N maioria dos países as capitais e as grandes cidades costumam ter vida melhor que no interior, incluindo EUA, Brasil, México, vários países da Europa, etc., portanto esse argumento de que só a capital Pyongyang é assim como se apenas na Coreia do Norte teria essa injustiça social, essas exclusões são até mais comuns no primeiro mundo
"Análise: Kim Jong-un completa 5 anos no poder com avanços econômicos e nucleares
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Em Seul
30/12/201611h08
Kim Jong-un completa nesta sexta-feira (30) cinco anos à frente do Exército da Coreia do Norte, o primeiro cargo ao qual ascendeu para suceder seu pai na liderança de um país que, sob sua batuta, viveu o maior avanço econômico em décadas e fortaleceu ainda mais sua aposta nuclear.
Em 19 de dezembro de 2011, o hermético país anunciou que Kim Jong-il, progenitor do atual líder, havia morrido dois dias antes.
A incerteza sobre se seu filho, que na época acreditava-se que não tinha completado sequer os 30 anos, se transformaria no terceiro Kim a comandar a única ditadura comunista hereditária da Terra começou a se dissipar horas depois, quando os veículos de imprensa começaram a rotular o jovem como "herdeiro" do ideal "juche". Em 30 de dezembro, dois dias depois do funeral do "Querido Líder" (Kim Jong-il), o país proclamou o jovem Kim como comandante supremo do Exército Popular da Coreia.
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http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/efe/2016/12/30/kim-jong-un-completa-5-anos-de-lideranca-com-avancos-economicos-e-nucleares.htm
Muito antes da Democracia corintiana do Dr. Sócrates, teve a alforria do Afonso Celso Garcia Reis, o Afonsinho.
"Afonso Celso Garcia Reis, mais conhecido como Afonsinho (Marília, 3 de setembro de 1947), é um médico e ex-jogador de futebol brasileiro.
Jogava como meia-armador. Foi revelado pelo XV de Jaú em 1962. Em 1965, foi transferido para o Botafogo, clube pelo qual foi campeão várias vezes, chegando inclusive a ser o capitão da equipe campeã da Taça Brasil, em 1968.
Em julho de 1970, em razão de divergências com a diretoria do Botafogo, foi emprestado ao Olaria, na época comandado pelo técnico Jair da Rosa Pinto. [1] No mesmo ano, volta para o Botafogo. Ao voltar, ficou oito meses "encostado" no Botafogo, com o contrato suspenso. A diretoria alvinegra decidira impedi-lo de treinar enquanto não retirasse a barba e os cabelos compridos que passara a usar depois de voltar do empréstimo ao Olaria.[2] Afonsinho resolveu, então, deixar o clube e pediu a liberação de seu "passe", mas os cartolas do Botafogo negaram, e o jogador recorreu ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva.
"Por trás de tudo isso", conta o ex-jogador, "havia a tentativa de se impor uma medida de força também no esporte. A partir daí, juntamente com o meu pai, um ex-ferroviário que se formara em Direito, partimos para garantir o meu direito de trabalhar. Posteriormente, com a ajuda de outro advogado, Rui Piva, e o Rafael de Almeida Magalhães, conseguimos o passe livre no Superior Tribunal de Justiça Desportiva, mas só depois de muita luta".[3]
A estratégia dos advogados do jogador foi simplesmente "utilizar um princípio de direito comum na Justiça Desportiva", relembra o advogado Rui Carvalho Piva, patrono de Afonsinho.[4]
Afonsinho tornou-se o primeiro atleta do Brasil a ganhar o direito ao passe livre na justiça, em março de 1971. Esse direito só seria instituído exatamente 27 anos depois, pela Lei n° 9615, de março de 1998."
https://pt.wikipedia.org/wiki/Afonso_Celso_Garcia_Reis
"NANDO: O ÚNICO JOGADOR ANISTIADO
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No dia 9 de dezembro de 1971, o Brasil venceu a Argentina por 1 a 0 e garantiu sua vaga nos Jogos Olímpicos de Munique, realizados no ano seguinte. O gol da vitória brasileira foi marcado por uma jovem promessa: Zico. Nas Olimpíadas de 1972, a surpresa: o técnico Antoninho não levou o garoto Arthur. Na época, o ídolo do Flamengo não fazia ideia das razões para o corte da Seleção. Mas seu irmão, o também jogador Nando, tinha certeza de quais motivos levaram à saída do caçula da família Antunes da equipe olímpica brasileira.
Incentivado pela prima Cecília Coimbra – fundadora e presidente do grupo Tortura Nunca Mais –, em 1963, Nando, que cursava a Faculdade Nacional de Filosofia, e a irmã Zezé passaram no concurso do Plano Nacional de Alfabetização (PNA), programa criado por Paulo Freire. Após o golpe militar, o PNA foi extinto e seus membros considerados subversivos. Já atuante no futebol, Nando decidiu se dedicar exclusivamente ao esporte. Passou pelo futebol capixaba e pelo America-RJ, e nos dois clubes foi mandado embora sem maiores explicações. Em 1968, rumou para o Ceará, onde a situação melhorou. Até receber uma proposta do Belenenses, de Portugal.
Meteram o capuz na gente, ficamos quatro dias em um corredor, em uma cela. Passamos dois dias inteiros em pé. O braço descia e eles metiam o mosquetão nas costas
Nando, irmão de Zico, preso e torturado pela ditadura em 1970
Aos 22 anos de idade, Nando não teve as garantias prometidas pelo clube português e foi perseguido pela polícia da ditadura de Salazar. Com a ajuda de amigos, conseguiu voltar ao Brasil, mas teve dificuldades em seguir a carreira. Em agosto de 1970, no auge da repressão do governo Médici, a prima Cecília e o marido foram presos. Enquanto consolava a tia, Nando e os primos foram surpreendidos com o toque da campainha.
- Um dos meus primos foi atender, e aí entraram aqueles f... da p... com metralhadora. Levaram a gente, eu mostrei a carteira, me conheceram na hora, e pedi para o Custódio (Coimbra) ficar. Ele ficou com a mãe, o resto foi todo mundo em cana. Três irmãos, só liberaram o médico. Meteram o capuz na gente, ficamos quatro dias em um corredor, em uma cela. Passamos dois dias inteiros em pé. O braço descia e eles metiam o mosquetão nas costas – relembra.
Nando e os primos foram levados para a rua Barão de Mesquita, no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro. Os irmãos Edu e Antunes fizeram plantão na porta do local para que fossem liberados, e o fato de serem conhecidos ajudou na tarefa. Nando saiu fichado, mas com a ajuda do pai, que conhecia o presidente do Conselho Nacional do Desporto (CND), conseguiu limpar seu histórico. Ainda jogou pelo Gil Vicente, de Portugal, mas sem sucesso. Em 2010, Nando se tornou o único jogador de futebol do Brasil a ser anistiado.
- Em 1969, o Edu foi o craque do ano. Era barbada para ser convocado para a Seleção. No pré-olímpico, o Brasil se classificou com um gol do Zico, que era o principal jogador do time. O João Havelange pediu a relação dos jogadores que iam para as Olimpíadas e devolveu faltando um jogador. Tudo isso por causa do meu envolvimento com o PNA e com os meus primos - recorda."