terça-feira, 29 de novembro de 2011

ETERNO ENQUANTO VIVER

“São Paulo, terça-feira, 29 de novembro de 2011 FOLHA DE S. PAULO
Francisco Daudt
Humm, me engana que eu gosto
...
Nossa espécie não gosta muito da verdade, apesar de ser capaz de concebê-la e assimilá-la, às vezes.
É só pensar quantos creem na continuação da vida após a morte, mesmo sabendo que nenhum Windows roda depois que o disco rígido queima, que não há software sem hardware para fazê-lo funcionar, que não há alma que sobreviva a um cérebro morto.
Você já tomou anestesia geral? Uma situação em que o cérebro fica inoperante? Então já experimentou o sentimento do "nada". Não há sensações, nem memórias, não há nada. Você já experimentou a morte.
Quem somos nós? Um programa "Eu" que roda entre as conexões de nossos neurônios ...”
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