quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

COLONIZADOS NEO-NAZISTAS


“BRASIL DE FATO
Estagiária se recusa a alisar cabelo e é hostilizada
Nacional
Segundo funcionária do Colégio Internacional Anhembi Morumbi, diretora diz que é preciso "boa aparência"
05/12/2011
Jorge Américo,
da Radioagência NP
A estagiária Ester Elisa da Silva Cesário acusa seus patrões de perseguição e racismo. Conforme Boletim de Ocorrência registrado no dia 24 de novembro, na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) de São Paulo, ela teria sido forçada a alisar o cabelo para manter a “boa aparência”. A diretora do Colégio Internacional Anhembi Morumbi ainda teria prometido comprar camisas mais cumpridas para que a funcionária escondesse os quadris.
...”

Mandou a moça fazer chapinha para ficar com o cabelo igual à vassoura de piaçava. Só faltou a diretora exigir que ela usasse uma maquiagem branca. Mas é uma grande injustiça criticar só esse colégio porque na GoLoba já vigora há muito tempo o império da chapinha para as mulheres de cabelos encrespados.

“AFROBRASNEWS
Justiça condena governo do PSDB a pagar R$ 54 mil por promover racismo
Crianças da rede pública de ensino em São Paulo receberam material de cunho claramente racista. O Tribunal de Justiça de São Paulo condenou o governo estadual a pagar R$ 54 mil em indenização por ato de racismo. De acordo com a ação por danos morais, movida pela advogada Maria da Penha Guimarães, uma unidade de ensino distribuiu material pedagógico com conteúdo discriminatório.
Segundo os autos, a professora, “a pretexto de desenvolver a criatividade de seus alunos da 2ª série do ensino fundamental”, distribuiu o seguinte material (fls 14/17):
"Redação 8
Uma família diferente
A família lá no céu
Era uma vez uma família que existia lá no céu.
O pai era o sol, a mãe era a lua e os filhinhos eram as estrelas. Os avós eram os cometas e o irmão mais velho era o planeta terra.
Um dia apareceu um demônio que era o buraco negro.
O sol e as estrelinhas pegaram o buraco negro e bateram, bateram nele.
O buraco negro foi embora e a família viveu feliz.
"Criação de texto
Assim como André, invente uma família diferente.
Conte:
a) quais são os membros dessa família;
b) onde ela vive;
c) como ela vive.
1. Desenhe a família diferente que você inventou.
2. Escreva um texto dizendo como é a família diferente. Invente um título." (fl. 17).
"UMA FAMÍLIA COLORIDA
Era uma vez uma família colorida. A mãe era a vermelha, o pai era o azul e os filhinhos eram o rosa.
Havia um homem mau que era o preto.
Um dia, o preto decidiu ir lá na casa colorida.
Quando chegou lá, ele tentou roubar os rosinhas, mas aí apareceu o poderoso azul e chamou a família inteira para ajudar a bater no preto.
O preto disse:
--- Não me batam, eu juro que nunca mais vou me atrever a colocar os pés aqui. Eu juro.
E assim o azul soltou o preto e a família viveu feliz para sempre.
(fl. 14).
O exercício foi avaliado como “claramente discriminatório, agressivo e depreciativo da raça negra” e provocou “dor moral imensa” no filho, estudante da turma, e em seus pais.”
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Brasil, amálgama de raças igual ao azeite e a água, em que os metidos a branco ficam na parte de cima. O dia em que houver racismo no Brasil eu vou morar na Alemanha, a pátria do Hitler. Só esses dois casos que são apenas dois exemplos de muitos, demonstram que o racismo no Brasil está muito longe de acabar e está entranhado em todas as camadas da população, governo, escolas, famílias, etc, herança da escravidão promovida pelos europeus e pela Igreja Católica. Alguém aí já viu um papa negro? Cardeal parece que só tem dois.
Cardeais negros: Francis Arinze e Wilfrid Fox Napier
Papas negros: “sabe-se, no entanto, que três deles, que ocuparam a chefia do papado entre o século 2 e o século 5, tinham origem africana: Vitor 1º, Melquíades e Gelásio 1º.” E só, num universo de centenas.
O fato de terem nascido na África não implica necessariamente que tenham sido negros.
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