segunda-feira, 12 de setembro de 2016

ABRAÇO DE AFOGADO

Se o Temer trabalhar para salvar Renans e Cia. vai morrer afogado junto com eles.

O problema do Temer é que ele está tentando salvar o próprio ravo e o do Rensn que salvar o povo brasileiro e a economia. (110916)

"Governo quer abafar a Lava Jato, diz AGU demitido Fábio Medina Osório denuncia que sua saída é parte da tentativa de proteger aliados do Planalto envolvidos no escândalo da Petrobras

Por Thiago Bronzatto Marcela Mattos Hugo Marques access_time 9 set 2016, 23h04 Brasi

Boca no trombone: Medina, gaúcho como Padilha, diz que sua queda começou há cerca de três meses (Cristiano Mariz/VEJA)

Demitido por telefone pelo presidente Michel Temer na sexta-feira passada, o advogado-geral da União, Fábio Medina Osório, resolveu quebrar o protocolo. Em vez de anunciar a saída com elogios a quem fica e sumir do mapa, ele decidiu pôr a boca no trombone. Em entrevista a VEJA no mesmo dia da demissão, Medina disse que sai do posto porque o governo não quer fazer avançar as investigações da Lava-Jato que envolvam aliados. Diz: “O governo quer abafar a Lava-­Jato”. Medina entrou em rota de colisão com seu padrinho, o poderoso ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Gaúchos, os dois se conhecem do Rio Grande do Sul, onde Medina foi promotor de Justiça, especializado em leis de combate à corrupção, e Padilha fez sua carreira política.

Medina conta que a divergência começou há cerca de três meses, quando pediu às empreiteiras do petrolão que ressarcissem o Erário pelo dinheiro desviado da Petrobras. Depois disso, Medina solicitou acesso aos inquéritos que fisgaram aliados graúdos do governo. Seu objetivo era mover ações de improbidade administrativa contra eles. A Polícia Federal enviou-lhe uma lista com o nome de catorze congressistas e ex-congressistas. São oito do PP (Arthur Lira, Benedito Lira, Dudu da Fonte, João Alberto Piz­zolatti Junior, José Otávio Germano, Luiz Fernando Faria, Nelson Meurer e Roberto Teixeira), três do PT (Gleisi Hoff­mann, Vander Loubet e Cândido Vaccarezza) e três do PMDB (Renan "Tamo junto" Calheiros, presidente do Congresso, Valdir Raupp e Aníbal Gomes). Com a lista em mãos, Medina pediu ao Supremo Tribunal Federal para conhecer os inquéritos. Recebida a autorização, a Advocacia-­Geral da União precisava copiar os inquéritos em um HD. Passou um tempo, e nada. Medina conta que Padilha estava evitando que os inquéritos chegassem à AGU, e a secretária encarregada da cópia, Grace Fernandes Mendonça, justificou a demora dizendo que não conseguia encontrar um HD externo, aparelho que custa em média 200 reais. “Me parece que o ministro Padilha fez uma intervenção junto a Grace Mendonça, que, de algum modo, compactuou com essa manobra de impedir o acesso ao material da Lava-Jato”, conta Medina. O ex-advogado-geral diz que teve uma discussão com o ministro Padilha na quinta-feira, na qual foi avisado da demissão. No dia seguinte, recebeu um telefonema protocolar do presidente Temer. Grace Mendonça, assessora do HD, vai suceder a ele.

O ministro Padilha, que se limitou a divulgar um tuíte agradecendo o trabalho de Medina, manteve distância da polêmica e não deu entrevistas. Exibindo mensagens em seu celular trocadas com o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Lava-Jato, e com o juiz Sergio Moro, Medina afirma que a sua demissão tem significado maior — o de que o combate à corrupção não está nas prioridades do governo Temer. “Se não houver compromisso com o combate à corrupção, esse governo vai derreter”, afirma ele. Ainda assim, Medina faz questão de dizer que nada conhece que desabone a conduta do presidente.

(veja a íntegra na VEJA)

http://veja.abril.com.br/brasil/governo-quer-abafar-a-lava-jato-diz-agu-demitido/

(negritei e italizei)


"Revista Veja: Demitido, ex-AGU diz que governo Temer quer abafar Lava Jato

10/09/2016 15h40 Por Marcelo Gouveia Edição 2149

No dia em que foi retirado do cargo, ex-advogado-geral da União fez declaração inédita à publicação

A revista Veja traz na capa de sua próxima edição declaração inédita do ex-advogado-geral da União, Fábio Medina Osório. Na última semana, quando foi demitido do cargo, ele revelou à publicação que deixou o cargo porque o governo do presidente Michel Temer (PMDB) não quer fazer avançar as investigações da Lava Jato que envolvam aliados. “O governo quer abafar a Lava Jato”, disse Medina à Veja.

À publicação, ele afirma que sua demissão tem significado maior e que o combate à corrupção não estaria na lista de prioridades do governo Temer. Ainda assim, o ex-AGU frisou à revista que não conhece nada que possa desabonar a conduta do presidente peemedebista.

A matéria assinada pelos jornalistas Thiago Bronzatto, Marcela e Mattos Hugo Marques narra que Medina entrou em rota de colisão com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha. Segundo ele, o auxiliar de Temer teria se recusado a passar para ele um HD externo com a cópia de inquéritos referentes a aliados do governo envolvidos no esquema de corrupção da Petrobras, mesmo após autorização do Supremo.

Medina conta que Padilha estava evitando que os inquéritos chegassem à AGU, e a secretária encarregada da cópia, Grace Fernandes Mendonça, teria justificado a demora dizendo que não conseguia encontrar um HD externo. “Me parece que o ministro Padilha fez uma intervenção junto a Grace Mendonça, que, de algum modo, compactuou com essa manobra de impedir o acesso ao material da Lava-Jato”, conta à Veja.

Ainda de acordo com o relato do ex-AGU, ele teria tido uma discussão com Padilha na quinta-feira, quando foi avisado da demissão. “No dia seguinte, recebeu um telefonema protocolar do presidente Temer. Grace Mendonça, assessora do HD, vai suceder a ele”, finaliza a prévia da reportagem publicada no site da revista."

http://www.jornalopcao.com.br/ultimas-noticias/revista-veja-demitido-ex-agu-diz-que-governo-temer-quer-abafar-lava-jato-74808/


Há uns 30 anos atrás numa empresa estatal em que trabalhei, sugeri que fossem sorteados aleatoriamente, claro, 4 ou 5 funcionários e funcionárias para assistirem como testemunhas, ouvintes, sem direito à manifestação, as reuniões de discussão dos acordos salarias entre o sindicato e o presidente e diretoria da empresa. Pergunta se aceitaram. Nunca!

A CLT é o porto seguro contra os sindicatos pelegos e a classe patronal.

Nessa mesma empresa se um funcionário trabalhava na campanha eleitoral de um político e ele era eleito, o funcionário ganhava um cargo comissionado. Pelo menos 1 vez eu conheci e acompanhei dois desses personagens, ninguém me contou.

A hora extra devia ser extinta, se há necessidade de hora extra, que se contrate outro funcionário, nem que seja temporário.