segunda-feira, 3 de novembro de 2014

DE MURALHAS


O golpe militar de 1964 só foi ruim para os corruptos; ladrões; vagabundos intelectualóides (redundância); determinados tipos de artistas, escritores, compositores, atores, jornalistas; certo tipo de gente que vivia e vive tomando chopinho nos bares de Ipanema e assemelhados, que não trabalha como trabalha a maioria dos assalariados brasileiros; agitadores; baderneiros; vândalos; terroristas assassinos, ou seja, toda espécie de gente que não gosta de se submeter às regras de bom procedimento e educação moral porque se acha superior ao comum povo. E se diziam comum-nistas.

Na tentativa de aumentar o número de mortos da ditadura de 1964, esse autor inclui o que ele chama “sob influência” da ditadura, para diminuir a enorme disparidade de números em relação a outras ditaduras como a argentina e chilena, mas se considerar também o tal de “sob influência” nesses dois caso vai aumenta a disparidade e se comparar com Cuba, URSS, China, vai ao infinito a diferença de mortandade dessas ditaduras, isso continua sendo manipulação:

“Já há dados suficientes para que entre no debate público brasileiro uma revisão histórica crucial: quantas pessoas foram mortas diretamente por influência da ditadura de 1964? O dado é fundamental em relação ao regime que, em comparação com as ditaduras chilena (40.280 mortos) e Argentina (30 mil mortos), é conhecido por ter "matado menos": supostamente, algumas centenas. E que o jornal Folha de S. Paulo já chamou de "ditabranda".“”

É fácil fazer uma estimativa bem próxima da realidade, basta somar os mortos na guerrilha terrorista do Araguaia, urbana e desaparecidos e teremos o número mais próximo da realidade verdadeira.

Esse cara é boneco de ventrilouco dos Marinhos, mas essa confere.

"PT quer usar os conselhos populares para fortalecer o poder Executivo central by Arnaldo Jabor"

https://www.youtube.com/watch?v=-uhk6xuNM6o

"DITADURAS COMPARADAS

O alcance da repressão política no Brasil, na Argentina e no Chile"

""No caso brasileiro, as regras do jogo foram estabelecidas com a Lei da Anistia, promulgada em 1979, seis anos antes do fim da ditadura.

Ao perdoar crimes cometidos por motivação política durante o regime militar, a lei permitiu a libertação de milhares de presos políticos, a volta dos exilados e a reintegração à vida do país de pessoas atingidas pelos atos institucionais. Mas ela também garantiu a impunidade dos agentes responsáveis por mortes e atos de tortura ao estabelecer que o perdão seria estendido aos crimes “conexos”.""

Garantiu a impunidade dos militares e também dos guerrilheiros terroristas. Esse tipo de manipulação da notícia é dos mais comuns, rotulam dois crimes iguais de forma diferente tentando e na maioria das vezes conseguindo "fazer a cabeça" dos leitores, expressão bem ao gosto dos terroristas, agitadores e da mérdia.


“O economista Armando M. Lago, presidente da Câmara Ibero-Americana de Comércio e consultor do Stanford Research Institute, que há anos vem fazendo um recenseamento das vítimas da ditadura castrista, acaba de anunciar a conclusão de suas investigações. Os números, que abrangem o período de 1959 até hoje, serão publicados em breve sob o título “Livro Negro da Revolução Cubana”. São os seguintes:

Fuzilados: 5.621. Assassinados extrajudicialmente: 1.163. Presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica ou causas naturais: 1.081. Guerrilheiros anticastristas mortos em combate: 1.258. Soldados cubanos mortos em missões no exterior: 14.160. Mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga do país: 77.824. Civis mortos em ataques químicos em Mavinga, Angola: 5.000. Guerrilheiros da Unita mortos em combate contra tropas cubanas: 9.380. Total: 115.127 (não inclui mortes causadas por atividades subversivas no exterior).

A ditadura militar brasileira, segundo fontes esquerdistas, matou trezentas pessoas. Fulgêncio Batista, três mil. Pinochet, três mil. Some tudo, multiplique por vinte e obterá a medida aproximada dos elevados ideais humanitários do regime cubano. À luz desses números, torna-se evidente a boa-fé, a honradez daqueles heróis da liberdade que, indignados com o golpe de 1964, foram buscar em Fidel Castro a ajuda e a inspiração para restaurar a democracia e os direitos humanos no Brasil. Nada mais justo do que alimentar essas pessoas com fartura de dinheiro público até o fim de seus dias. Digo isso principalmente porque algumas delas, profissionalizadas na ocasião como oficiais do serviço secreto militar cubano, podem ter dificuldades para receber seu soldo por via bancária sem atrair a atenção da Receita Federal.”

(E nem falou da ditadura Argentina que matou 30.000)

...

“Há pelo menos quinze anos venho dizendo: “Querem saber o que é entreguismo? Esperem o PT chegar ao poder.” Mais rápido do que eu imaginava, o governo petista já fala em entregar a Amazônia ao controle de ONGs internacionais, tentáculos do imperialismo global da ONU. Quanto tempo ainda o encéfalo pátrio levará completar o silogismo, percebendo que o belo discurso da esquerda nacional contra o “imperialismo de George W. Bush” nunca foi senão um truque diversionista usado para encobrir a penetração de um poder imperialista mais temível que dez mil Bushs? O filósofo Raymond Abellio, que nos conhecia bem, dizia que nesta parte do mundo a marcha da inteligência não segue o ritmo da História, mas o tempo geológico.

... “

(com "imperialismo global da ONU", entenda-se EUA e Europa)

(Olavo de Carvalho, O Globo, 7 de agosto de 2004)

http://www.olavodecarvalho.org/semana/040807globo.htm