sexta-feira, 17 de novembro de 2017

ANOTA AÍ, AÇAÍ 171117

Agência Museu Goeldi – Um time internacional de cientistas acaba de completar o “Atlas da vida” com a ajuda do herpetólogo e pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi, Dr. Osvaldo Rodrigues da Cunha

Cientistas finalmente completam o “atlas da vida” no planeta – Veja!
By Paulo On 10 out, 2017

Os cientistas completaram o catálogo dos répteis no mundo, o que significa que agora temos um atlas de todos os vertebrados na Terra.

Publicado na revista Nature Ecology and Evolution, a pesquisa foi liderada pela Universidade de Oxford e pela Universidade de Tel Aviv. Anteriormente pensado impossível, especialistas em lagartos e cobras ajudaram a mapear algumas das regiões mais mal conhecidas do mundo.

 

Identifying species threat hotspots from global supply chains


Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. Ciências Humanas

A contribuição de Osvaldo Rodrigues da Cunha (1928-2011) à História da Ciência

Obituário de Osvaldo Rodrigues da Cunha (1928-2011)
No dia 11 de março de 2011, faleceu Osvaldo Rodrigues da Cunha (Figuras 1, 2 e 7), pesquisador aposentado do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), fundador do setor de herpetologia e da coleção herpetológica da instituição, incansável estudioso dos répteis da Amazônia e também da história científica da região, especialmente com relação ao MPEG e às pessoas a ele vinculadas ao longo do tempo. Cunha faleceu em Belém, aos 82 anos de idade, depois de três anos com a saúde debilitada e de ter perdido a visão.
Osvaldo Cunha nasceu no dia 6 de abril de 1928, em Belém do Pará, Brasil, como primogênito do casal português Carlos Pereira da Cunha e Ana Cerqueira Rodrigues da Cunha, os quais tiveram ainda mais um filho e duas filhas. Cursou a escola primária e o ginásio em Belém, até 1946. Segundo seu próprio testemunho, recusou-se a seguir o curso universitário oferecido à sua época, pois o considerou inadequado aos estudos de história natural a que queria se dedicar, influenciado por sua convivência, desde menino, com o Parque Zoobotânico do MPEG, do qual era vizinho. Preferiu preparar-se a partir da prática do trabalho no museu e estudando nas bibliotecas dessa instituição e na do Museu Nacional do Rio de Janeiro (MNRJ), onde encontrou um vasto acervo sobre a literatura zoológica que lhe interessava. Aos poucos, foi ele mesmo adquirindo também uma valiosa biblioteca.
Em 1945, ingressou no MPEG como estagiário da então Seção de Zoologia. iniciou estudando borboletas e besouros dos arredores de Belém, especialmente das matas de Utinga e icoaraci, atualmente bastante reduzidas. Entre 1947 e 1954, fez algumas viagens de campo para coletar material para as coleções do MPEG no entorno da capital e no baixo Amazonas, rio Tapajós (área de Fordlândia e ao sul de itaituba) e rio Tocantins. Em 1948, realizou, por seis meses, o serviço militar na base da Aeronáutica em Belém, período em que precisou interromper seus estudos zoológicos.


“Evening”, de Edvard Munch

Marilene e Ruy SáRibeiro Projeto CasaEco: Cartilha da obra da Vila Ecológica

Curimbó, tambor feito com tronco de pupunheira e couro de cabra.

Pupunheira