Só as mortes de ciclistas que foram levadas ainda vivas aos hospitais públicos sem contar os hospitais particulares e os que morreram no asfalto, na hora do acidente e não foram para os hospitais, foram direto para o necrotério, para o caixão.
“SP: acidentes de trânsito matam um ciclista a cada dois dias Levantamento da Secretaria de Saúde contabiliza apenas as vítimas internadas em hospitais da rede pública do estado
13/03/2013 às 11:29 - Atualizado em 13/03/2013 às 11:29
A cada dois dias, pelo menos um ciclista internado em um hospital público de São Paulo morre em consequência de um acidente de trânsito, indicou um levantamento da Secretaria de Estado da Saúde divulgado nesta quarta-feira. Ainda segundo o documento, nove usuários de bicicleta são internados todos os dias na rede pública de São Paulo - em 2012, houve 3.200 internações por esse motivo nos hospitais do estado."
http://veja.abril.com.br/noticia/saude/a-cada-dois-dias-um-ciclista-morre-vitima-de-acidente-de-transito-em-sp/
Se for fazer isso nas cidades do Brésil vai faltar poste.
“Uma bicicleta fantasma é uma bicicleta colocada no local onde um ciclista foi foi morto por um veículo motorizado. É ao mesmo tempo um memorial e um recado para os motoristas para compartilharem as estradas. Em geral, uma bicicleta fantasma é uma bicicleta velha pintada de branco e presa em algum objeto próximo ao local do acidente. Nas maioria dos casos uma placa é presa a bicicleta com o nome do ciclista morto e a data do acidente.”(Wikipédia)
Uma bicicleta fantasma foi instalada na Praia de Botafogo no Rio de Janeiro após o falecimento do ciclista Fábio Muniz da Silva Oliveira de 42 anos, que morreu atropelado por um carro no dia 20 de fevereiro de 2013.
No dia 25 de fevereiro, Adrian Menezes Duarte, de 5 anos, foi atropelado por uma van e faleceu. Como protesto, integrantes do grupo Massa Crítica instalaram uma bicicleta fantasma, da qual foi removida pela prefeitura, por alegar que não havia concedido autorização de uma intervenção no local.
A bicicleta fantasma em homenagem à José Lentz Neto foi instalada em Florianópolis , no dia 5/9/2012 a poucos metros da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc).
Se chamar no Gõgo, vem centenas de casos nas cidades brasileiras.
"Infelizmente, por aqui, não há estatísticas tão detalhadas (fica aqui a sugestão para algo nessa linha). De qualquer maneira, podemos tecer alguns comentários sobre o que vem ocorrendo na principal metrópole do país.
No endereço Nossa São Paulo (http://www.nossasaopaulo.org.br/observatorio/analises.php?tema=12&indicador=94&ano=2011#info), temos:
Em 2011, a média de mortes de ciclistas foi de 4,1 mortes/milhão de pessoas, contra uma taxa média de 2,1 mortes/milhão de pessoas nos EUA.
Com esses dados, o município de São Paulo tem, em termos relativos, praticamente o dobro de mortes em acidentes de bicicletas do que nos EUA.
De 2003 para 2011, a média de mortes no município de São Paulo passou de 2,1 mortes/milhão de pessoas para 4,1/milhão de pessoas. Ou seja, o dobro também.
O mais sério, porém, é a dispersão dos dados. Os acidentes não são uniformes. Existem bairros em que a situação é muito mais grave do que em outros. Por exemplo, em Jabaquara, a taxa em 2011 foi de 13,4 mortes/milhão de pessoas.
Porém, essas informações são muito piores do que parecem, pois nos países mais desenvolvidos a quantidade relativa de pessoas que andam de bicicletas é muito maior (em alguns casos, mais de 20% da população total). Já, no Brasil, estimativas indicam que esse número é, em média, de menos de 10% de população total. Ou seja, se mais pessoas passarem a andar de bicicleta no país no futuro, tendência natural por diversos aspectos (trânsito, ecológicos, saúde, etc), esses indicadores desfavoráveis devem aumentar."
http://www.sindsegsp.org.br/site/coluna-texto.aspx?id=536