quinta-feira, 8 de agosto de 2013

CULPADO MORTO NÃO FALA

Essa estória do adolescente de 13, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, suspeito de matar vários parentes próximos, tá furada:

1- A mãe denunciou colegas de farda por crimes cometidos e continuava investigando-os;

2- O pai também era da PM;

3- Antes dos assassinatos, apareceu no portão da casa da família de PMs uma “inscrição” raspada na tinta como recado;

4- O filho deles era uma criança frágil, com saúde precária e tempo de vida diagnosticado até os dezoito anos;

5- Não tinha sinal de pólvora nas mãos do Marcelo;

6- Os tiros foram dados com precisão experiente e profissional;

7- Os tiros na nuca, principalmente, e na lateral das cabeças, são recados de assassinos de execução, é o modus operandi que eles usam para ameaçar quaisquer outros que “se atrevam” incomodá-los;

8- Um adolescente, mesmo convivendo com pais policiais e ciente de manterem armas em casa, não teria, sem muito treinamento, a capacidade de disparar com tamanha precisão;

9- É praticamente impossível ele ter matado da mesma maneira sistemática e arrumado os pesados corpos;

10- É impossível ele se colocar no mesmo local da mãe – ajoelhada, como rezando -- e após disparar na lateral de sua própria cabeça, cair na posição exatamente igual a da mãe. Os corpos parecem ter sido arrumados por mais de uma pessoa, se antes ou depois dos disparos só a perícia pode revelar;

11- Se quiserem mesmo achar os culpados, é só investigar os policiais que ela denunciou e estava investigando e, além deles, todos os policiais que estão defendendo a hipótese surreal, mas ideal para os assassinos, de um culpado morto, seria a solução perfeita para eles arquivarem o caso;

12- As linhas de investigação já divulgadas, todas se dedicam a culpar o adolescente e sua família, a não ser que a investigação de outros culpados esteja sendo mantida em sigilo.