente iluminado.”
Por fim, ao despedir-se do sacerdote curioso, Buda disse: “Lembre-se de mim como alguém que despertou”.