O PEIXE VOADOR (Florian, 1775-1794)
Certo peixe-voador, queixando-se da sorte,/ Dizia a velha avó:/ “Ora veja só!/ Não sei o que fazer para escapara à morte!/ A águia marinha me intimida e aterra/ Quando eu me elevo no ar./ E o tubarão voraz me move guerra/ Se eu mergulho no mar!”//
E a velha respondeu: “Ah, meu pobre netinho,/ Compreendo tão bem a ameaça que te ronda!/ Quem, neste mundo mesquinho,/ Não é águia voraz ou tubarão daninho,/ Deve seguir um prudente caminho,/ Nadando perto do ar, voando à flor da onda...//
(Tem qoizas que não mudam nunqa)