quinta-feira, 1 de setembro de 2016

INCÓLUME, SEMPRE

A maioria esmagadora dos políticos do Congresso é corrupta, se essas propostas de mudanças das leis que bloqueiam a ação da Polícia Federal e da Lava-jato for à votação, vai ser aprovada facilmente. Se para o impicha da Dilma estavam quase todos undos, o mesmo vai se dar quanto a aprovação dessas leis. O "todos contra a Dilma" vai se transformar em "todos contra o Moro".

E essas tentativas de tolher a punição dos ladrões já algum tempo está ocorrendo no caso do mega corrupto Lula que não tem foro privilegiado e tem provas suficientes para joga-lo na cadeia e no entanto continua circulando livremente e exercendo suas atividades políticas como se fosse como ele mesmo diz o cidadão mais honesto do país. Isso é mais um achincalhe das leis e da Constituição do Brasil. Providências? De quem?

Se o pessoal da Lava-jato nãos se mexer, os ladrões vão acabar colocando o Sérgio Moro na jaula e soltar o José Dirceu.

"A Operação Lava Jato continua com consequências imprevisíveis para o governo Temer.

"As denúncias contra membros do novo governo não são novidades, estão na lista do [Rodrigo] Janot [procurador-geral da República]", afirma José Robalinho Cavalcanti, presidente da ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República). "O que tem de ser investigado será, como aconteceu até agora. Tem de apurar o grau de envolvimento de cada um."

Para ele, as resistências entre políticos às investigações de corrupção são suprapartidárias. "As iniciativas parlamentares para combater a Lava Jato não são desse governo ou do anterior, são de setores do Congresso", diz. "O presidente Temer e o ministro da Justiça prometeram apoio à operação e total independência, então não acreditamos em interferência, assim como também não havia na época da Dilma, justiça seja feita", diz Robalinho. O presidente da Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil), Roberto Veloso, concorda: "As pressões sobre a Lava Jato sempre ocorreram e não tiveram sucesso. É necessário aprofundar o combate à corrupção e criar mecanismos que fortaleçam as instituições".

No início do mês, ambas as entidades divulgaram um manifesto em conjunto com a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e a Conamp (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público) repudiando o projeto que reforma a Lei de Abuso de Autoridade, apresentada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Na visão dos magistrados, a iniciativa visa cercear o trabalho da Polícia Federal, Ministério Público e Justiça. "A lei de abuso de autoridade é uma lei antiga, que precisa ser revista, mas, da forma que está-se fazendo, parece que o único objetivo é cercear o trabalho da Justiça, assim como o fazem algumas outras iniciativas no Parlamento. É necessário que a imprensa e a sociedade fiquem atentas e façam muita pressão", afirma o presidente da ANPR.

"Vimos esse movimento após a Operação Mãos Limpas, na Itália, que dizimou os dois principais partidos políticos após uma ampla investigação de corrupção e envolvimento com a Máfia. Quando a poeira baixou um pouco, passaram leis que dificultam e impedem até hoje o combate à corrupção naquele país", ressalta o procurador da República. Wesley Rodrigues/Hoje em Dia/Estadão Conteúdo

Tanto os presidentes das associações da magistratura quanto os das da Polícia Federal dizem que aprovam o atual ministro da Justiça, Alexandre Moraes, e esperam um fortalecimento da instituição sob sua gestão. "Havia uma relação desgastada com o governo anterior", avalia o Carlos Eduardo Sobral, presidente da ADPF (Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal).

"Eles não interferiam, mas cortavam recursos e desaparelhavam a gente. Quando cortaram o orçamento da PF em dezembro em 15%, cerca de R$ 155 milhões, não houve defesa da PF. O ministro não se posicionou, e isso mostrou que a PF não era prioridade para o governo. Agora temos a expectativa de fortalecimento, vamos ver."

O presidente da Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), Luís Boundens, concorda e diz que a categoria percebe a hora de reestruturar a carreira com melhores condições de trabalho e salários, contando com o apoio do governo.

Do outro lado do balcão, advogados têm manifestado preocupação com alguns instrumentos de investigação utilizados pela Operação Lava Jato.

No início do ano, dezenas de criminalistas e constitucionalistas divulgaram um manifesto em que chegaram a comparar os métodos empregados pela força-tarefa aos da Santa Inquisição medieval. "Em nome de acabar com a impunidade, abre-se mão de direitos constitucionais. Quem aceita isso acaba ficando sem nenhum dos dois", diz o advogado José Roberto Batochio, que não assinou o manifesto.

Cláudio Lamachia, presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e que foi a favor do impeachment de Dilma, defendeu em carta aberta que ministros investigados na Lava Jato sejam afastados e cobrou vigilância da sociedade brasileira. "A sociedade toda precisará se envolver na superação da crise ética que abate o Brasil, a população não pode se mobilizar apenas quando uma crise chega a seu ápice."


O ministro do STF Ricardo Lewandowski cuja principal função é a defesa da Constituição, na votação de ontem foi conivente com o corrupto Renan no atropelamento dessa mesma Constituição acobertado pela inexistência de impicha dos ministros do STF.

Essa sessão estava combinada muito antes de começar por isso que a Dilma estava nervosa só no início de sua defesa, mas depois ficou um pouco tranquila e conseguiu levar cortejo fúnebre até o fim. E não só ela os principais participantes estavam se comportando de maneira mais ou menos automática, como se guindo um roteiro previamente ensaiado.


O Temer foi para a China tentar atrair investimentos ou lotear o Brasil: Nos tempos da ditadura militar eles investiram em infraestrutura sem precisar vender a pátria. Essa estrutura que os militares construíram é que sustenta o Brasil até hoje e no caso das rodovias, não cometeram a corrupção de hoje que chamam de pedágio privado. O estado gasta bilhões para construir estradas e entrega de mão beijada para algum apadrinhado roubar os motoristas.


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