sábado, 1 de junho de 2013
SEM ALMA
Quem mantém passarinho preso em gaiola não gosta dele e de ouvi-lo cantar – lamentar , chorar–- é por inveja que o mantém encarcerado, por não poder voar como os pássaros, que tem o céu como limite. Isso é tortura e crueldade. Antigamente no interior do Nordeste furavam os olhos do assum preto para ele lastimar mais de dor e desespero de não poder ver a imensidão do azul e voar. Vivia solto, sem gaiola, como bem cantou o Luiz Gonzaga na música “Assum preto”.