sábado, 17 de dezembro de 2011

FRONTEIRA, DEMAGOGIA, RACISMO

“São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 FOLHA DE S. PAULO
Negros não passam de 4% nas últimas cinco bienais
Obra de Emanoel Araujo é raridade na cena de arte contemporânea do país
Afrodescendentes estão fora das grandes galerias e têm presença tímida nos acervos dos maiores museus do país
SILAS MARTÍ
DE SÃO PAULO
Um enorme livro branco lançado na semana passada esmiúça a trajetória do maior artista negro vivo no Brasil
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Este é um país preconceituoso em tudo, que tem pouca memória e onde as pessoas são mortas-vivas", diz Araujo sobre a quase ausência de negros na arte contemporânea daqui. "Ninguém quer olhar para o Brasil."
Nas últimas cinco edições da Bienal de São Paulo, a presença de negros escalados para a mostra não passou de 4%, em média, sendo que nenhum deles era brasileiro.
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“São Paulo, quinta-feira, 15 de dezembro de 2011 FOLHA DE S. PAULO
Vaivém - Mauro Zafalon
Deputados do Pará criam taxa para minério
A Assembleia Legislativa do Pará aprovou, por unanimidade, a criação de uma taxa de R$ 6,45 por tonelada de minério extraída no Estado.
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Após a derrota dos separatistas no plebiscito, o governador Simão Jatene disse que essa seria uma forma de beneficiar as regiões do Carajás -onde está concentrada a atividade- e do Tapajós.
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Segundo o advogado Fernando Facury Scaff, empresas e governo devem travar uma batalha jurídica em torno desse tema, pois a cobrança seria inconstitucional.
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Se é inconstitucional, isso está fedendo à demagogia.

“05/12/2011 - 12h00
Mato Grosso compra dez "Land Rovers patrulha", não leva e perde R$ 2,2 milhões
Vinícius Segalla
Em Cuiabá
Um imbróglio envolvendo uma compra frustrada por parte do governo de Mato Grosso de dez veículos Land Rover equipados com radares móveis fez com que os cofres públicos do Estado sofressem um prejuízo de R$ 2,2 milhões.
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“São Paulo, sábado, 17 de dezembro de 2011 FOLHA DE S. PAULO
Plano federal para as fronteiras prioriza ações de propaganda
Governo diz que contratação de agência de publicidade visa aumentar a 'sensação de segurança' nessas regiões
Só depois de lançar a concorrência para a publicidade é que o governo abriu licitações para ações de segurança
BRENO COSTA
DE BRASÍLIA
A primeira ação do governo federal para reforçar a segurança nas fronteiras do país não foi melhorar a estrutura de vigilância, e sim contratar uma agência publicitária.
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Com esses Land Rovers fantasmas e essa agência de publicidade, já estou sentindo que as fronteiras estão seguras. Os criminosos continuam segurando as fronteiras.
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