terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

CAIXA, MAIS UMA VEZ

“Ex-dono da Encol fica menos de 24 horas na cadeia
Liana Verdini
Luciano Pires
Publicação: 13/04/2010 08:57 Atualização:
O ex-dono da construtora Encol Pedro Paulo de Souza teve uma passagem relâmpago pela prisão no último fim de semana. Detido na porta de casa, no sábado à noite, em Goiânia, o empresário, que protagonizou um dos maiores escândalos corporativos do país, ficou encarcerado por menos de 24 horas. Apesar de a condenação por crime contra o sistema financeiro nacional (Lei nº 7.492/1986(1)) ter transitado em julgado, Souza acabou solto no domingo à tarde beneficiado por um habeas corpus concedido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), com sede em Brasília.

A prisão ocorreu a pedido do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO). Conforme a investigação conduzida pelos procuradores, Souza apresentou documentos falsos à Caixa Econômica Federal para obter um empréstimo em 1995. O empresário, segundo o MPF, deu em garantia 137 apartamentos de um edifício em Goiânia cuja propriedade já havia sido transferida a terceiros. Mesmo assim, ele conseguiu tomar do banco público R$ 16,9 milhões. Procurada pelo Correio, a Caixa não se manifestou.
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(correioBSB)

“A Encol não submergiu em função de nenhum plano maquiavélico. Ela sofreu da incapacidade de sobreviver em uma economia estabilizada”, afirma. Caldas Pereira, ex-secretário de FHC, também desmente a versão do complô. “Ele já fez essas acusações ao Ministério Público, que investigou e nunca achou evidência alguma de que isso era verdadeiro. A Encol era uma bicicleta e parou de funcionar”, afirmou à DINHEIRO.”

(ISTOÉ DINHEIRO Nº EDIÇÃO: 667 | Negócios | 16.JUL.10 - 21:00 | Atualizado em 07.02 - 12:18)

Ladrão que rouba milhão, não vai pra prisão, principalmente quando sabe fazer o raxaxá.

“ISTOÉ N° Edição: 1552 | 30.Jun.99 - 10:00 | Atualizado em 07.Fev.12 - 19:50
A mala da Encol
Advogados de Pedro Paulo de Souza dizem que o dono da construtora pagou R$ 1 milhão para subornar juiz e facilitar a concordata do grupo
MINO PEDROSA E SÔNIA FILGUEIRAS - Goiânia
O baú da Encol, a construtora que foi à lona em março passado deixando na mão 42 mil famílias que compraram seus imóveis, não pára de produzir histórias escabrosas. A mais recente está sendo revelada por um grupo de advogados goianos e envolve o dono da Encol, Pedro Paulo de Souza, e o juiz da Vara de Falências de Goiânia, Avenir Passo de Oliveira. Segundo Sérgio Mello Vieira da Paixão, advogado que trabalhou para Pedro Paulo durante os 16 meses que durou a concordata da Encol, o empresário subornou o juiz numa tentativa de salvar a empresa, um ano antes de ela ir à falência. O preço do suborno foi uma boiada: precisamente 3.764 cabeças de gado nelore, que estavam em quatro fazendas do grupo. De acordo com Sérgio Mello, que ainda trabalha para a Encol, como resultado da venda da boiada, uma sacola de náilon esportiva recheada de dólares no equivalente a R$ 1 milhão foi levada por dois advogados goianos – Micael Heber Mateus e Habib Tramer Badião – à casa do juiz Avenir. O apelido de Micael é "O Sombra". No processo da Encol, Habib foi nomeado pelo juiz como comissário da concordata, uma espécie de fiscal de credores e mutuários da empresa. A história que Sérgio Mello contou em entrevista gravada a ISTOÉ é a seguinte. "O gado estava no meu contrato (de honorários advocatícios). Era uma forma de pagamento. Mandaram carretar o gado que estava nas fazendas. Foi quando fui informado que aquele gado seria vendido para apurar recursos para serem entregues ao comissário. Quem disse foi o dr. Micael. Disse que já havia acertado com o Pedro Paulo. Queria que eu assinasse o recibo de repasse do gado das fazendas para a Encol. Eu perguntei ao Pedro Paulo e ele me disse que eu fizesse como o Micael pedia. Em um segundo momento, já com o dinheiro, ele voltou a insistir para que eu assinasse os recibos de venda do gado. Eu disse: não vou assinar recibo de um gado que não veio para a minha mão. Eu queria saber o porquê dessa operação e ele me disse que ia repassar este dinheiro para o Habib e o Habib ia repassar a parte que cabia para o juiz. Foi no final de abril de 1997."
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Esse artigo tá bom também, tava todo mundo envolvido, Banco do Brasil, Caixa Econômica, FHC, toda a grande quadrilha nacional.
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