Prelude No.6 in D minor BWV 851 - J.S. Bach arr. Herbert Gnauer - Tesla Orchestra Open Spark 2012
O Magistério é uma das profissões mais difíceis de ser exercida.
Existem muitas cobranças em cima dos alunos, na maioria das vezes justificadas, mas é necessário analisar, também, as atitudes dos professores que podem provocar reações erradas dos alunos.
A responsabilidade maior é do professor, ele é mais velho e adulto, não pode "se trocar" com o aluno, a obrigação didática é dele para saber motivar e obter respeito do aluno com comportamento justo e equalitário para com toda a sala.
A maioria dos casos de desentendimento entre alunos e professores decorre de diferenças sociais e étnicas.
“Em Busca do Respeito na Sala de Aula - 12/05/2008
Como atingir o comportamento moral e ético?
“Colocar a justiça acima
da autoridade e a solidariedade acima da obediência” (Jean Piaget)
É pela educação que torna-se possível aprender a se comunicar e a desempenhar um papel responsável na sociedade. Nesse sentido, o tema respeito é central na moralidade. Cada pessoa, juntamente com sua vida intelectual, afetiva, religiosa ou fantasiosa, também tem uma vida moral.
A atividade moral acaba por envolver toda a atividade vital do homem e, dessa forma, durante seu desenvolvimento, sua vida está vinculada ao “comportar-se moralmente”. É interessante ressaltar que Libâneo (1991) nos introduz as propostas e tendências nesse campo. Segundo ele, há dois grupos distintos: os de posicionamento liberal e os de cunho progressista.
- As idéias pedagógicas tradicionais são evidenciadas por Comenius, Rosseau, kant, Pestalozzi e Durkheim, autores clássicos e que consideram de forma consistente a moral em suas teorias.
- As idéias pedagógicas renovadas são enfatizadas nos trabalhos de Dewey e Piaget, com o desenvolvimento do juízo moral na criança; e o tecnicismo educacional tendo como principal referência o trabalho de Skinner.
- As ideias de renovação educacional por iniciativa de militantes socialistas, estão enquadradas no segundo grupo, e tem como principal representante a produção de Makarenko.
O que podemos perceber atualmente, inclusive com a orientação dos órgãos oficiais de educação, é que há um reconhecimento da importância da participação construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da intervenção do professor para a aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento das capacidades cognitivas, físicas, afetivas, motoras e éticas, fundamentais para o exercício da cidadania e para a participação.
Apesar de Aristóteles e Kant, mais tarde terem incluído o respeito no âmbito das emoções, excluindo-o das virtudes, o filósofo Demócrito foi o primeiro a atribuir uma significação moral e inserir este conceito na ética.
É importante que a criança (e o professor) sinta a consequência de uma atitude errada eticamente. Contudo, a disciplina e o sentimento da responsabilidade podem se desenvolver sem nenhuma punição expiatória, em um clima de reciprocidade, dentro da moral de cooperação, para que a diferenciação social e o individualismo resultem na solidariedade. Para Piaget (1996), “o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais”.
O aprendizado da cooperação é elemento fundamental do desenvolvimento moral. Para a cooperação acontecer, efetivamente, é necessário que os sujeitos envolvidos aprendam a fazer contratos, a comprometer-se com o grupo, a relacionar-se de forma recíproca e, sobretudo, a exercitar sua expressão verbal, bem como o saber escutar. Em outras palavras, a exercitar o diálogo.
O diálogo é a própria expressão da humanidade, da comunicação entre os seres humanos e possibilita o desenvolvimento do respeito mútuo. A linguagem é um fato social por meio do qual as pessoas organizam seus pensamentos e expressam suas opiniões.
Na ação dialógica, o sujeito entenderá a importância de suas atitudes e como elas envolvem respeito, dedicação, busca, engajamento, pesquisas, trocas, participação e descoberta. O homem entende que neste processo de comunicação irá aprender a fazer leituras diversas da realidade em que vive e atua, conquistando a partir daí, sua autonomia moral e intelectual.
Cooperação e diálogo, por fim, parecem sempre caminhar juntos e são exigências fundamentais de todo o ensino. O ato de ensinar para a autonomia supõe a reciprocidade, condição básica da cooperação, e atesta o processo de comunicação.
Consideramos a relação professor-aluno como o ponto mais delicado do processo de aprendizagem, pois estão implicadas aí não só questões racionais, como também afetivas. Verifica-se que a maneira como o professor conduz sua aula, como lida com a motivação dos seus alunos e como se compromete com o projeto pedagógico são fundamentais para organizar a vida escolar do aluno.
Segundo Piaget, “a adolescência marca nas nossas sociedades o começo da liberdade de pensar; pelo menos uma emancipação em relação à infância, e isso tanto do ponto de vista sociológico como psicológico”.
Sob a perspectiva piagetiana, o professor que na sala de aula dialoga com seu aluno busca decisões conjuntas por meio de cooperação, para que haja o aprendizado do fazer contratos, honrar a palavra empenhada, ocasionando comprometimento nos projetos coletivos e estabelecimento de relações de reciprocidade.
É pela educação que torna-se possível aprender a se comunicar e a desempenhar um papel responsável na sociedade. Nesse sentido, o tema respeito é central na moralidade. Cada pessoa, juntamente com sua vida intelectual, afetiva, religiosa ou fantasiosa, também tem uma vida moral.
A atividade moral acaba por envolver toda a atividade vital do homem e, dessa forma, durante seu desenvolvimento, sua vida está vinculada ao “comportar-se moralmente”. É interessante ressaltar que Libâneo (1991) nos introduz as propostas e tendências nesse campo. Segundo ele, há dois grupos distintos: os de posicionamento liberal e os de cunho progressista.
- As idéias pedagógicas tradicionais são evidenciadas por Comenius, Rosseau, kant, Pestalozzi e Durkheim, autores clássicos e que consideram de forma consistente a moral em suas teorias.
- As idéias pedagógicas renovadas são enfatizadas nos trabalhos de Dewey e Piaget, com o desenvolvimento do juízo moral na criança; e o tecnicismo educacional tendo como principal referência o trabalho de Skinner.
- As ideias de renovação educacional por iniciativa de militantes socialistas, estão enquadradas no segundo grupo, e tem como principal representante a produção de Makarenko.
O que podemos perceber atualmente, inclusive com a orientação dos órgãos oficiais de educação, é que há um reconhecimento da importância da participação construtiva do aluno e, ao mesmo tempo, da intervenção do professor para a aprendizagem, favorecendo o desenvolvimento das capacidades cognitivas, físicas, afetivas, motoras e éticas, fundamentais para o exercício da cidadania e para a participação.
Apesar de Aristóteles e Kant, mais tarde terem incluído o respeito no âmbito das emoções, excluindo-o das virtudes, o filósofo Demócrito foi o primeiro a atribuir uma significação moral e inserir este conceito na ética.
É importante que a criança (e o professor) sinta a consequência de uma atitude errada eticamente. Contudo, a disciplina e o sentimento da responsabilidade podem se desenvolver sem nenhuma punição expiatória, em um clima de reciprocidade, dentro da moral de cooperação, para que a diferenciação social e o individualismo resultem na solidariedade. Para Piaget (1996), “o respeito constitui o sentimento fundamental que possibilita a aquisição de noções morais”.
O aprendizado da cooperação é elemento fundamental do desenvolvimento moral. Para a cooperação acontecer, efetivamente, é necessário que os sujeitos envolvidos aprendam a fazer contratos, a comprometer-se com o grupo, a relacionar-se de forma recíproca e, sobretudo, a exercitar sua expressão verbal, bem como o saber escutar. Em outras palavras, a exercitar o diálogo.
O diálogo é a própria expressão da humanidade, da comunicação entre os seres humanos e possibilita o desenvolvimento do respeito mútuo. A linguagem é um fato social por meio do qual as pessoas organizam seus pensamentos e expressam suas opiniões.
Na ação dialógica, o sujeito entenderá a importância de suas atitudes e como elas envolvem respeito, dedicação, busca, engajamento, pesquisas, trocas, participação e descoberta. O homem entende que neste processo de comunicação irá aprender a fazer leituras diversas da realidade em que vive e atua, conquistando a partir daí, sua autonomia moral e intelectual.
Cooperação e diálogo, por fim, parecem sempre caminhar juntos e são exigências fundamentais de todo o ensino. O ato de ensinar para a autonomia supõe a reciprocidade, condição básica da cooperação, e atesta o processo de comunicação.
Consideramos a relação professor-aluno como o ponto mais delicado do processo de aprendizagem, pois estão implicadas aí não só questões racionais, como também afetivas. Verifica-se que a maneira como o professor conduz sua aula, como lida com a motivação dos seus alunos e como se compromete com o projeto pedagógico são fundamentais para organizar a vida escolar do aluno.
Segundo Piaget, “a adolescência marca nas nossas sociedades o começo da liberdade de pensar; pelo menos uma emancipação em relação à infância, e isso tanto do ponto de vista sociológico como psicológico”.
Sob a perspectiva piagetiana, o professor que na sala de aula dialoga com seu aluno busca decisões conjuntas por meio de cooperação, para que haja o aprendizado do fazer contratos, honrar a palavra empenhada, ocasionando comprometimento nos projetos coletivos e estabelecimento de relações de reciprocidade.
Ainda em Piaget, podemos considerar a natureza afetiva e moral das sanções, em que é necessário instalar-se no infrator, um sentimento de vergonha pelo delito, fazendo-o perceber que seu ato lhe fez perder o valor, inviabilizando a confiança mútua.
Temos que observar se a figura do professor tem importância afetiva para os alunos, a ponto de eles se sentirem mal e envergonhados por perderem o merecimento de seus professores. Quando o professor é justo, compromissado e que respeita os alunos há um melhor aproveitamento dos anos escolares.
A relação verdadeira entre professores e alunos, que não seja somente para a informação, mas para promover também debates sobre questões morais, levando ao exercício da cidadania e construção da autonomia, ajudaria o desenvolvimento dos jovens, bem como os faria mais motivados.
Só se estabelece um encontro significativo quando o mestre incorpora o real sentido de sua função, que é orientar e ensinar o caminho para o conhecimento, amparado pela relação de cooperação e respeito mútuos.
Referência: TARDELI, Denise D´Áurea. O respeito na sala de aula. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.”
https://lh4.googleusercontent.com/-l3UiyI7BVIo/U7MJmVZD8lI/AAAAAAAAAKY/mnOv4IAwydo/w373-h510-no/mulhergato1.jpg
Quando eu crescer quero ser mulher gato (charge)
https://www.youtube.com/watch?v=bDpylVJ-s5g#t=2.077404
AGORA É SÉRIO TRETA ALUNO E PROFESSOR
https://www.youtube.com/watch?v=2MPdMcfrNGk
Aluno irritado dá lição de moral na professora
(legendado)
https://www.youtube.com/watch?v=eBxrJ6xyH5s
Professor fica Puto com aluno por causa do Ar
Condicionado
https://mundoestranho.abril.com.br/cotidiano/quais-os-castigos-escolares-mais-absurdos/
Quais os castigos
escolares mais absurdos?
Pauladas, reguadas, socos, amarrações,
exercícios exaustivos e até humilhações, como lamber fezes
Por Olívia
Fraga
access_time3 maio 2017, 11h58 - Publicado em
11 ago 2014, 18h55
https://pt.wikipedia.org/wiki/Castigo_corporal
No Ocidente, poucos países ainda
utilizam o castigo físico nas escolas, entre eles a Grã-Bretanha, a França e alguns estados norte-americanos. No Brasil, acompanhando a tendência, seu uso doméstico
tem declinado desde os anos 50, embora muitos pais ainda utilizem esse recurso
em crianças ocasionalmente. Os castigos são feitos com chinelas ou chicotes.
https://www.publico.pt/2009/05/27/sociedade/noticia/castigos-corporais-a-criancas-sao-punidos-em-24-paises-no-mundo-incluindo-portugal-1383330
Castigos
corporais a crianças são punidos em 24 países no mundo, incluindo Portugal
LUSA
27 de maio de 2009, 16:32