“Na opinião do historiador contemporâneo, Amin Maalouf, de cuja obra "As Cruzadas vistas pelos árabes" são retiradas a maior das citações acima, os ocidentais tinham instituições estáveis e reconhecidas por todos, já entre os governantes muçulmanos prevalecia a vontade absoluta do soberano.”
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Os 2 lados das Cruzadas
Há quase mil anos, o Ocidente trombou com o Oriente. O mundo cristão invadiu o mundo muçulmano e deu origem a 200 anos de guerra. Só dá para entender essa história se conhecermos os dois lados dela
por Rodrigo Cavalcante
Cruzada
No mundo pós-11 de setembro, a simples menção dessa palavra causa polêmica. Após o ataque às torres gêmeas, o presidente George W. Bush teve de pedir desculpas por usar o termo “cruzada” para nomear sua guerra contra o terrorismo. Osama bin Laden aproveitou a gafe. Em seu pronunciamento, o terrorista classificou a guerra no Afeganistão de “cruzada religiosa contra os muçulmanos”. A palavra ressuscitava dos livros de história. Só faltava Hollywood se interessar pelo assunto. Não deu outra.
O enredo do filme Cruzadas, de Ridley Scott, que está chegando aos cinemas, gira em torno de um ferreiro que se torna cruzado. Em tempos de Guerra no Iraque, nada mais natural que um filme com tema tão espinhoso despertasse protestos antes mesmo do lançamento. Em agosto de 2004, o jornal The New York Times entregou o roteiro de Cruzadas para teólogos cristãos e islâmicos. Os cristãos não viram problema, mas os muçulmanos acusaram o filme de estar cheio de erros.
Afinal, o que foram as cruzadas? Um ato de fé e heroísmo? Um massacre covarde? “Não faz sentido buscar hoje bandidos e mocinhos”, diz o holandês Peter Demant, historiador da USP. “As batalhas tiveram significados diferentes para o Ocidente e o Oriente”. Existem, portanto, duas histórias das Cruzadas. Nada melhor do que narrar essa história dos dois pontos de vista. Como você poderá constatar nos dois textos que correm nas páginas seguintes, as versões não se contradizem. São olhares diferentes que ajudam a entender por que, nove séculos depois, o assunto continua fascinando – e causando polêmica – nos dois lados do mundo.
O exército de Cristo
No dia 27 de novembro de 1095, o papa Urbano II fez um comício ao ar livre nas cercanias da cidade de Clermont, na França. Na audiência, além de muitos bispos, havia nobres e cavaleiros. Depois desse sermão, o mundo nunca mais seria o mesmo.No discurso, o papa tentou convencer os espectadores a embarcar numa missão que parecia impossível: cruzar 3 mil quilômetros até a cidade santa de Jerusalém e expulsar os muçulmanos, que dominavam o lugar desde 638. Segundo os historiadores, Urbano II deve ter usado uma linguagem vibrante e provavelmente falou dos horrores que os peregrinos cristãos à Terra Santa estavam vivendo. Do alto de sua autoridade divina de substituto de São Pedro na Igreja, o papa prometeu: quem lutasse contra os infiéis ganharia perdão de todos os pecados e lugar garantido no paraíso. Um prêmio tentador no imaginário do homem cristão medieval, sempre atormentado pela ameaça de queimar no inferno.
A reação da multidão foi imediata. Gritos de “Essa é a vontade de Deus” começaram a ecoar. A pregação mal havia terminado e o bispo Ademar de Monteil, num gesto provavelmente ensaiado, ajoelhou-se diante do papa e “tomou a cruz”, ritual de alistamento em que o voluntário recebia uma cruz de pano que deveria ser costurada na altura do ombro do uniforme de batalha. Ademar embarcaria na primeira cruzada. Dali em diante, aquela cruz passaria a identificar os “soldados de Cristo”, ou, simplesmente, “cruzados”.
Segundo os historiadores, a intenção do papa era convocar apenas cavaleiros bem preparados. Mas seu discurso empolgou especialmente os camponeses pobres que tinham pouco a perder. As cruzadas terminariam entrando para a história como o maior movimento populacional da Idade Média, redefinindo para sempre o mapa do mundo.
A ameaça do Islã
No século 11, não havia dúvidas: o Islã era a religião mais forte do planeta. Em menos de cinco séculos, desde a morte de Maomé, em 632, a palavra de Alá tinha conquistado a Península Arábica, o norte da África, a Ásia Central, Espanha, Portugal, grande parte da Índia e até um pedacinho da China.
Não era uma hegemonia apenas religiosa. Os muçulmanos superavam os cristãos em ramos como a matemática, a astronomia, a medicina e a química. Não havia cidade européia que se comparasse aos centros islâmicos. O Cairo sozinho abrigava tanta gente quanto Paris, Veneza e Florença juntas, as três maiores cidades cristãs da época.
Foi quando chegou ao papa um pedido de ajuda do Império Cristão Bizantino. A sede do império, Constantinopla (atual Istambul, capital da Turquia), era o maior centro do cristianismo naquela parte do mundo. Os bizantinos estavam preocupados com a presença nas suas fronteiras dos muçulmanos, naquela época governados por uma agressiva monarquia de etnia turca, os seljúcidas. Originados de uma tribo de saqueadores nômades das estepes da Ásia Central, os seljúcidas haviam conquistado os territórios do califado de Bagdá no século 10 e, após se converterem ao islamismo, tornaram-se a maior força muçulmana. E eles queriam mais. Já tinham tomado a cidade bizantina de Nicéia e estavam a menos de 160 quilômetros de Constantinopla, o equivalente a três dias a cavalo.
Naquele momento, não restava alternativa ao imperador bizantino Aleixo Comenos a não ser apelar para seus confrades europeus. Só que, quando o imperador avistou a primeira leva de combatentes cristãos, teve motivos de sobra para se preocupar.
Cruzada Popular
Se é verdade que a intenção do papa era enviar um exército forte e organizado, formado pela elite dos cavaleiros, ele se frustrou um pouquinho. Uma série de pregadores populares começaram a incitar o povão a atacar os “infiéis”. A promessa de remissão dos pecados, aliada à chance de pilhar tesouros lendários, era bem atraente. Velhos, mulheres e crianças resolveram se lançar na aventura.
O primeiro desses exércitos foi liderado por um pregador conhecido como Pedro, o Eremita. Já no caminho, seus seguidores criaram tumultos, massacrando comunidades judaicas em cidades como Trier e Colônia, na atual Alemanha. “As cruzadas fugiram do controle”, diz a professora Leila Rodrigues da Silva, professora de História Medieval da UFRJ. “É provável que muitas dessas pessoas nem soubessem diferenciar um judeu de um muçulmano.”
Ainda assim, o imperador bizantino recebeu os seguidores do Eremita em Constantinopla. Prudentemente, Aleixo aconselhou o grupo a aguardar a chegada de tropas mais bem equipadas. Mas a turba começou a saquear a cidade e foi obrigada a se alojar fora de Constantinopla, perto da fronteira muçulmana. Até que, em agosto de 1096, o bando inquieto cansou-se de esperar e partiu para a ofensiva. Foi massacrado.
Somente dois meses após essa “cruzada popular” começaram a chegar a Constantinopla os primeiros exércitos liderados por nobres. Esses homens estavam interessados em mais do que um lugarzinho no céu. “Nessa época, a Europa vivia um boom populacional e a pressão pela posse de terras era muito grande”, diz a historiadora da Idade Média Fátima Fernandes, da UFPR. “Os filhos de nobres que não eram primogênitos só podiam enriquecer por meio de um bom casamento, algo cada vez mais difícil. As cruzadas abriram uma esperança para eles”, diz ela.
Até que foi fácil
O primeiro líder nobre a chegar a Constantinopla, em dezembro de 1096, foi o conde Hugo de Vermandois, primo do rei da França, que veio pelo mar com seus cavaleiros e soldados. Logo depois, vindo pela mesma rota, aportou o duque da Baixa-Lorena, Godofredo de Bouillon, acompanhado de irmãos e primos. Para financiar sua participação na cruzada, Godofredo vendera seu castelo – o que prova que não pretendia voltar para casa.
Em abril de 1097, cerca de 40 mil homens atravessaram o estreito de Bósforo (que separa a Europa da Ásia) sem encontrar resistência. O governante muçulmano, o sultão turco Kilij Arslan, iludido pela facilidade com que havia derrotado os pobres cruzados do Eremita, estava mais preocupado com disputas internas com vizinhos muçulmanos do que com a chegada de um novo contingente de cristãos. Como o sultão iria perceber apenas tarde demais, esse seria o maior erro de sua vida.
Dessa vez, bem equipados com escudos, armaduras e cavalaria, os cruzados cercaram e tomaram Nicéia, devolvendo-a aos bizantinos. Em outubro de 1097, eles chegaram a Antióquia, conquistando aquela que havia sido uma das principais cidades do Império Romano. Seis meses depois, os cristãos partiram em direção a Jerusalém. A essa altura, restavam 13 mil homens, um terço do contingente inicial. Após um mês de cerco, em 13 de julho de 1099, os cruzados conseguiram finalmente entrar na cidade santa. No dia 15 venceram as últimas resistências.
Para a maioria deles, a conquista fora um milagre. Menos de quatro anos após a pregação em Clermont, os cristãos vitoriosos saíam em procissão para o Santuário do Santo Sepulcro, onde Cristo teria ressuscitado. O papa Urbano II morreu duas semanas depois, sem ter recebido a boa notícia da vitória. Mas ele também foi poupado das más notícias que chegariam depois.
Derrota após derrota
Foram criados quatro Estados cristãos nos territórios conquistados. Ao sul, o mais importante, o Reino de Jerusalém, governado por Godofredo de Bouillon. Um pouco acima estavam o Estado de Trípoli, o Principado de Antióquia e o Condado de Edessa. Os chefes desses Estados logo perceberam que a permanência lá não seria fácil.
Os governantes cristãos logo perderam o apoio dos bizantinos, porque se recusavam a reconhecer a soberania do Império na região e não haviam demonstrado nenhum escrúpulo em substituir os patriarcas da Igreja Ortodoxa Bizantina por bispos oriundos da Igreja Católica Romana. Para piorar, não havia soldados suficientes para a formação de grandes exércitos. Logo após a conquista de Jerusalém, milhares de cavaleiros regressaram à Europa.
Em 1144, a perda de Edessa para os muçulmanos foi a primeira prova da vulnerabilidade cristã. Com o objetivo de recuperar o território perdido, o papa Eugênio III lançou uma segunda cruzada em 1145, liderada por Luís VII, rei da França. Foi um fracasso. O filme que está chegando aos cinemas retrata as cruzadas a partir desse período.
Mas o pior estava por vir. Em 1187, sob a liderança de Saladino – o sultão que unificou os muçulmanos e até hoje é venerado por seguidores do Islã no mundo inteiro –, os muçulmanos reconquistaram o Reino de Jerusalém. Era o começo do fim.
A perda de Jerusalém foi um choque para a Europa cristã, apesar de Saladino ter permitido peregrinações ao Santo Sepulcro. Dali em diante, houve pelo menos mais quatro grandes cruzadas em direção à Terra Santa e os cristãos colecionaram derrotas e vexames. Um dos piores foi o de 1204, quando uma cruzada acabou atacando e saqueando a cidade cristã de Constantinopla, deixando cicatrizes profundas na relação entre os cristãos do Oriente e do Ocidente. Em 1212, organizou-se uma cruzada formada por adolescentes, a “Cruzada das Crianças”. Seus participantes, na maioria, terminaram mortos ou vendidos como escravos.
A herança cruzada
Mas, afinal, qual foi a herança das cruzadas para o Ocidente?
Segundo os historiadores, elas deixaram diversas marcas negativas, como a separação da Igreja do Ocidente e do Oriente e um rastro de violência que fez aumentar a desconfiança entre cristãos e muçulmanos nos anos seguintes.
Em compensação, é inegável que a Europa, apesar de não ter conquistado seus objetivos, saiu fortalecida. As cruzadas reforçaram a autoridade dos reis, abrindo caminho para a criação dos Estados Nacionais. Elas também impulsionaram o comércio com o Oriente, enriquecendo as cidades italianas que iriam ter papel fundamental na sofisticação das transações financeiras até resultar na criação do sistema bancário. Além disso, reforçaram a identidade cristã no Ocidente. E paradoxalmente, apresentaram os costumes orientais aos ocidentais, dos tapetes às especiarias. Essas novidades gerariam curiosidade na Europa, o que impulsionaria a busca por outras terras. Como o Brasil.
Mas isso tudo é só metade da história. Volte à página 54 para conhecer o lado menos conhecido das cruzadas.
A invasão bárbara
Foi um dia de terror. Em 15 de julho de 1099, milhares de guerreiros loiros entraram em Jerusalém matando adultos, velhos e crianças, estuprando as mulheres e saqueando mesquitas e casas. As ruas se transformaram numa imensa poça de sangue. Os poucos sobreviventes tiveram de enterrar os parentes rapidamente antes que eles próprios fossem presos e vendidos como escravos. Dois dias depois, não havia sequer um muçulmano em Jerusalém. Tampouco havia judeus. Nas primeiras horas da batalha, muitos deles participaram da defesa do seu bairro, a Juderia. Mas, quando os cavaleiros invadiram as ruas, os judeus entraram em pânico. A comunidade inteira, repetindo um gesto ancestral, reuniu-se na sinagoga para orar. Os invasores bloquearam as saídas, jogaram lenha e atearam fogo à sinagoga. Os judeus que não morreram queimados foram assassinados na rua.
A cena é narrada em As Cruzadas Vistas pelos Árabes, do libanês radicado na França Amin Maalouf. Seu livro é uma tentativa de contar as cruzadas do ponto de vista de quem estava do lado de lá. Para os cronistas muçulmanos, na verdade, não existiram cruzadas. As investidas cristãs em seus territórios ficariam conhecidas como as invasões dos francos (porque a maioria dos cruzados falava o francês), um período de terror e brutalidade na história do Islã.
Lá vêm eles
A primeira investida dos francos, ocorrida em 1096, três anos antes do terrível ataque a Jerusalém, não chegou a assustar o sultão turco Kilij Arslan, que comandava os territórios do atual Afeganistão até o que viria a se chamar, séculos depois, de Turquia. Liderado por um tal de Pedro, o Eremita, o grupo que se aproximava de Constantinopla com a ameaça de exterminar todos os muçulmanos da região mais parecia um bando de mendigos maltrapilhos. Entre os guerreiros, havia uma multidão de mulheres, velhos e crianças – um inimigo muito menos ameaçador do que os cavaleiros mercenários que o sultão estava acostumado a enfrentar.
Durante um mês, mais ou menos, tudo o que os cavaleiros turcos fizeram foi observar a movimentação dos invasores, que se ocupavam apenas de saquear as regiões próximas do acampamento onde foram alojados. Quando parte dos europeus resolveu partir em direção às muralhas de Nicéia, cidade dominada pelos muçulmanos, uma primeira patrulha de soldados do sultão foi enviada, sem sucesso, para barrá-los. Animado pela primeira vitória, o exército do Eremita continuou o ataque a Nicéia, tomou uma fortaleza da região e comemorou se embriagando, sem saber que estava caindo numa emboscada. O sultão mandou seus cavaleiros cercarem a fortaleza e cortarem os canais que levavam àgua aos invasores. Foi só esperar que a sede se encarregasse de aniquilá-los e derrotá-los, o que levou cerca de uma semana.
Quanto ao restante dos cruzados maltrapilhos, foi ainda mais fácil exterminá-los. Tão logo os francos tentaram uma ofensiva, marchando lentamente e levantando uma nuvem de poeira, foram recebidos por um ataque de flechas. A maioria morreu ali mesmo, já que não dispunha de nenhuma proteção. Os que sobreviveram fugiram em pânico. O sultão, que havia ouvido histórias temíveis sobre os francos, respirou aliviado. Mal imaginava ele que aquela era apenas a primeira invasão e que cavaleiros bem mais preparados ainda estavam por vir.
Ataque surpresa
Em meados de 1097, um ano depois da vitória sobre os homens do Eremita, os muçulmanos não estavam lá muito preocupados com a notícia da chegada de novos invasores. Mas a segunda leva de cavaleiros francos que marchava em direção aos seus territórios em nada se parecia com aqueles maltrapilhos ingênuos e despreparados. Bem protegidos com armaduras e escudos, os cavaleiros que agora chegavam não seriam presa fácil para as flechas lançadas pelos arqueiros turcos. Quando os muçulmanos se deram conta dessa diferença, já era tarde demais.
Em poucos dias, os cruzados invadiram a cidade de Nicéia e continuaram marchando como um verdadeiro furacão. Os exércitos turcos mal acabavam de lutar contra uma leva de invasores e, pronto, chegava um novo contingente ainda mais numeroso. Em pânico, a população de cidades como Antióquia avistava desesperada a chegada daqueles cavaleiros. Não havia nada a fazer. Alguns muçulmanos acreditavam até que se tratava do fim do mundo. Relatos do período diziam que o final dos tempos seria precedido pelo nascer de um gigantesco sol negro, vindo do Oeste, acompanhado de hordas de bárbaros. Se o sol negro ainda não havia aparecido, os bárbaros, ao menos, já davam as caras.
A nova ofensiva, que culminou com a brutal invasão de Jerusalém, em julho de 1099, alteraria para sempre a visão que o Oriente tinha do Ocidente. Os saques, estupros e assassinatos de crianças não eram nada condizentes com o tratamento que os próprios mulçumanos sempre deram aos cristãos e judeus que viviam em seus territórios. Quando eles chegaram a Jerusalém, no século 7, fizeram questão de preservar as igrejas cristãs e sinagogas judaicas. O acordo era claro: desde que esses povos não insultassem o profeta e não deixassem de pagar seus impostos, eles sempre teriam a liberdade para viver de acordo com suas crenças e suas próprias leis. Os poucos casos de governos hostis aos judeus e cristãos não passavam de exceções em longos períodos de convivência pacífica.
Com a queda de Jerusalém e a derrota para os francos, os mulçumanos aprenderam uma difícil lição: enquanto estivessem desunidos, o futuro do Islã estaria comprometido. Para que essa união fosse possível, contudo, seria necessário o surgimento de um líder respeitado pela maioria dos muçulmanos. Ele apareceu quase um século depois.
A reação islâmica
O homem que se transformaria no herói da reação muçulmana era um soldado curdo chamado Salah al-Din, conhecido no Ocidente como Saladino. Até hoje seu nome é venerado como símbolo da resistência contra o Ocidente – o próprio Saddam Hussein, conhecido pelas atrocidades cometidas contra os curdos de seu país, citou várias vezes o nome de Saladino aos iraquianos nos dias que antecederam a invasão americana.
Décadas após a fundação dos reinos cristãos no Oriente, os muçulmanos ainda não haviam conseguido retomar a maioria dos territórios perdidos. As disputas entre os diversos califas e sultões tampouco ajudavam na reconquista. Em 1174, ao tornar-se o soberano mais importante do mundo muçulmano, Saladino já pensava em como unir os estados islâmicos para uma contra-ofensiva.
A chave do sucesso de Saladino era um misto de profunda convicção religiosa e pragmatismo militar. Para derrotar os cruzados, ele pregava a união de todos os muçulmanos em torno da jihad, a guerra santa do Islã. Relatos contam que ele costumava reclamar que os muçulmanos não lutavam com o mesmo fervor dos cristãos. Após organizar os exércitos e treinar novas técnicas de combate, ele conseguiria o que muitos consideravam impossível: em 1187, reconquistou a cidade sagrada de Jerusalém, que havia 88 anos estava nas mãos dos cristãos. Após entrarem na cidade, muitos muçulmanos quiseram destruir a Igreja do Santo Sepulcro e matar todos os cristãos por vingança pelas atrocidades cometidas na invasão dos cruzados. Saladino, porém, fez questão de conter os ânimos dos seus soldados, preservando tanto a igreja quanto a vida dos cristãos.
Como já era esperado, a queda de Jerusalém foi um choque para o Ocidente. A cada derrota no front cristão, novas cruzadas eram enviadas ao Oriente, arrastando a batalha por décadas. O último bastião cristão na região só seria derrubado mais de um século após a tomada de Jerusalém por Saladino. O capítulo das cruzadas medievais terminaria apenas em 1291, quando os muçulmanos expulsaram os cristãos do Reino do Acre, ao norte de Jerusalém.
O legado da briga
Durante muito tempo, uma pergunta intrigou historiadores tanto do Ocidente quanto do Oriente: se os muçulmanos saíram vitoriosos das cruzadas, por que os estados islâmicos terminaram sendo ofuscados, no séculos seguintes, pela ascensão de potências européias?
Segundo a maioria dos pesquisadores, a ascensão européia tem menos ligação com as cruzadas e mais a ver com a debilidade dos governos muçulmanos da época. Essa fraqueza estava ligada a vários fatores, entre eles a falta de identidade árabe (desde o século 9, a maioria dos dirigentes muçulmanos era estrangeira, como os turcos seljúcidas) e a incapacidade de criar instituições estáveis – como os Estados em formação na Europa Ocidental.
O fato é que as cruzadas foram um marco nas relações entre ocidentais e orientais. Naquele momento, os “invasores bárbaros” eram os ocidentais cristãos e a grande potência era a muçulmana. Sobrou daquela guerra um ressentimento amargo, que extravasa de tempos em tempos, como tem acontecido com freqüência desde o ataque terrorista de 2001. Não são poucos os muçulmanos que atribuem o atraso econômico de seus países àquela agressão quase um milênio atrás – e que querem vingança por isso.
A vitória contra os francos e a ascensão de Saladino reforçaram no imaginário muçulmano a idéia de que é possível vencer o inimigo com altivez e senso de justiça. Além disso, as lutas contra os francos ensinaram também que os muçulmanos são mais fortes quando estão unidos – tese que até hoje permanece como uma utopia no Oriente. Mas até que ponto as cruzadas devem ser lembradas em tempos de guerra no Iraque?
“Não há por que ficar buscando na história motivos para reacender animosidades entre os dois povos”, diz o historiador Demant. “As cruzadas marcaram a história por apenas dois séculos. Já a convivência pacífica entre cristãos e muçulmanos sobrevive há mais de mil anos”.
Vai qontar ésa novidade prus palestinos...
O ódio que provoqou tanta selvajeria foi antes da primeira Cruzada porque turqos invadiram e xasinaram populasões de sidades qristãs. Turqos, não árabes. Nada qontra os turcos, iso é "apenas" História. E para as ordas européias, esqapou de europeu é musumano.
Nas primeiras Cruzadas as sidades musumanas lutavam sozinhas porque avia muinta rivalidade entre elas, os árabes só qonseguiram retomar Jerusalém depois que o Saladinha (de alface) os uniu (alface? olha aí uma palavra árabe). E parte da "qupa" désa união foram os próprios qruzados que ataqaram a sidade de Damasco que era alinhada qom os osidentais.
Ouve interese eqonômiqo também das sidades estado riqas qomo Veneza interesada em asumir o qomérsio em zonas do Mediterrâneo dominadas pelos musumanos, por isso ésas sidades osidentais deram apoio e ajudaram, por exemplo, no transporte das tropas cruzadas.
E xêga de Cruzadas!
quinta-feira, 29 de julho de 2010
CRUZADAS, O TERROR SAQRO
“Os canibais de Maara.
‘Eu não sei se o domicílio onde nasci se trata de um pasto de bestas selvagens ou de minha casa!’
Esse grito de aflição de um poeta de Maara não é um simples recurso retórico. Temos infelizmente que tomar suas palavras ao pé da letra e perguntar-nos com ele: o que aconteceu de tão monstruoso na cidade síria de Maara no final do ano 1098?
Até a chegada dos franj (os árabes chamavam os cruzados de franj, provavelmente um termo vindo de franc — francos, franceses), os habitantes viviam pacificamente ao abrigo de sua muralha. Os vinhedos, os campos de oliveiras e pés de figos forneciam-lhes uma modesta prosperidade. O orgulho de Maara era ser berço de uma das maiores figuras da literatura árabe, Abul-Ala al Maari, morto em 1057. Esse poeta cego, livre-pensador, ousara atacar os costumes da época. Era preciso audácia para escrever:
‘Os habitantes da terra dividem-se em dois grupos,
Os que têm um cérebro, mas não possuem religião,
E aqueles que têm religião, mas não têm cérebro.’
Quarenta anos após sua morte, um fanatismo vindo de longe viria, aparentemente, dar razão ao poeta de Maara. Nos primeiros meses de 1098, os habitantes da cidade acompanharam com preocupação a batalha de Antioquia, a três dias dali. Após a vitória dos franj, estes vieram saquear alguns vilarejos vizinhos e Maara fora poupada. Mas algumas famílias preferiram fugir para lugares mais seguros.
Seus temores foram justificados quando, no final de novembro, milhares de guerreiros francos cercaram a cidade. A maioria dos habitantes não teve escapatória. Maara não possuía exército, tinha apenas uma milícia urbana à qual se juntaram centenas de jovens sem experiência militar. Por duas semanas resistiram corajosamente aos temíveis cavaleiros, chegando a jogar sobre eles colméias cheias de abelhas.
Até que chega a noite de 11 de dezembro. Os franj ainda não ousaram penetrar na cidade. Os notáveis de Maara entram em contato com Bohémond e o chefe franco promete garantias se cessarem o combate. Agarram-se à palavra dada. Na alvorada, chegam os franj. É uma carnificina. Durante três dias matam mais de 100 mil pessoas pela espada e fazem muitos prisioneiros.
Adultos fervidos, crianças assadas.
Os números do cronista Ibn al-Athir são fantasiosos, pois a população de Maara era provavelmente inferior a 10 mil habitantes. Mas o horror está menos presente no número de vítimas do que no destino inimaginável que lhes foi reservado. ‘Em Maara os nossos faziam ferver os pagãos adultos em caldeiras, fincavam as crianças em espetos e as devoravam grelhadas’, confessou o cronista franco Raoul de Caen. Até o fim de suas vidas os árabes das redondezas se lembrarão do que viram e ouviram. A lembrança dessas atrocidades fixará nos espíritos uma imagem dos franj difícil de ser apagada.
Jamais os turcos esquecerão o canibalismo dos ocidentais. Em toda a sua literatura épica, os franj serão invariavelmente descritos como antropófagos.Será injusta essa visão? Terão os invasores devorado os habitantes de Maara com o único objetivo de sobreviver? Seus chefes dirão ao papa: "Uma fome terrível assolou o exército de Maara e o colocou na cruel necessidade de se alimentar dos cadáveres dos sarracenos." Mas essa explicação parece um pouco fácil. Pois os habitantes da região assistem, naquele inverno, a comportamentos que a fome não pode explicar. Vêem bandos de franj fanatizados, os tafurs, clamando alto que querem devorar a carne dos sarracenos e que se reúnem à noite, ao redor do fogo, para devorar suas presas.
Canibais por necessidade? Os testemunhos são acusadores. Uma frase do cronista Albert de Aix, que esteve na batalha de Maara, permanece inigualável em horror: ‘Aos nossos não repugnava comer não só a carne dos turcos e dos sarracenos mortos como também a carne dos cães!’
- - - .”
[As Cruzadas Vistas Pelos Árabes (trad: Rosana Bond)]
‘Eu não sei se o domicílio onde nasci se trata de um pasto de bestas selvagens ou de minha casa!’
Esse grito de aflição de um poeta de Maara não é um simples recurso retórico. Temos infelizmente que tomar suas palavras ao pé da letra e perguntar-nos com ele: o que aconteceu de tão monstruoso na cidade síria de Maara no final do ano 1098?
Até a chegada dos franj (os árabes chamavam os cruzados de franj, provavelmente um termo vindo de franc — francos, franceses), os habitantes viviam pacificamente ao abrigo de sua muralha. Os vinhedos, os campos de oliveiras e pés de figos forneciam-lhes uma modesta prosperidade. O orgulho de Maara era ser berço de uma das maiores figuras da literatura árabe, Abul-Ala al Maari, morto em 1057. Esse poeta cego, livre-pensador, ousara atacar os costumes da época. Era preciso audácia para escrever:
‘Os habitantes da terra dividem-se em dois grupos,
Os que têm um cérebro, mas não possuem religião,
E aqueles que têm religião, mas não têm cérebro.’
Quarenta anos após sua morte, um fanatismo vindo de longe viria, aparentemente, dar razão ao poeta de Maara. Nos primeiros meses de 1098, os habitantes da cidade acompanharam com preocupação a batalha de Antioquia, a três dias dali. Após a vitória dos franj, estes vieram saquear alguns vilarejos vizinhos e Maara fora poupada. Mas algumas famílias preferiram fugir para lugares mais seguros.
Seus temores foram justificados quando, no final de novembro, milhares de guerreiros francos cercaram a cidade. A maioria dos habitantes não teve escapatória. Maara não possuía exército, tinha apenas uma milícia urbana à qual se juntaram centenas de jovens sem experiência militar. Por duas semanas resistiram corajosamente aos temíveis cavaleiros, chegando a jogar sobre eles colméias cheias de abelhas.
Até que chega a noite de 11 de dezembro. Os franj ainda não ousaram penetrar na cidade. Os notáveis de Maara entram em contato com Bohémond e o chefe franco promete garantias se cessarem o combate. Agarram-se à palavra dada. Na alvorada, chegam os franj. É uma carnificina. Durante três dias matam mais de 100 mil pessoas pela espada e fazem muitos prisioneiros.
Adultos fervidos, crianças assadas.
Os números do cronista Ibn al-Athir são fantasiosos, pois a população de Maara era provavelmente inferior a 10 mil habitantes. Mas o horror está menos presente no número de vítimas do que no destino inimaginável que lhes foi reservado. ‘Em Maara os nossos faziam ferver os pagãos adultos em caldeiras, fincavam as crianças em espetos e as devoravam grelhadas’, confessou o cronista franco Raoul de Caen. Até o fim de suas vidas os árabes das redondezas se lembrarão do que viram e ouviram. A lembrança dessas atrocidades fixará nos espíritos uma imagem dos franj difícil de ser apagada.
Jamais os turcos esquecerão o canibalismo dos ocidentais. Em toda a sua literatura épica, os franj serão invariavelmente descritos como antropófagos.Será injusta essa visão? Terão os invasores devorado os habitantes de Maara com o único objetivo de sobreviver? Seus chefes dirão ao papa: "Uma fome terrível assolou o exército de Maara e o colocou na cruel necessidade de se alimentar dos cadáveres dos sarracenos." Mas essa explicação parece um pouco fácil. Pois os habitantes da região assistem, naquele inverno, a comportamentos que a fome não pode explicar. Vêem bandos de franj fanatizados, os tafurs, clamando alto que querem devorar a carne dos sarracenos e que se reúnem à noite, ao redor do fogo, para devorar suas presas.
Canibais por necessidade? Os testemunhos são acusadores. Uma frase do cronista Albert de Aix, que esteve na batalha de Maara, permanece inigualável em horror: ‘Aos nossos não repugnava comer não só a carne dos turcos e dos sarracenos mortos como também a carne dos cães!’
- - - .”
[As Cruzadas Vistas Pelos Árabes (trad: Rosana Bond)]
quarta-feira, 28 de julho de 2010
FINALMENTE!
Qüando o qritiqado aserta, tem que elojiar. Greenpeace protestando qontra a Bi-Pi. Mas nem asim êles vão ver a qôr do meu dinheiro. Ha-há!, não vão mesmo.
MAIS CRUZADAS
“As Cruzadas Vistas Pelos Arabes, de Amin Maalouf.
'Invasores, atrasados, desconhecedores das regras elementares de ética social' - era assim que os mulçumanos viam os cruzados - europeus cristãos que invadiam suas terras na tentativa de reconquistar Jerusalém, a 'Cidade Santa'. Das primeiras invasões, no século XI, até a derrocada final dos cruzados no século XIII, Amin Maalouf constrói aqui uma narrativa inversa às correntes entre nós, ocidentais. Em um livro que nunca deixa de ser épico e emocionante, ele percorre a longa galeria de personagens históricos que participaram da 'Guerra Santa', bem como relata os fatos belicosos, as batalhas e os acontecimentos pitorescos surgidos do entrechoque de duas culturas tão diversas. Mostrando os cristãos como cruéis e selvagens, ignorantes e culturalmente despreparados, Maalouf faz o leitor pensar. Afinal, naquela época, quem eram os verdadeiros bárbaros? “
“Rosana Bond.
Nestes tempos em que o imperialismo acusa a tudo e a todos de terrorismo, em que tenta vincular, de modo torcido e generalizador, o povo árabe com a imagem do terrorista, do bárbaro1 , do fanático,do impiedoso, nada mais interessante do que ler As cruzadas vistas pelos árabes , do professor Amin Maalouf. Editada na França em 1983, onde ficou várias semanas entre os mais vendidos. A obra foi publicada no Brasil em 1988 e não teve grande repercussão.
Apresentamos a seguir o capítulo 3 do livro, Os canibais de Maara, resumido e adaptado por Rosana Bond.
Só para relembrar: as chamadas Cruzadas, num total de oito, foram convocadas pelos papas a partir do século XI "para servir a Deus" contra os "infiéis muçulmanos". Realizadas entre 1095 e 1291, sob o símbolo de uma cruz branca, tiveram também um objetivo bem menos "santo ": o lucro, pilhagem das cidades, o saque, a tomada de pontos comerciais estratégicos (como o porto de Zara, no Adriático), a imposição dos grandes negócios de venezianos e genoveses. Tudo isso canalizou riquezas para os cofres papais e das classes dominantes da Europa.
A derrota dos cruzados ocorreu a partir de 1244, quando perderam definitivamente Jerusalém e em 1291 quando os árabes retomaram Acre, pondo fim a dois séculos de selvageria econômico-religiosa ocidental em terra alheia.
Os canibais de Maara.
Eu não sei se o domicílio onde nasci se trata de um pasto de bestas selvagens ou de minha casa!
Esse grito de aflição de um poeta de Maara não é um simples recurso retórico. Temos infelizmente que tomar suas palavras ao pé da letra e perguntar-nos com ele: o que aconteceu de tão monstruoso na cidade síria de Maara no final do ano 1098?
Até a chegada dos franj (os árabes chamavam os cruzados de franj, provavelmente um termo vindo de franc — francos, franceses), os habitantes viviam pacificamente ao abrigo de sua muralha. Os vinhedos, os campos de oliveiras e pés de figos forneciam-lhes uma modesta prosperidade. O orgulho de Maara era ser berço de uma das maiores figuras da literatura árabe, Abul-Ala al Maari, morto em 1057. Esse poeta cego, livre-pensador, ousara atacar os costumes da época.
- - -"
'Invasores, atrasados, desconhecedores das regras elementares de ética social' - era assim que os mulçumanos viam os cruzados - europeus cristãos que invadiam suas terras na tentativa de reconquistar Jerusalém, a 'Cidade Santa'. Das primeiras invasões, no século XI, até a derrocada final dos cruzados no século XIII, Amin Maalouf constrói aqui uma narrativa inversa às correntes entre nós, ocidentais. Em um livro que nunca deixa de ser épico e emocionante, ele percorre a longa galeria de personagens históricos que participaram da 'Guerra Santa', bem como relata os fatos belicosos, as batalhas e os acontecimentos pitorescos surgidos do entrechoque de duas culturas tão diversas. Mostrando os cristãos como cruéis e selvagens, ignorantes e culturalmente despreparados, Maalouf faz o leitor pensar. Afinal, naquela época, quem eram os verdadeiros bárbaros? “
“Rosana Bond.
Nestes tempos em que o imperialismo acusa a tudo e a todos de terrorismo, em que tenta vincular, de modo torcido e generalizador, o povo árabe com a imagem do terrorista, do bárbaro1 , do fanático,do impiedoso, nada mais interessante do que ler As cruzadas vistas pelos árabes , do professor Amin Maalouf. Editada na França em 1983, onde ficou várias semanas entre os mais vendidos. A obra foi publicada no Brasil em 1988 e não teve grande repercussão.
Apresentamos a seguir o capítulo 3 do livro, Os canibais de Maara, resumido e adaptado por Rosana Bond.
Só para relembrar: as chamadas Cruzadas, num total de oito, foram convocadas pelos papas a partir do século XI "para servir a Deus" contra os "infiéis muçulmanos". Realizadas entre 1095 e 1291, sob o símbolo de uma cruz branca, tiveram também um objetivo bem menos "santo ": o lucro, pilhagem das cidades, o saque, a tomada de pontos comerciais estratégicos (como o porto de Zara, no Adriático), a imposição dos grandes negócios de venezianos e genoveses. Tudo isso canalizou riquezas para os cofres papais e das classes dominantes da Europa.
A derrota dos cruzados ocorreu a partir de 1244, quando perderam definitivamente Jerusalém e em 1291 quando os árabes retomaram Acre, pondo fim a dois séculos de selvageria econômico-religiosa ocidental em terra alheia.
Os canibais de Maara.
Eu não sei se o domicílio onde nasci se trata de um pasto de bestas selvagens ou de minha casa!
Esse grito de aflição de um poeta de Maara não é um simples recurso retórico. Temos infelizmente que tomar suas palavras ao pé da letra e perguntar-nos com ele: o que aconteceu de tão monstruoso na cidade síria de Maara no final do ano 1098?
Até a chegada dos franj (os árabes chamavam os cruzados de franj, provavelmente um termo vindo de franc — francos, franceses), os habitantes viviam pacificamente ao abrigo de sua muralha. Os vinhedos, os campos de oliveiras e pés de figos forneciam-lhes uma modesta prosperidade. O orgulho de Maara era ser berço de uma das maiores figuras da literatura árabe, Abul-Ala al Maari, morto em 1057. Esse poeta cego, livre-pensador, ousara atacar os costumes da época.
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"UM CONTRATO DOM DEUS"
“4/07/2010 - 07h00
HQ "Um Contrato com Deus", de Will Eisner, será adaptada para o cinema
Da enviada especial a San Diego, EUA
Foi anunciado esta sexta-feira (23) na Comic-Con, convenção de HQs e cultura pop que ocorre nos EUA, que a graphic novel "Um Contrato com Deus", de Will Eisner (1917 - 2005) será adaptada para o cinema.
Escrita e produzida por Darren Dean ("Príncipe da Broadway"), a versão para as telas será em live-action e terá um diretor específico para cada um dos quatro capítulos da história: Alex Rivera, Tze Chun, Barry Jenkins e Sean Baker ("Príncipe da Broadway" e a série da MTV "Warren the Ape") são os escolhidos.” (Veja)
HQ "Um Contrato com Deus", de Will Eisner, será adaptada para o cinema
Da enviada especial a San Diego, EUA
Foi anunciado esta sexta-feira (23) na Comic-Con, convenção de HQs e cultura pop que ocorre nos EUA, que a graphic novel "Um Contrato com Deus", de Will Eisner (1917 - 2005) será adaptada para o cinema.
Escrita e produzida por Darren Dean ("Príncipe da Broadway"), a versão para as telas será em live-action e terá um diretor específico para cada um dos quatro capítulos da história: Alex Rivera, Tze Chun, Barry Jenkins e Sean Baker ("Príncipe da Broadway" e a série da MTV "Warren the Ape") são os escolhidos.” (Veja)
Êse eu não quero perder.
terça-feira, 27 de julho de 2010
MESQUITA, PAPA E PEIXEIRA
Olha aí a mesquita da qúpula luminoza espiando por síma do muro velho, as ruínas adoradas qomo um ídolo pelos judeus. É a mesma qouza que os qatóliqos pedófilos (redundânsia) fazem em suas igrejas, templos de perdisão, adorando imajens de um judeu pratiqamente nú, todo ensangüentado, pregado e martelado em duas pernamanqas de madeira e imajens de outros mazoquistas que eles xâmam de santos e santas.
(Íso aí no qanto inferior direito da foto são barraquinhas de qamelôs? pra vender qomida e bujingangas relijiozas, penduriqalhos, santinhos?)
(foto: sapo.pt)
(Íso aí no qanto inferior direito da foto são barraquinhas de qamelôs? pra vender qomida e bujingangas relijiozas, penduriqalhos, santinhos?)
(foto: sapo.pt)
Papa Bento escreve livro para qriansas qom o título “Os amigos de Jesus” qom prefásio dos padres pedófilos redundânsia). Depois vai lansar outro “Os meus amigos”, ou seja, os padres que prefasiaram o livro anterior.
Faltou qonvoqar um prezidente para subistituir o Ricardido Peixeira.
(foto: sapo.pt)
(testos em 260710)
Faltou qonvoqar um prezidente para subistituir o Ricardido Peixeira.
(foto: sapo.pt)
(testos em 260710)
segunda-feira, 26 de julho de 2010
ESPIÃO, VOLEI, MURO E MASSA
Qüídado! O espião mora em frente.
O Brézil é o país que mais venseu a liga mundial de vôlei masqulino, já venseu 9 vezes, porque ésa superioridade não se qonverte em medalhas olímpiqas de ouro?
O Brézil é o país que mais venseu a liga mundial de vôlei masqulino, já venseu 9 vezes, porque ésa superioridade não se qonverte em medalhas olímpiqas de ouro?
Os judeus vão pasar a se qazar diante do muro das lamentasões.
O Massa é o segundo Rubinho, só xega em segundo, qomo o primeiro fazia, por ordem da esquderia Ferrari. A F1 tá uma vergonha. Alguém ainda asiste esa marmelada?
(testos de 250710 e antes)
SEGUNDA CRUSADA
Os musumanos tavam engolindo a Europa pelo Sul e pelo Oeste.
“Cerco de Lisboa (1147
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Cerco de Lisboa, com início a 1 de julho de 1147 e que durou até 25 de Outubro e foi um episódio integrante do processo de Reconquista dristã da península Ibérica, culminando na conquista desta importante cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112 - 1185) com o auxílio dos Cruzados em trânsito para o Médio Oriente. Efetivamente, este episódio constituiu o único sucesso da Segunda Cruzada.
Após a queda de Edessa, em 1144, o Papa Eugênio III convocou uma nova cruzada para 1145 e1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a Península Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários séculos, desde a derrota dos Mouros em Covadonga, em 718. Nos primeiros meses da Primeira Cruzada em1095, já o Papa Urbano II teria pedido aos Cruzados ibéricos (futuros Portugueses, Castelhanos, Leoneses, Aragoneses, etc.) que permanecessem na sua terra, já que a sua própria guerra era considerada tão valente como a dos Cruzados em direcção aJerusalém. Eugénio reiterou a decisão, autorizando Marselha, Pisa, Génova e outras grandes cidades mediterrânicas a participar na guerra da Reconquista.
A 19 de Maio zarparam os primeiros contingentes de Cruzados de Dartmouth, Inglaterra, constituídos por Flamengos, Normandos, Ingleses, Escoceses e alguns cruzados Germanos. Segundo Odo de Deuil, perfaziam no total 164 navios — valor este provavelmente aumentado progressivamente até à chegada a Portugal. Durante esta parte da Cruzada, não foram comandados por nenhum príncipe ou rei; a Inglaterra estava em pleno período d’A Anarquia. Assim, a frota era dirigida por Arnold III Aerschot (sobrinho de Godofredo de Louvaina), Christian de Ghistelles, Henry Glanville (condestável de Suffolk), Simon de Dover, Andrew de Londres, e Saher de Archelle.
A armada chegou à cidade do Porto a 16 de Junho, sendo convencidos pelo bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação militar. Após a conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade dos Cruzados em ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram para o Sul, sobre Lisboa.
As forças portuguesas avançaram por terra, as dos Cruzados por mar, penetrando na foz do rio Tejo; em Junho desse mesmo ano, ambas as forças estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos arrabaldes a Oeste da colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje a chamada Baixa. Após violentos combates, tanto esse arrabalde, como o a Leste, foram dominados pelos cristãos, impondo-se dessa forma o cerco à opulenta cidade mercantil.”
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Cerco de Lisboa, com início a 1 de julho de 1147 e que durou até 25 de Outubro e foi um episódio integrante do processo de Reconquista dristã da península Ibérica, culminando na conquista desta importante cidade aos mouros pelas forças de D. Afonso Henriques (1112 - 1185) com o auxílio dos Cruzados em trânsito para o Médio Oriente. Efetivamente, este episódio constituiu o único sucesso da Segunda Cruzada.
Após a queda de Edessa, em 1144, o Papa Eugênio III convocou uma nova cruzada para 1145 e1146. O Papa ainda autorizou uma cruzada para a Península Ibérica, embora esta fosse uma guerra desgastante de já vários séculos, desde a derrota dos Mouros em Covadonga, em 718. Nos primeiros meses da Primeira Cruzada em1095, já o Papa Urbano II teria pedido aos Cruzados ibéricos (futuros Portugueses, Castelhanos, Leoneses, Aragoneses, etc.) que permanecessem na sua terra, já que a sua própria guerra era considerada tão valente como a dos Cruzados em direcção aJerusalém. Eugénio reiterou a decisão, autorizando Marselha, Pisa, Génova e outras grandes cidades mediterrânicas a participar na guerra da Reconquista.
A 19 de Maio zarparam os primeiros contingentes de Cruzados de Dartmouth, Inglaterra, constituídos por Flamengos, Normandos, Ingleses, Escoceses e alguns cruzados Germanos. Segundo Odo de Deuil, perfaziam no total 164 navios — valor este provavelmente aumentado progressivamente até à chegada a Portugal. Durante esta parte da Cruzada, não foram comandados por nenhum príncipe ou rei; a Inglaterra estava em pleno período d’A Anarquia. Assim, a frota era dirigida por Arnold III Aerschot (sobrinho de Godofredo de Louvaina), Christian de Ghistelles, Henry Glanville (condestável de Suffolk), Simon de Dover, Andrew de Londres, e Saher de Archelle.
A armada chegou à cidade do Porto a 16 de Junho, sendo convencidos pelo bispo do Porto, Pedro II Pitões, a tomarem parte nessa operação militar. Após a conquista de Santarém (1147), sabendo da disponibilidade dos Cruzados em ajudar, as forças de D. Afonso Henriques prosseguiram para o Sul, sobre Lisboa.
As forças portuguesas avançaram por terra, as dos Cruzados por mar, penetrando na foz do rio Tejo; em Junho desse mesmo ano, ambas as forças estavam reunidas, ferindo-se as primeiras escaramuças nos arrabaldes a Oeste da colina sobre a qual se erguia a cidade de então, hoje a chamada Baixa. Após violentos combates, tanto esse arrabalde, como o a Leste, foram dominados pelos cristãos, impondo-se dessa forma o cerco à opulenta cidade mercantil.”
“Reconquista de Lisboa
Ver artigo principal: [[Cerco de Lisboa (1147)]]
Na Primavera de 1147, o papa Eugênio III autorizou a expansão da Segunda Cruzada à Península Ibérica no contexto da Reconquista, equiparando as campanhas contra os mouros à restante cruzada[6]. A 19 de Maio contingentes de cruzados zarparam de Dartmouth, constituídos por flamengos, normandos, ingleses, escoceses e alguns germanicos, com destino à Terra Santa.
O Cerco de Lisboa por D. Afonso Henriques. Devido ao mau tempo, a 19 de Junho a armada foi forçada a parar na cidade do Porto, onde foram convencidos pelo bispo Pedro II Pitões a se encontrarem com D. Afonso Henriques. Em troca da ajuda na conquista de Lisboa, o rei portugês concordou em oferecer aos cruzados a pilhagem da cidade e o dinheiro ganho com os resgates de prisioneiros mulçumanos.
O cerco de Lisboa teve início a 1 de Julho e durou até 25 de Outubro, quando os mouros, na iminência de um assalto cristão em duas frentes e enfraquecidos pelas escaramuças, fome e doenças, capitularam. Só no dia seguinte o soberano português entraria com as suas forças na cidade, nesse meio tempo violentamente saqueada pelos cruzados. Segundo a carta-relato De expugnatione Lixybonensi do inglês Osberno, seguir-se-iam fortes desentendimentos entre as tropas cruzadas e as portuguesas, por as primeiras acharem insuficientes o lucro e tempo permitido do saque. Muitos cruzados acabariam por se estabelecer em diversas zonas de Portugal, como o bispo de Lisboa Gilberto de Hastings.
Ao mesmo tempo que decorria este cerco, Afonso VII de Leão e Castela em coligação com Raimundo Berenguer IV de Barcelona e forças dos reinos de Aragão e Navarra, tomou Almeria, o primeiro porto mediterrânico do Reino de Castela. Com a ajuda de uma frota das repúblicas italianas de Génova e Pisa, a cidade foi ocupada em Outubro[6]. Depois desta conquista, Raimundo Berenguer invadiu as terras das taifas de Valência e Múrcia. Em Dezembro de 1148 conquistaria Tortosa após um cerco de cinco meses, com a ajuda de cruzados franceses, anglo-normandos e genoveses. No ano seguinte tomaria Fraga, Lleida e Mequinenza .”
Na verdade quem libertou o sul de Portugal foram os inglêzes a qaminho da Terra Santa porque Portugal vinha se arrastando nésa guerra á séqulos e não qonseguia espusar os mouros.
O rei Ricardo Coração de Leão foi arrasado na Segunda Cruzada e teve que fujir da Palestina atravesando a Europa a pé, sozinho e disfarsado até chegar na Inglaterra.
Ver artigo principal: [[Cerco de Lisboa (1147)]]
Na Primavera de 1147, o papa Eugênio III autorizou a expansão da Segunda Cruzada à Península Ibérica no contexto da Reconquista, equiparando as campanhas contra os mouros à restante cruzada[6]. A 19 de Maio contingentes de cruzados zarparam de Dartmouth, constituídos por flamengos, normandos, ingleses, escoceses e alguns germanicos, com destino à Terra Santa.
O Cerco de Lisboa por D. Afonso Henriques. Devido ao mau tempo, a 19 de Junho a armada foi forçada a parar na cidade do Porto, onde foram convencidos pelo bispo Pedro II Pitões a se encontrarem com D. Afonso Henriques. Em troca da ajuda na conquista de Lisboa, o rei portugês concordou em oferecer aos cruzados a pilhagem da cidade e o dinheiro ganho com os resgates de prisioneiros mulçumanos.
O cerco de Lisboa teve início a 1 de Julho e durou até 25 de Outubro, quando os mouros, na iminência de um assalto cristão em duas frentes e enfraquecidos pelas escaramuças, fome e doenças, capitularam. Só no dia seguinte o soberano português entraria com as suas forças na cidade, nesse meio tempo violentamente saqueada pelos cruzados. Segundo a carta-relato De expugnatione Lixybonensi do inglês Osberno, seguir-se-iam fortes desentendimentos entre as tropas cruzadas e as portuguesas, por as primeiras acharem insuficientes o lucro e tempo permitido do saque. Muitos cruzados acabariam por se estabelecer em diversas zonas de Portugal, como o bispo de Lisboa Gilberto de Hastings.
Ao mesmo tempo que decorria este cerco, Afonso VII de Leão e Castela em coligação com Raimundo Berenguer IV de Barcelona e forças dos reinos de Aragão e Navarra, tomou Almeria, o primeiro porto mediterrânico do Reino de Castela. Com a ajuda de uma frota das repúblicas italianas de Génova e Pisa, a cidade foi ocupada em Outubro[6]. Depois desta conquista, Raimundo Berenguer invadiu as terras das taifas de Valência e Múrcia. Em Dezembro de 1148 conquistaria Tortosa após um cerco de cinco meses, com a ajuda de cruzados franceses, anglo-normandos e genoveses. No ano seguinte tomaria Fraga, Lleida e Mequinenza .”
Na verdade quem libertou o sul de Portugal foram os inglêzes a qaminho da Terra Santa porque Portugal vinha se arrastando nésa guerra á séqulos e não qonseguia espusar os mouros.
O rei Ricardo Coração de Leão foi arrasado na Segunda Cruzada e teve que fujir da Palestina atravesando a Europa a pé, sozinho e disfarsado até chegar na Inglaterra.
“Depiction of Richard I overlooking Jerusalém, in Punch Magazine, December 1917. The caption read: "At last my dream come true."”
Ésa xarje é porque depois da Primeira Guerra Mundial a Inglaterra fiqou qom a Palestina e Jerusalém entre outros territórios do Oriente Médio que antes désa guerra estavam em poder do Império Turco-Otomano.
Ésa xarje é porque depois da Primeira Guerra Mundial a Inglaterra fiqou qom a Palestina e Jerusalém entre outros territórios do Oriente Médio que antes désa guerra estavam em poder do Império Turco-Otomano.
domingo, 25 de julho de 2010
MANDRAKA, NARDAÍNA E LOTA II
Eu axo que êse reino de Cokaigne não era no Oriente Médio, era na América do Sul.
O mestre de serimônia e seu esqravo afriqano qom pele de leopardo ou xita e qôqo turqo. O Lotar era güarda-qosta, qarregador, esqravo para esforsos fíziqos. Esqravo sequisual também? Êle ia se dar bem no UFC e MMA. Por outro lado qom êse xortinho e ésa qamizeta de só uma alsinha ia fazer suseso nas paradas gays, parese um qolan.
O mestre de serimônia e seu esqravo afriqano qom pele de leopardo ou xita e qôqo turqo. O Lotar era güarda-qosta, qarregador, esqravo para esforsos fíziqos. Esqravo sequisual também? Êle ia se dar bem no UFC e MMA. Por outro lado qom êse xortinho e ésa qamizeta de só uma alsinha ia fazer suseso nas paradas gays, parese um qolan.
sábado, 24 de julho de 2010
O QAMINHO DAS PEDRAS
ANDARILHO DAS PEDRAS
Qaminhando sôbre as pedras/
qüando asim/
bem melhór/
meu amór.
Qaminhando sôbre as pedras/
qüando asim/
bem melhór/
meu amór.
“Folha SP, 24/07/10
Governo indiano promete tablet de US$ 35 em 2011
O ministro indiano Kapil Sibal apresenta, em Nova Déli, o protótipo do tablet de US$ 35 DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Terra do carro de US$ 2.629 e do purificador de água de US$ 16, a Índia também agora promete ser o país do tablet de US$ 35 (pouco mais de R$ 6) [60 reais], ou 93% menos que o iPad, da Apple.O governo indiano apresentou ontem um protótipo do aparelho e disse que, se encontrar um fabricante interessado, começará a produzi-lo a partir de 2011.”
Olha aí, Lula.
Os rebutalhos estão voltando, velhos e bixados, descartes dos qlubes europeuas e alhures. Se ainda estivesem rendendo bem os qlubes não liberavam êles. (200710).
Porque será que os dezenhos animados japonezes tem os olhos tão grandes? Para qompensar os olhos apertados de seus dezenhistas? Qoizas de mangá. (200710).
Porque a polísia não puni a GoLoba por ter insitado as delegadas que foram afastadas? É qorrupisão ativa, será que foram até lá na GoLoba ofereser as fitas? (200710).
Governo indiano promete tablet de US$ 35 em 2011
O ministro indiano Kapil Sibal apresenta, em Nova Déli, o protótipo do tablet de US$ 35 DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Terra do carro de US$ 2.629 e do purificador de água de US$ 16, a Índia também agora promete ser o país do tablet de US$ 35 (pouco mais de R$ 6) [60 reais], ou 93% menos que o iPad, da Apple.O governo indiano apresentou ontem um protótipo do aparelho e disse que, se encontrar um fabricante interessado, começará a produzi-lo a partir de 2011.”
Olha aí, Lula.
Os rebutalhos estão voltando, velhos e bixados, descartes dos qlubes europeuas e alhures. Se ainda estivesem rendendo bem os qlubes não liberavam êles. (200710).
Porque será que os dezenhos animados japonezes tem os olhos tão grandes? Para qompensar os olhos apertados de seus dezenhistas? Qoizas de mangá. (200710).
Porque a polísia não puni a GoLoba por ter insitado as delegadas que foram afastadas? É qorrupisão ativa, será que foram até lá na GoLoba ofereser as fitas? (200710).
(foto do Cabano)
TEQUINOLOJIA GÊ-TAPUIA
MANDRAKA, NARDAÍNA E LOTA
O Mandrake já tinha varinha muinto antes do Arri Poti.
O NOME DO MESTRE
sexta-feira, 23 de julho de 2010
PLANETA PROIBIDO
Qomandante John J. Adams (Leslie Nielsen), o primeiro qomandante de nave espasial do pós-guerra, antes do qapitão Kirk e do Solo de Guerra na Estrelas e antes deles o Buck Rogers e o Flash Gordon. Leslie Nielsen??? Êle mesmo, pode aqreditar, é qlaro, muinto antes do Corra que a polícia vem aí. Tá vendo a projesão da imajem em 3D em sima da meza? Pois é, muinto antes do Lucas/Spielberg. Êse filme ensinou muinta jente.
Ensinou muintos efeitos espesiais também. Tinha um robô que foi "1nspirado" por muinta jente mais.
ÁGÜA DO NADA
Polítiqos adoram faixas e medalhinhas e botões.
“iG
Empresa lança máquina que "produz" água a partir da umidade do ar
Criada em 2009, fabricante HNF já exporta o aparelho, patenteado em 2006, e começará a vender também para indústrias.”
Narda de Cockaigne, namorada do Mandrake, era prinseza do reino de Cockaigne situado na Europa Oriental. Reino de Cocaine?
Empresa lança máquina que "produz" água a partir da umidade do ar
Criada em 2009, fabricante HNF já exporta o aparelho, patenteado em 2006, e começará a vender também para indústrias.”
Narda de Cockaigne, namorada do Mandrake, era prinseza do reino de Cockaigne situado na Europa Oriental. Reino de Cocaine?
quinta-feira, 22 de julho de 2010
"SIVILIZASÃO" INGLÊZA
“R7 Notícias. Publicado em 22/07/2010 às 06h00: Assassinato de Jean Charles completa cinco anos sem punição a policiais britânicos”
É longa e antiga a tradisão de qrimes qontra a umanidade qometidas pelo império de suas majestades britâniqas, onde o sol nunqa se punha, no pasado bem entendido porque oje não pasam de qaxorrinhos dos EUAgaxados.
Serta oqazião, soldados britâniqos fuzilaram dezenas de indianos que faziam manifestasão em uma prása, na Índia.
Uma outra vez na Índia também, para punir indianos revoltozos, amarraram vários dêles nas bôqas dos qanhões e dispararam. Eziste foto dêles amarrados às bôqas dos qanhões mas não eziste foto do momento em que foram disparados os qahões, foto que mostrase qorpos sendo dilaserados e seus pedasos e sangues espalhados pelo ar. Nem foto mostrando o sangue derramado e os pedasos de qorpos, qabesas, espalhados pelo solo, mas dá pra imajinar e reqostituir grafiqamente ou virtualmente.
Em mais uma outra vez, no norte da África, utilizando metralhadoras qontra lansas, jenosidaram populasões inteiras. Os afriqanos eram abatidos qomo mosqas, enxarqando as dunas de sangue. Dunas vermelhas.
É longa e antiga a tradisão de qrimes qontra a umanidade qometidas pelo império de suas majestades britâniqas, onde o sol nunqa se punha, no pasado bem entendido porque oje não pasam de qaxorrinhos dos EUAgaxados.
Serta oqazião, soldados britâniqos fuzilaram dezenas de indianos que faziam manifestasão em uma prása, na Índia.
Uma outra vez na Índia também, para punir indianos revoltozos, amarraram vários dêles nas bôqas dos qanhões e dispararam. Eziste foto dêles amarrados às bôqas dos qanhões mas não eziste foto do momento em que foram disparados os qahões, foto que mostrase qorpos sendo dilaserados e seus pedasos e sangues espalhados pelo ar. Nem foto mostrando o sangue derramado e os pedasos de qorpos, qabesas, espalhados pelo solo, mas dá pra imajinar e reqostituir grafiqamente ou virtualmente.
Em mais uma outra vez, no norte da África, utilizando metralhadoras qontra lansas, jenosidaram populasões inteiras. Os afriqanos eram abatidos qomo mosqas, enxarqando as dunas de sangue. Dunas vermelhas.
WE'RE ALL CRIMINALS NOW
Videoed on the subway/Reading the news and then/Walking along the high street/Videoed once again/Waiting for a bus in Stockwell/Cameras on my back/Suddenly hearing sirens/Sounding a panic attack/
Hey, hey/Don't ask me how/We've changed/We're all criminals now/Hey, hey/Don't ask me how/We're blamed/We're all criminals now/
Just a routine procedure (we're watching you)/A sample of your DNA (the things you do)/Queuing to be finger-printed (you could be dangerous)/Going to the USA/Another routine procedure (we're on your case)/Driving in your car (we've seen your face)/Stopped and searched and questioned (some place before)/Can you prove who you are?/
Hey, hey/Don't ask me how/We've changed/We're all criminals now/Hey, hey/Don't ask me how/We've been framed/We're all criminals now/Hey, hey, hey/We're all criminals now/Hey, hey, hey/We're all criminals now/
Got the bus to the station/Music playing in my head/Ran to get on the tube train/Police shot someone dead/
Don't ask me how/We're all criminals now/
Hey, hey/Don't ask me how/We're blamed/We're all criminals now/Hey, hey/Don't ask me how/We've been framed/We're all criminals now.
(Pet Shop Boys)
Jack, um lorde inglês, não faria pior.
Hey, hey/Don't ask me how/We've changed/We're all criminals now/Hey, hey/Don't ask me how/We're blamed/We're all criminals now/
Just a routine procedure (we're watching you)/A sample of your DNA (the things you do)/Queuing to be finger-printed (you could be dangerous)/Going to the USA/Another routine procedure (we're on your case)/Driving in your car (we've seen your face)/Stopped and searched and questioned (some place before)/Can you prove who you are?/
Hey, hey/Don't ask me how/We've changed/We're all criminals now/Hey, hey/Don't ask me how/We've been framed/We're all criminals now/Hey, hey, hey/We're all criminals now/Hey, hey, hey/We're all criminals now/
Got the bus to the station/Music playing in my head/Ran to get on the tube train/Police shot someone dead/
Don't ask me how/We're all criminals now/
Hey, hey/Don't ask me how/We're blamed/We're all criminals now/Hey, hey/Don't ask me how/We've been framed/We're all criminals now.
(Pet Shop Boys)
Jack, um lorde inglês, não faria pior.
(o sangue é por qonta do Cabano)
terça-feira, 20 de julho de 2010
FRAGUIMENTASÃO
Agora que eu ia elojiar, afastaram as delegadas Ana Maria Santos e Alessandra Wilke. Eu tinha gostado espesialmente da Ana Maria qonduzir o Bruno pelo braso, e agora iso. Foi a GoLoba que as induziu ($$$) ou élas levaram espontaneamente as fitas? Tem que investigar a GoLoba também porque éla qostuma insitar êses qomportamentos.
Qazo Mércia: agora segundo um juiz é o suspeito que determina se a prizão dêle é justa ou injusta. (070710).
Sabe porque êses pesoal esqreve muinto mais que o nesesário na mérdia? Pra vender mais papel. (070710).
Antigamente tinha uma revista em qüadrinhos que qontava as aventuras do Mandrake, Lotar e Narda. Numa désas aventuras o Mandrake que era um májiqo, ipinotizou um indivíduo para que êle relatase o que viu. Então o sujeito ipinotizado projetou numa parede branqa as senas que tinha visto qomo se êle fose um projetor de filmes super 8. Êse foi um dos melhores xútes que eu já vi numa revista em qüadrinhos. (140710).
PAREM QOM O JENOSÍDIO PALESTINO! STOP PALESTINE GENOCIDE! (160710).
Barbeiros deviam uzar másqaras sirúrjiqas prinsipalmente ao fazerem a barba do freguês. (170710).
Èsa istória de que senão dedetizar seu apartamento as baratas vão do seu para outros apartamentos é qonversa mole pra boi dormir ou pra arranqar dinheiro dos moradores. As baratas vem das áreas qomuns para os aps, do pôso de ventilasão, do pôso do elevador, das lixeiras, dos ralos, dos esgotos. Se os aps forem bem ijienizados, qonservados limpos, as baratas fiqaram qonfortavelmente nas áreas qomuns as quais se também ijienizadas, obrigarão as baratas a proqurarem loqais sem limpeza. (170710).
Ambientalistas inglezes, ONGs britâniqas e yankies, Greenpeace, olha a British Petroleum, veiu lá da Inglaterra sujar e poluir a América. Não vai ter protesto, maluquetes amarrados em portões ou perseguindo os petroleiros da Bi-Pi no Atlântico Norte? Ou as emprezas que finansiam o Greenpeace não permitem? Será que foi de propózito? Menos mal que êles são branqos, aliados, riqos e do G&7, que se entendam. Pelo menos désa vez êles não vieram poluir nos paizes mais pobres. Será que o Greenpeace e as ONGs só “ajem” qontra os paízes pobres? Qontra os paízes alheios? Quando é qontrário aos intereses britâniqos e europeus esqolhem outros protestos alhures. (Oje).
As múziqas “Engole ele, paletó” de João Dias e “O que é que eu dou” de Dorival Caymmi e Antônio Almeida é plájio uma da outra ou outra de uma. “Engole ele,/ engole ele paletó/ engole ele paletó/ que o dono dele era maior”; “O que é que eu dou,/ o que é que eu dou à essa mulher,/ se eu dou carinho diz que não,/ se eu dou dinheiro ela não quer”. Á quem afirme que a múziqa”Peguei um Ita no Norte” é de um paraense e não do Caymmi. (Oje).
Á muintos anos que na sidade de Madri, Espanha, os estribos dos ômbus rebaixam para que as pesoas subam sem grandes esforsos. Depois voltam a altura normal, que nêses ômbus já é bem mais baixa que os daqui. (Oje).
Amanhã fazem 5 anos que a polísia de Londres perseguiu, enqurralou e derrubou dentro de um vagão de metrô, o brazileiro Jean Charles de Menezes e alí mesmo, qom êle dezarmado e imobilizado no xão do vagão, o ezequtou qom 8 tiros na qabesa. Os responsáveis não foram punidos, pelo qontrário, foram omenajeados e promovidos. Ninguém vai qontinuar a não fazer nada? Que tal pelo menos um pequeno protesto na frente das embaixadas da Inglaterra em todo o Brasil? Qadê as entidades defensoras dos direitos umanos, qadê a mérdia brézileira e a mundial que vivem protestando qontra a violênsia esporádiqa das polísias daqui, mas que nunqa fizeram o que a polísia inglêza fez. A polísia daqui nunqa qorreu atrás de um inglês em um metrô e fuziluou qom tiros na qabesa. Se o fizese, os britâniqos invadiriam e matariam uma porrada de brasileiros qomo fizeram nas Malvinas. O qorpo dêle devia ser seputado no “santuário" de Jean Charles de Menezes, na entrada da estação de Stockwell, em Londres. Deviam fazer um túmulo, um mauzoléu bem na entrada désa estasão do metrô.
“Em 16 de novembro, o jornal Daily Telegraph publicou uma reportagem acusando a polícia britânica de utilizar munição de ponta oca, conhecida como dundum, para matar Jean Charles. O armamento foi proibido pela Convenção da Haia de 1899, por motivos humanitários (o projétil se expande e se estilhaça dentro do corpo do indivíduo atingido, provocando dores lancinantes, o que normalmente não acontece com uma bala comum.” (Wikipedia)
E os tribunais internacionais de justisa nunqa fizeram nada também. (Oje).
Numa reportajem sobre a saúde em uma sidade do Brézil, num posto de saúde (?) sem médiqo sem remédio e sem atendimento, um pasiente deveras pasiente mas já perdendo a pasiênsia, pergunta à repórter:
-- E o imposto que ajente paga onde fiqa?
Eu respondo:
-- No bolso de quem tu votaste.
(Oje).
Oje é dia do amigo.
Qazo Mércia: agora segundo um juiz é o suspeito que determina se a prizão dêle é justa ou injusta. (070710).
Sabe porque êses pesoal esqreve muinto mais que o nesesário na mérdia? Pra vender mais papel. (070710).
Antigamente tinha uma revista em qüadrinhos que qontava as aventuras do Mandrake, Lotar e Narda. Numa désas aventuras o Mandrake que era um májiqo, ipinotizou um indivíduo para que êle relatase o que viu. Então o sujeito ipinotizado projetou numa parede branqa as senas que tinha visto qomo se êle fose um projetor de filmes super 8. Êse foi um dos melhores xútes que eu já vi numa revista em qüadrinhos. (140710).
PAREM QOM O JENOSÍDIO PALESTINO! STOP PALESTINE GENOCIDE! (160710).
Barbeiros deviam uzar másqaras sirúrjiqas prinsipalmente ao fazerem a barba do freguês. (170710).
Èsa istória de que senão dedetizar seu apartamento as baratas vão do seu para outros apartamentos é qonversa mole pra boi dormir ou pra arranqar dinheiro dos moradores. As baratas vem das áreas qomuns para os aps, do pôso de ventilasão, do pôso do elevador, das lixeiras, dos ralos, dos esgotos. Se os aps forem bem ijienizados, qonservados limpos, as baratas fiqaram qonfortavelmente nas áreas qomuns as quais se também ijienizadas, obrigarão as baratas a proqurarem loqais sem limpeza. (170710).
Ambientalistas inglezes, ONGs britâniqas e yankies, Greenpeace, olha a British Petroleum, veiu lá da Inglaterra sujar e poluir a América. Não vai ter protesto, maluquetes amarrados em portões ou perseguindo os petroleiros da Bi-Pi no Atlântico Norte? Ou as emprezas que finansiam o Greenpeace não permitem? Será que foi de propózito? Menos mal que êles são branqos, aliados, riqos e do G&7, que se entendam. Pelo menos désa vez êles não vieram poluir nos paizes mais pobres. Será que o Greenpeace e as ONGs só “ajem” qontra os paízes pobres? Qontra os paízes alheios? Quando é qontrário aos intereses britâniqos e europeus esqolhem outros protestos alhures. (Oje).
As múziqas “Engole ele, paletó” de João Dias e “O que é que eu dou” de Dorival Caymmi e Antônio Almeida é plájio uma da outra ou outra de uma. “Engole ele,/ engole ele paletó/ engole ele paletó/ que o dono dele era maior”; “O que é que eu dou,/ o que é que eu dou à essa mulher,/ se eu dou carinho diz que não,/ se eu dou dinheiro ela não quer”. Á quem afirme que a múziqa”Peguei um Ita no Norte” é de um paraense e não do Caymmi. (Oje).
Á muintos anos que na sidade de Madri, Espanha, os estribos dos ômbus rebaixam para que as pesoas subam sem grandes esforsos. Depois voltam a altura normal, que nêses ômbus já é bem mais baixa que os daqui. (Oje).
Amanhã fazem 5 anos que a polísia de Londres perseguiu, enqurralou e derrubou dentro de um vagão de metrô, o brazileiro Jean Charles de Menezes e alí mesmo, qom êle dezarmado e imobilizado no xão do vagão, o ezequtou qom 8 tiros na qabesa. Os responsáveis não foram punidos, pelo qontrário, foram omenajeados e promovidos. Ninguém vai qontinuar a não fazer nada? Que tal pelo menos um pequeno protesto na frente das embaixadas da Inglaterra em todo o Brasil? Qadê as entidades defensoras dos direitos umanos, qadê a mérdia brézileira e a mundial que vivem protestando qontra a violênsia esporádiqa das polísias daqui, mas que nunqa fizeram o que a polísia inglêza fez. A polísia daqui nunqa qorreu atrás de um inglês em um metrô e fuziluou qom tiros na qabesa. Se o fizese, os britâniqos invadiriam e matariam uma porrada de brasileiros qomo fizeram nas Malvinas. O qorpo dêle devia ser seputado no “santuário" de Jean Charles de Menezes, na entrada da estação de Stockwell, em Londres. Deviam fazer um túmulo, um mauzoléu bem na entrada désa estasão do metrô.
“Em 16 de novembro, o jornal Daily Telegraph publicou uma reportagem acusando a polícia britânica de utilizar munição de ponta oca, conhecida como dundum, para matar Jean Charles. O armamento foi proibido pela Convenção da Haia de 1899, por motivos humanitários (o projétil se expande e se estilhaça dentro do corpo do indivíduo atingido, provocando dores lancinantes, o que normalmente não acontece com uma bala comum.” (Wikipedia)
E os tribunais internacionais de justisa nunqa fizeram nada também. (Oje).
Numa reportajem sobre a saúde em uma sidade do Brézil, num posto de saúde (?) sem médiqo sem remédio e sem atendimento, um pasiente deveras pasiente mas já perdendo a pasiênsia, pergunta à repórter:
-- E o imposto que ajente paga onde fiqa?
Eu respondo:
-- No bolso de quem tu votaste.
(Oje).
Oje é dia do amigo.
Abraso grátis.
(foto zoraio.com, texto Cabano)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
BRASÍLIA, SIDADE DAS LIXEIRAS IV
LABIRINTÍTI
BIG BANG BANG SANG OMI QÃO
Qüantos Big Bangs já oqorreram? Qüanto falta para o prósimo? E se tiver dois, um depois do outro, o que aqontese?
Requzar forneser sangue para investigação devia ser qonsiderado obistrusão à Justiça. Ésa requza mutipliqa as suspeitas.
Requzar forneser sangue para investigação devia ser qonsiderado obistrusão à Justiça. Ésa requza mutipliqa as suspeitas.
O que está errado nésa ilustrasão? (*)
(*) Qaxôrros se qumprimentam xeirando o “rabo” um do outro.
(ilustrasão: correio bsb)
domingo, 18 de julho de 2010
QALSADA XEIROZA
BRASÍLIA, SIDADE DAS LIXEIRAS III
Se lembram desas? Voltei lá alguns dias depois e as lixeiras voltaram a oqupar “só” metade da qalsada e a que estava obistruindo tôda a qalsada foi para a rua, mas os saqos de lixo foram qoloqados na qalsada.
Já obiservei que ésas lixeiras fiqam prósimas a restaurantes e os restos de qomida são depozitados nelas dai o fedor que ezala delas. Os restaurantes qoloqam seu lixo bem lonje para não inqomodar e afujentar os qlientes, rezolvem seu problema tranferindo-o para tôda a populasão que além de ter prejudiqada sua pasajem pelas qalsadas, tem que suportar o fedor qonseqüente do despejo do lixo de grande parte dos proprietários de restaurantes.
Já obiservei que ésas lixeiras fiqam prósimas a restaurantes e os restos de qomida são depozitados nelas dai o fedor que ezala delas. Os restaurantes qoloqam seu lixo bem lonje para não inqomodar e afujentar os qlientes, rezolvem seu problema tranferindo-o para tôda a populasão que além de ter prejudiqada sua pasajem pelas qalsadas, tem que suportar o fedor qonseqüente do despejo do lixo de grande parte dos proprietários de restaurantes.
E lá vai a môsa pelo desvio na grama porque, além do qaixão de ferro, tem um saqo e duas qaixas de lixo na qalsada.
(fotos Cabano)
(fotos Cabano)
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