“Quem é ele?” perguntou o lama.
“Um velho que passou três anos com o senhor.”
“Não me lembro dele, mas diga-lhe que venha me ajudar.”
Imediatamente alguém foi enviado para buscar o velho. “Você tem de vir agora mesmo”, disseram-lhe, “o lama está precisando de ajuda.”
O velho disse, “O lama deu-me a transmissão dos três versos. Eu vou tentar ajudá-lo.”
Antes que o velho chegasse, uma almofada muito bonita foi disposta para ele se sentar, um sinal de grande respeito. Assim que ele entrou no aposento, o lama viu o nariz e se lembrou dele, pensando, “Como é que esse aí vai poder me curar?”
Lentamente, com concentração unidirecional, o velho começou a entoar, “Atsi, atsi..”. O lama caiu na gargalhada, o furúnculo estourou e ele sarou.
Retirado do livro de Chagdud Tulku Rinpoche, “Portões da Prática Budista” (Edições Chagdud Gonpa, Três Coroas, 2003)
A Igreja Católica sempre esteve alinhada aos poderosos, por isso que ela é a mais antiga instituição do mundo.
A religião é uma neurose obsessiva universal da humanidade. (Sigmund Freud)
A religião não é apenas uma superstição ou uma ilusão. Ela tem uma função social: distrair os oprimidos da realidade de sua opressão. (Karl Marx)
Se alguém precisa de religião para ser bom, a pessoa não é boa, é um cão adestrado. (Chagdud Tulku Rinpoche)
Não precisamos raspar a cabeça nem usar vestes especiais. Não precisamos sair de casa nem dormir em uma cama de pedras. A prática espiritual não requer condições austeras — apenas um bom coração e a maturidade de compreender a impermanência. Isso nos fará progredir. (Chagdud Tulku Rinpoche, em “Portões da Prática Budista“)
O dia em que a Humanidade aceitar com serenidade que a morte é inevitável e a finitude natural, não precisará de superstições que a console. (Cabano)