“Desta maneira, questiona-se o uso de um dos aditivos do “Toddynho”: o citrato de sódio. Esta substancia é um conservante, também chamado de estabilizante, amplamente utilizado na indústria de laticínios. O citrato de sódio impede que o leite coagule e talhe, isso aumenta o tempo de prateleira do produto. No entanto, deve-se pensar até que ponto este uso é seguro para consumo humano, especialmente das crianças.
Não há a informação na embalagem do produto sobre a quantidade de citrato de sódio usada na sua composição. Isso dificulta o acesso à informação pelo consumidor, já que não se pode fazer uma comparação desses valores com as quantidades máximas permitidas pela Vigilância Sanitária. Porém, deve-se questionar também a legislação vigente no Brasil, que não é clara ou rigorosa o suficiente para determinar as indústrias que tais informações estejam contidas na embalagem.
Desta forma conclui- se que, apesar de existir uma legislação que regulamente o uso de aditivos alimentares, esta ainda é muito falha quanto os seus detalhes. Assim os fabricantes de produtos que utilizam aditivos alimentares também não são específicos quanto ao uso dessas substâncias. Visto que há a possibilidade de que alguns aditivos possam causar reações alérgicas em parte da população, existe a necessidade de que tanto as indústrias quando os órgãos de fiscalização sejam mais claros em relação à utilização dessas substâncias.
Postado por Jeferson às 23:45”
http://bromatopesquisas-ufrj.blogspot.com.br/2010/12/conservantes-mocinho-ou-vilao.html
Biblioteca e museu Morgan, Nova York.
--Oh! Quem poderá me adotar?
É um rato? É um morcego? É uma mucura? Ou será um gambá?
“O falso Borges
Instantes
Se eu pudesse viver novamente a minha vida, na próxima trataria de cometer mais erros. Não tentaria ser tão perfeito, relaxaria mais. Seria mais tolo ainda do que tenho sido; na verdade, bem poucas pessoas levariam a sério. Seria menos higiênico. Correria mais riscos, viajaria mais, contemplaria mais entardeceres, subiria mais montanhas, nadaria mais rios. Iria a mais lugares onde nunca fui, tomaria mais sorvete e menos lentilha, teria mais problemas reais e menos imaginários. Eu fui uma dessas pessoas que viveu sensata e produtivamente cada minuto da sua vida. Claro que tive momentos de alegria. Mas, se pudesse voltar a viver, trataria de ter somente bons momentos. Porque, se não sabem, disso é feito a vida: só de momentos - não percas o agora. Eu era um desses que nunca ia a parte alguma sem um termômetro, uma bolsa de água quente, um guarda-chuva e um pára-quedas; se voltasse a viver, viajaria mais leve. Se eu pudesse voltar a viver, começaria a andar descalço no começo da primavera a continuaria assim até o fim do outono. Daria mais voltas na minha rua, contemplaria mais amanheceres e brincaria com mais crianças, se tivesse outra vez uma vida pela frente. Mas, já viram, tenho 85 anos e sei que estou morrendo. De Nadine Stair - Atribuído a Jorge Luís Borges
O verdadeiro Borges
EL INSTANTE
? Dónde estarán los siglos, dónde el sueño De espadas que los tártaros soñaron, Dónde los fuertes muros que allanaron, Dónde el Árbol de Adán y el otro Leño? El presente está solo. La memoria Erige el tiempo. Sucesión y engaño Es la rutina del reloj. El año No es menos vano que la vana historia. Entre el alba e la noche hay un abismo De agonias, de luces, de cuidados. El rostro que se mira en los gastados Espejos de la noche no es el mismo. El hoy fugaz es tenue y es eterno; Otro Cielo no esperes, ni otro Infierno. (El otro, el mismo)
Tentativa canhestra de tradução:
O INSTANTE
Onde estarão os séculos, onde o sonho De espadas que os tártaros sonharam, Onde os fortes muros que aplainaram, Onde a Árvore de Adão e o outro Lenho? O presente está só. A memória Erige o tempo. Sucessão e engano É a rotina do relógio. O ano Não é menos vão que a vã história. Entre a alva e a noite há um abismo De agonias, de luzes, de cuidados. O rosto que se mira nos gastos Espelhos da noite não é o mesmo. O hoje fugaz é tênue e é eterno, Outro Céu não esperes, nem outro Inferno. (O outro, o mesmo)”
http://www.umacoisaeoutra.com.br/literatura/borges.htm
Katia on the terrace, de Zinaida Serebriakova.