domingo, 8 de dezembro de 2013

J.F.K.

O James é que não foi.

Conversei com o Ed Mort a respeito do dossiê Kennedy (Caso JFK) e ele me deu dicas preciosas.

Dealey Plaza, uma das mais famosas praça do mundo.

Porque esse desvio tão abrupto de rota? Será que a Main St. era contramão nesse trecho? Ou foi para passar no local onde estava preparada a emboscada? Esse local é excelente para uma tocaia, até a cerca, onde supostamente estaria outro atirador, tinha boa altura e forquilhas para apoiar o rifle e conseguir um tiro certeiro, com mínimas chances de errar.

Esse assassinato é o 4º de um presidente yankie sem contar a tentativa frustrada: Abraham Lincoln assassinado por John Wilkes Booth; James A. Garfield, assassinado por Charles J. Guiteau; William McKinley, assassinado por Leon Czolgosz e John F. Kennedy, assassinado por Lee Harvey Oswald. Desses quatro assassinatos três tiveram os assassinos foram definitiva e comprovadamente identificados, o único sobre o qual não existem provas definitiva nem a favor nem contra e que nunca admitiu ter sido o assassino, foi o Lee Oswald que foi morto dois dias depois por um individuo envolvido com um dos muitos grupos que tinham interesse em se livrar do presidente Kennedy, numa clara evidência de queima de arquivo ou silenciamento do único que poderia esclarecer muitos aspectos nebulosos desse crime.

Em todos os assassinatos anteriores o assassino e seus motivos estavam bem claros e evidentes, portanto não havia base alguma para o surgimento de teorias de conspiração, não sustentariam a menor análise, até na tentativa sem sucesso contra o Ronald Reagan todos viram e identificaram imediatamente o criminoso que teve seus motivos bem estabelecidos, mas no caso do JFK, o que mais tem é base para teorias diferentes da história oficial.

Não é possível qualquer análise desse evento como em outros onde existem provas cabais do autor do crime, tem que considerar os fatos, circunstâncias, indícios e perguntas que ou não foram respondidas ou de respostas evasivas. Além disso, muitos fatos foram ocultados, provas, se existiram, foram destruídas, testemunhas ou qualquer alguém levemente suspeito de saber ou ter presenciado alguma coisa ligada a esse caso morreram por assassinato, por acidentes suspeitos ou por morte natural, se não me engano foram ais de 40.

Porque o carro – conversível – do presidente teve tão reduzida a sua velocidade, que já era lenta, justamente nesse trecho do percurso sem motivo justificável e justificado, uma vez que havia bem menos cidadãos assistindo nas calçadas, no gramado ou janelas dos prédios da pracinha? Comparando com outros locais onde passou a comitiva, essa pequena praça estava praticamente deserta principalmente no outro lado do Zapruder filmando. Será que foi para dar mais chances ao atirador de acertar? Ou porque teria menos testemunhas? E esse atirador, seria um só? Ou o Lee foi o boi de piranha, enquanto as atenções se voltavam para o atirador do prédio do arquivo, outros atiradores disparavam mais de perto com muito mais precisão. Foi comprovado depois que o atirador da janela do prédio fez uma sequência muito rápida de três tiros. Quem tenta atingir um alvo móvel dentro de um carro, também em movimento, naquela distância, não iria disparar de maneira tão rápida e precipitada, faria mira cuidadosa com bastante intervalo entre um tiro e outro. Talvez ele estivesse atirando de lá só para distrair a atenção do/dos verdadeiro/s assassino/s atrás da tal cerca debaixo das árvores ou de outros pontos da pracinha.

Outro erro muito importante é tentar explicar a morte do John Kennedy isolada em si, com acontecimento único, tem que lembrar que cerca de 1 ano depois, provavelmente o mesmo grupo ou setor que o matou, também o fez com seu irmão Bobby, que tinha sido nomeado por ele Ministro da Justiça e presidente da comissão do Congresso que apurava os crimes dos mafiosos da época. O irmão mais novo desconfiou que seria o próximo a levar chá de sumiço se candidatasse a presidência também e ficou quieto conformado com a senatoria e, quando muitos mais tarde, o filho mais velho do John, o John-John anunciou sua intenção de se candidatar ( nem chegou a concretizar), também sumiu oportunamente num voo noturno sobre o mar pilotando um pequeno avião. Todos esse assassinatos estão relacionados e devem ter sido cometidos pelos mesmos interessados.

Quando os primeiros tiros não foram suficientes para matar o presidente pois ele ainda estava se movimentando com gestos de proteção levando as mãos à garganta, o atirador mais bem posicionado e muito mais de perto, disparou o tiro fatal que arrebentou a lateral da cabeça dele, e provavelmente de frente, porque o sangue da cabeça explode para a frente. Não sei se tem fundamento verídico, mas já vi filme onde o assassino ao disparar contra a vítima de uma distância de aproximadamente 3 a 4 metro, ensina o aprendiz a colocar a mão espalmada na sua frente voltada para o individuo em quem ele vai atirar, porque vai espirrar sangue na direção do assassino profissional, portanto se atirar de frente, o sangue vai espirrar para a frente.

Quando eu jogo uma pedra numa poça de lama ou água, vai espirrar na direção de onde foi arremessada a pedra e não para trás, na direção contrária de onde foi atirada a pedra.

Mais um fato interessante e talvez significativo, representativo e simbólico, mais uma pista dos autores e do motivo desse assassinato político, essa pracinha foi o local de fundação da cidade de Dallas. É fato histórico que o Texas é talvez o mais independente estado yankie em relação ao governo federal, nasceu como república, só 9 anos depois se juntou aos EUA como estado e politicamente, na época do assassinato do JFK, a maior parte da população era contrária a ele e essa foi justamente a razão de sua visita, um esforço para diminuir essa rejeição política, além do Texas ser também um dos mais racistas estados dos EUA.

(continua)

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