"A baratinha colorida" ou "A baratinha feliz"
Era uma vez uma baratinha - como toda barata - fedorenta, suja e perseguida por todos.
Todo mundo tinha nojo dela.
Aí, num dia em que ela estava muito triste, foi até a beira de um igarapé para beber água, se olhar no reflexo da água e para chorar.
Quando, de repente, aparece a moça mais bela que já se viu.
Era a Iara, o espírito das águas. A baratinha nunca tinha visto uma "gente" tão bonita. Os cabelos eram compridos e negros como manganês, os olhos eram pretinhos como sementes de guaraná, a boca era tão vermelha que a baratinha pensou até que era uma pitanga e a pele morena como o aruanã.
- Porque tu estás tão triste, baratinha?
- Oh! Dona Iara, as pessoas me acham feia, fedorenta e vivem tentando me matar com o chinelo ou inseticida. Eu queria tanto ser mais bonita. Tem muito inseto, parentes meus, que são todo cheios de pintinhas e são tão bonitos! Seria tão bom se eu fosse mais bonita. Assim, toda colorida, cheirosa, viver só voando pelas flores e me alimentar só de néctar.
Então, a Iara que é uma moças muito bonita, cheirosa, vive só nadando nas águas limpas dos rios e só bebe água das fontes, achou que era justo que as outras criaturas, também fossem felizes como ela e atendeu os 4 desejos.
E a Baratinha ficou assim:
(numa ágina inteira pintar a barata sobre uma flor, num jardim florido com as asas semi-abertas, com o sol amarelo brilhando entre nuvens brancas. Imprimir a página com perfume no papel)
E a Baratinha ficou assim:
(numa ágina inteira pintar a barata sobre uma flor, num jardim florido com as asas semi-abertas, com o sol amarelo brilhando entre nuvens brancas. Imprimir a página com perfume no papel)
Desse dia em diante, todo mundo se apaixonou pela Baratinha. Todo mundo queria te-la como bichinho de estimação. Usavam como broche, boton, pulseira, pendurada no cordão. Virou moda. Internacional. Criada no Brasil. Era exportada para todos os países. Os astronautas (luanautas) até levaram uma para a Lua na espaçonave. As crianças adoravam quando colocavam a Baratinha na palma da mão e ela dançava. A criançada gritava e ria por causa da cosquinha que ela fazia.
(Cabano, 02.12.95, pensado lá pelas 11 horas da manhã)
LEILA DINIZ - HOMENAGEM
(COQUEIRO VERDE) VOL 1
Erasmo Carlos & Os Tremendões - Coqueiro Verde -
1970
ROBERTO CARLOS - VOCÊ É LINDA (1972)
Todas as vezes
que você passa
e nem me vê
Fico pensando
no que eu faria
pra ter você
Pra ter você
de qualquer forma
De qualquer jeito,
qualquer maneira
Você nem sabe que eu estou ficando
infeliz
Não posso mais guardar comigo os
versos que eu já fiz
Pra lhe dizer do meu amor
Também fui eu
quem lhe mandou
aquela flor
Vivo fazendo
milhões de coisas
Qualquer loucura
pra ter você
E os dias passam correndo
vou acabar lhe perdendo
Preciso descobrir um jeito
De chamar sua atenção
O meu melhor
sorriso eu dei
você não viu
Gritei seu nome,
mas nem assim
você me ouviu
Por mais que eu faça
não adianta
Você nem nota minha existência
E os dias passam correndo
e de esperar vou morrendo
Vou acabar ficando nu
pra chamar sua atenção