Ano I, nº 3, outubro de 2002
THELMAN MADEIRA DE SOUZA*
A verdade histórica diz, bem alto, que a Europa civilizou-se às custas dos povos árabes que, na Idade Média, colocaram esse continente em contato com a filosofia grega, a matemática, a astronomia e a medicina. Além disso, forneceram toda uma base técnica, sob a forma de descobertas de instrumentos de precisão, que permitiu a revolução científica do início da Idade Moderna e facilitou, mais tarde, o processo de industrialização, iniciado na Inglaterra, que trouxe aos colonizadores europeus imensas riquezas, mas aos colonizados, entre eles os árabes, apenas, miséria e morte.
Durante séculos, o colonizador inglês dominou os mares e remou absoluto, fazendo da África e da Ásia um campo de experimentação política, ao estimular rivalidades étnicas, massacrar os nativos resistentes, saquear as riquezas locais e redesenhar os mapas desses dois continentes. Com o declínio do domínio inglês, no final do século dezenove, surge, logo, um substituto à altura, o sanguinário e voraz imperialismo norte- americano, que estabelece bases militares importantes, que vão do norte da África até o Oriente Médio, controlando pela força bélica todo o petróleo dos países muçulmanos.
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http://anovademocracia.com.br/no-3/1356-o-holocausto-palestino
“Nós e o infindável holocausto palestino
por Roberto Amaral — publicado 08/08/2014 11h09, última modificação 12/08/2014 17h04
A humanidade somos nós, uma singularidade que não anula as responsabilidades individuais
O objeto da agressão continuada de Israel a Gaza (as tréguas e os períodos de não ofensiva militar são espaços irrelevantes numa já longa história de assassinatos coletivos) não é o Hamas, que entra na história como Pilatos no Credo. O alvo inegável da matança é o povo palestino, assassinado friamente, covardemente, em um confronto bestial que opõe um dos mais poderosos exércitos do mundo a uma população desarmada, ou "armada" de pedras e puro desespero.
E fica para estudo de quem ainda se interessar por um povo que a civilização ocidental e cristã considera "de segunda classe", e como de segunda classe o trata, o significado de abalo psicológico, de trauma e destruição emocional de gerações e gerações de crianças criadas sob o medo e o terror, sob a incerteza do amanhã no qual não podem acreditar, convivendo com o assassinato de parentes e amigos, de pais e irmãos, e a destruição de suas casas, escolas, hospitais, e de sua gente.
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http://www.cartacapital.com.br/internacional/nos-e-o-infindavel-holocausto-palestino-5941.html
Jaguatirica ou gato maracajá. Onça-tigre.