domingo, 1 de dezembro de 2013

O JAMES É QUE NÃO FOI

Conversei com o Ed Mort a respeito do dossiê Kennedy (Caso JFK) e ele me deu dicas preciosas.

Esse assassinato é o 4º de um presidente yankie sem contar a tentativa frustrada contra o Ronald Reagan: Abraham Lincoln assassinado por John Wilkes Booth; James A. Garfield, assassinado por Charles J. Guiteau; William McKinley, assassinado por Leon Czolgosz e John F. Kennedy, assassinado por Lee Harvey Oswald. Desses quatro assassinatos três tiveram os assassinos foram definitiva e comprovadamente identificados, o único sobre o qual não existem provas definitiva nem a favor nem contra e que nunca admitiu ter sido o assassino, foi o Lee Oswald que foi morto dois dias depois por um individuo envolvido com um dos muitos grupos que tinham interesse em se livrar do presidente Kennedy, numa clara evidência de queima de arquivo ou silenciamento do único que poderia esclarecer muitos aspectos nebulosos desse crime.

Não é possível qualquer análise desse evento como em outros onde existem provas cabais do autor do crime, tem que considerar os fatos, circunstâncias, indícios e perguntas que ou não foram respondidas ou de respostas evasivas. Além disso, muitos fatos foram ocultados, provas, se existiram, foram destruídas, testemunhas ou qualquer alguém levemente suspeito de saber ou ter presenciado alguma coisa ligada a esse caso morreram por assassinato, por acidentes suspeitos ou por morte natural, se não me engano foram ais de 40.

Porque o carro – conversível – do presidente teve tão reduzida a sua velocidade, que já era lenta, justamente nesse trecho do percurso sem motivo justificável e justificado, uma vez que haviam pouquíssimas pessoas nos gramados ou calçadas assistindo? Comparando com outros locais onde passou a comitiva, essa pracinha estava praticamente deserta e mais, não haviam muitos prédios próximos que tivessem pessoas nas janelas para ver o presidente passar. Será que foi para dar mais chances ao atirador de acertar? Ou porque teria menos testemunhas? E esse atirador, seria 1 só? Ou o Lee foi o boi de piranha, enquanto as atenções se voltavam para o atirador do prédio do arquivo, o/os verdadeiros atiradores disparavam mais de perto com muito mais precisão. Foi comprovado depois que o atirador da janela do prédio fez uma sequência muito rápida de três tiros. Quem tenta atingir um alvo móvel dentro de um carro, também em movimento, naquela distância, não iria disparar de maneira tão rápida e precipitada, faria mira cuidadosa com bastante intervalo entre um tiro e outro. Talvez ele estivesse atirando de lá só para distrair a atenção do/dos verdadeiro/s assassino/s atrás da tal cerca debaixo das árvores ou de outros pontos da pracinha.

(continua)

(anotações a partir de +- 221113)

(Ed Mort é um detetive particular “noir” criado pelo Érico Veríssimo e desenhado pelo Miguel Paiva e interpretado no cinema pelo Paulo Beti)