quarta-feira, 18 de setembro de 2013

POLÍCIA NELES

É por causa desse tipo de campanha contra a polícia que os criminosos estão cada vez mais audaciosos, como se não bastasse a impunidade e proteção das leis para os bandidos. A coisa mais rara de se ver é a divulgação dos raros eventos em que há manifestações de protesto pela morte de policiais combatendo o crime e protegendo os cidadãos. A mérdia é uma dos grandes culpados pela violência.

“Quadro com PM atirando em negro crucificado recebe "asilo artístico" no TJ-RJ após solicitação do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) encaminhada à presidente do TJ, a desembargadora Leila Mariano. A imagem, criada pelo cartunista Carlos Latuff, mostra um policial fardado atirando contra um homem negro crucificado”

“Após a polêmica sobre a charge afixada no gabinete da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões do TJ-RJ, o cartunista Carlos Latuff divulgou em sua página no Facebook a arte original. Na imagem, um homem negro crucificado é alvejado por um PM”

“Quadro com PM atirando em negro crucificado recebe "asilo artístico" no TJ-RJ Carolina Farias

Do UOL, no Rio

04/09/201315h02

O Órgão Especial do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) determinou nesta quarta-feira (4) que o juiz da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões, João Damasceno, retire da parede de seu gabinete um quadro com uma gravura assinada pelo cartunista Carlos Latuff --a imagem mostra um policial fardado atirando contra um homem negro crucificado.

O magistrado não se opôs e retirou a imagem. O quadro, porém, foi acolhido também nesta quarta pelo desembargador Siro Darlan, que o afixou na parede de sua sala. E lá ficará, pois o Órgão Especial do TJ não tem ingerência sobre o gabinete de Darlan.

Em sua página na Facebook, Damasceno disse que a charge recebeu um "asilo artístico". A assessoria do tribunal informou estar "verificando" se o desembargador Siro Darlan acolherá ou não a obra.

A decisão do Órgão Especial foi tomada a partir de uma solicitação do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PP) encaminhada à presidente do TJ, a desembargadora Leila Mariano. O deputado contestou o fato de que a charge estava na sala da 1ª Vara de Órfãos e Sucessões durante uma audiência pública realizada "sob o pretexto da desmilitarização da política de segurança".

Para ele, a imagem "retrata uma cena de cunho difamatório não somente à instituição", em referência à Polícia Militar, "mas inclusive à sua própria honra objetiva e subjetiva".

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/09/04/quadro-com-pm-atirando-em-negro-crucificado-recebe-asilo-artistico-no-tj-rj.htm