O igarapé é doce, não é salgado como o mar, suas águas podem ser plácidas ou corrediças e buliçosas, não é um espelho, ele fica teu íntimo rapidamente, dá para abraça-lo ao contrário do mar que é tão grande, impessoal. No igarapé as mulheres lavam roupa, pegam água para a boia, dão banho nos curumins, dão banho nelas com uma cuia de cuieira e sabão de feitura caseira, e depois, tão cheirosas sem o cheiro do sabão e só com o cheiro de mulher que há pouco saiu de banhar, se deitam com seu amor numa rede de balançar.
“El arroyo de la sierra, me complace más que el mar”