segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O FANTASMA DO CORVO


Croqui de Le Corbusier para o Ministério da Educação e Saúde, Rio de Janeiro.


Croqui do Niemeyer (ou Lúcio Costa?)



Há controvérsias, tem quem discorde...


“PORRA PALÁCIO GUSTAVO CAPANEMA!!! PORRA MEC, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E ÇAÚDE!!!
PORRA LÚCIO COSTA!
PORRA JORGE MACHADO MOREIRA!
PORRA ERMANI VASCONCELLOS!
PORRA REIDY!
PORRA CARLOS LEÃO!
PORRA DOUTOR OSCAR!
PORRA, COMO QUE VOCÊS DEIXAM O INFELIZ DO CORBU ASSUMIR A AUTORIA POR CAUSA DE UM CROQUIZINHO NO GUARDANAPO!?!?!?
PORRA CORBU, PIRULÃO, TÁ PIOR QUE A LINA, HEIN??!!!”
(porrarquiteto.arqbacana)

“Em 1929 Le Corbusier visitou o Rio e São Paulo, durante uma viagem à América do Sul iniciada por Buenos Aires. Seus anfitriões sul-americanos foram Victoria Ocampo, escritora argentina de elite (de quem, aliás, partira o convite inicial para a viagem), e Paulo Prado, grande fazendeiro de café e também escritor, além de homem influente na política brasileira. Ele havia patrocinado em 1922 uma Semana de Arte Moderna e se apresentava como uma espécie de mecenas para os animadores da arte de vanguarda em São Paulo.”
(José Carlos Durand)

O Lê Corbusier (Charles-Edouard Jeanneret-Gris) veio aqui ao Brasil pela primeira vez em 1929 e depois em 1936 ensinar a fazer arquitetura moderna, mas os espertalhões daqui ao em vez de aprenderem acharam mais cômodo imitarem, se danaram a copiar e a pintar de branco tudo que o Carlos Eduardo já tinha feito em outros lugares ou desenhado em projetos revolucionários.

““MODERNIDADE QUAE SERA TAMEN*
Carlos Antônio Leite Brandão**
RESUMO
A primeira parte deste artigo analisa algumas obras dos principais autores da arquitetura moderna brasileira, mostrando que ela, desde o início, já é “tardia”, indo além da mera reprodução dos cânones do funcionalismo europeu e norte-americano, providenciando contágios com fontes e tradições locais e/ou heterodoxas e conjugando uma crítica consciente ao próprio modernismo mundial.
...
Entre o advento do período heróico do modernismo brasileiro, a partir dos anos 1920, e o advento do pós-modernismo, digamos a partir dos anos 1960, configura-se o que vem sendo chamado de “modernismo tardio”. O conceito de “modernidade tardia” vem sendo usado para abordar a produção artística e cultural brasileira a partir da década de 1940 e incorpora as manifestações periféricas do modernismo, ou seja, fora do eixo Rio-São Paulo. Seu marco inaugural seria o conjunto arquitetônico da Pampulha, obra de Oscar Niemeyer (1942-1943), não apenas por situar-se fora daquele eixo, mas também por sua linguagem não se enquadrar nos funcionalismos “mecanicista”, “orgânico” e “moral ou técnico” protagonizados, respectivamente, por Le Corbusier, F. L. Wright e Mies van der Rohe. Na Pampulha, arte e tecnologia aliam-se ao Estado para se contraporem ao hábito construtivo, ao conhecimento e ao saber tradicionais vigentes na capital mineira. Sob o patrocínio de JK, a realização da Pampulha lança o hiato entre um impulso modernizante e a tradição passada.”

Eu continuo achando que o Oscar Nimy se “inspirou” nas curvas do Gaudi e depois continuou, junto com o Lúcio Costa, se “inspirando” nos projetos do Lê Corbusier. Além do mais quem começou essa onda modernista atrasada foi o Getúlio Vargas.
¨