"Rodrigo Chemim: “A Mãos Limpas não tornou a Itália menos corrupta”
Investigados por corrupção, políticos italianos aprovaram leis que descriminalizaram malfeitos e dificultaram a investigação. Cabe aos brasileiros evitar que a história se repita."
MARCELO MOURA
06/05/2017 - 10h00 - Atualizado 06/05/2017 10h00
O governo tem forte ingerência sobre a economia. Privilegia certas empresas, sem critério transparente de escolha. Grupos privados, sobretudo dos setores de construção civil e de petróleo, fraudam contratos com o governo e usam parte do dinheiro sujo para financiar campanhas eleitorais e pagar favores a governantes. Até que uma força-tarefa do Ministério Público com a Polícia Federal investiga o esquema. Não se trata do Brasil atual, da Lava Jato – mas sim da Itália da Operação Mãos Limpas, 25 anos atrás. “As similitudes são muito grandes”, diz Rodrigo Chemim, procurador de justiça e autor do livro Mãos Limpas e Lava Jato – A corrupção se olha no espelho. A imagem que esse espelho mostra é preocupante: lá, parlamentares envolvidos no esquema conseguiram aprovar leis que descriminalizaram malfeitos, reduziram prazos de prescrição e acuaram promotores. “Cabe aos brasileiros impedir que essa história se repita”, afirma Chemim.
>> O que a Mãos Limpas ensina à Lava Jato
ÉPOCA – Seu livro diz que 20% dos processos da Operação Mãos Limpas terminaram em absolvição e 40% em prescrição. Como o Parlamento italiano parou a Mãos Limpas?
Rodrigo Chemim – As prescrições na Itália decorreram, em grande parte, da ação do Legislativo. Principalmente quando as investigações já tinham sido encerradas, os processos estavam em curso e a atenção da opinião pública diminuiu. Nessa hora, parlamentares votaram novas leis. Diminuíram para metade o prazo para a prescrição dos crimes. Descriminalizaram algumas condutas, de forma que não foi mais possível punir. Passaram a exigir nas investigações detalhes que antes não eram exigidos, de forma que os processos precisaram ser refeitos. Tentaram, e ainda tentam, controlar o Ministério Público italiano. Inúmeras situações criadas fizeram com que o resultado lá fosse lido pela classe política como algo possível de apagar com o tempo. É um risco que corremos aqui também. As similitudes entre o que ocorreu lá e o que está ocorrendo aqui são muito grandes.
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A Dilma literalmente descendo da presidência e o Lula lá em cim da escada debochando, mas o Paulo Rocha, senador-PA–PT, parece que não gostou pois logo depois dessa fuzilada de olhar ele desceu e foi se juntar com a turma da Dilma que estava discursando.
Como pode alguém ainda ter dúvida sobre a necessidade de cassar essa chapa trina?
Lulinha tentando dar uma bitoca no Bumlai.
Lulinha perdendo a guerra igual ao Napoleão.
O sujeito da esquerda ainda tentou pedir que não atirassem foto.
- Eu vô, eu vô, pru sítio agora eu vô...
Caminho da roça de Atibaia.
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Dilma discurso depois de impichada.
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Lula assiste discurso da Dilma após imicha dela.
http://www.jornalgrandebahia.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Dilma-Rousseff-1-1.jpg Presidenta Dilma Rousseff durante declaração a imprensa após comunicado do Senado Federal sobre o Processo de impeachment.
http://www.jornalgrandebahia.com.br/2016/08/dilma-rousseff-perde-salario-mantem-8-servidores-e-tera-de-deixar-palacio-do-alvorada-em-30-dias/
Dilma Rousseff perde salário, mantém 8 servidores e terá de deixar Palácio do Alvorada em 30 dias
PUBLICADO POR: REDAÇÃO 31 DE AGOSTO DE 2016
http://www.jornalgrandebahia.com.br/wp-content/uploads/2016/08/Dilma-Rousseff-2-1.jpg
http://www.jornalgrandebahia.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Dilma-Vana-Rousseff-2-1.jpg
Ex-presdienta Dilma Vana Rousseff ao lado de ex-ministros, deputados e senadores
http://www.jornalgrandebahia.com.br/2016/09/dilma-rousseff-martir-da-democracia-por-tereza-cruvinel/
Dilma Rousseff, mártir da democracia | Por Tereza Cruvinel
PUBLICADO POR: REDAÇÃO 10 DE SETEMBRO DE 2016