À tarde/ Quando de volta da serra/ Com os pés sujinhos de terra/ Vem a cabocla passar/ As flores vão pra beira do caminho/ Pra ver aquele jeitinho/ Que ela tem de caminhar/ E quando ela na rede adormece/ E o seio moreno esquece/ De na camisa ocultar/ As rolas/ As rolas também morenas/ Cobrem-lhe o colo de penas/ Pra ele se agasalhar/ Meu coração, não sei por quê/ Bate feliz quando te vê/ E os meus olhos ficam sorrindo/ E pelas ruas vão te seguindo,/ Mas mesmo assim foges de mim./ Ah se tu soubesses/ Como sou tão carinhoso/ E o muito, muito que te quero./ E como é sincero o meu amor,/ Eu sei que tu não fugirias mais de mim./ Vem, vem, vem, vem,/ Vem sentir o calor dos lábios meus/ À procura dos teus./ Vem matar essa paixão/ Que me devora o coração/ E só assim então serei feliz,/ Bem feliz./ Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso/ E o muito, muito que te quero/ E como é sincero o meu amor/ Eu sei que tu não fugirias mais de mim/ Vem, vem, vem, vem/ Vem sentir o calor dos lábios meus a procura dos teus/ Vem matar essa paixão que me devora o coração/ E só assim então serei feliz/ Bem feliz.
(Ary Barroso/ Luiz Peixoto e Pixinguinha/ Carlos Alberto Ferreira Braga ou Braguinha ou João de Barro)