domingo, 5 de abril de 2015

SORRIA SEMPRE QUE PUDER

Sorrir é uma coisa infantil, quando sorrimos viramos criança novamente, é uma das primeiras coisas que aprendemos, ainda bebes.(020415)


Numa das primeiras vezes que eu vim em Brasília, bastava ficar em pé na beira da calçada para atravessar uma rua sem faixa e sem sinal de trânsito (semáforo, farol, etc.) para os motoristas pararem e esperarem até eu terminar de atravessar a rua.

Qualquer atropelamento de pedestre na faixa de travessia o culpado é sempre o condutor do veículo porque em todas as faixas tem uma enorme placa indicando essa faixa, os motoristas portanto tem que reduzir a velocidade do veículo ao se aproximar dessas faixas para prevenir possíveis imprevistos, mesmo quando o transeunte não sinaliza com o braço estendido, isso não significa, para os motoristas, uma licença para matar.

Esse pessoal que não respeita a faixa de pedestre ou para em cima da faixa devia fazer o mesmo com as faixas de travessia de trens

Será que as faixas de travessia de pedestres de Brasília nasceu fadada por essa data e muitos motorista pensam que é mentira e pegadinha?

"Criada a partir do clamor popular diante dos acidentes de trânsito na década de 1990, a norma tem ajudado a salvar vidas. Mas ainda há muito a fazer. Em quase duas décadas, 90 pessoas morreram na travessia.

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Em 1995, havia por aqui 436 mil veículos. E, naquele ano, 825 pessoas morreram em acidentes — quase metade delas pedestres. Era difícil encontrar alguém que não tivesse perdido um familiar ou um amigo vítima de acidente de trânsito."

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Neste 1º de abril, a lei da faixa de pedestres — uma das medidas mais importantes no esforço para reverter as estatísticas avassaladoras e conquistar a civilidade no trânsito de Brasília — atinge a maioridade como um dos símbolos mais fortes de orgulho brasiliense. Apesar de reconhecida nacionalmente, a iniciativa que salva vidas é confrontada pelo descaso do poder público e pelo insistente desrespeito de uma parcela da população. A partir de hoje, o Correio Braziliense publica a série de reportagens Maioridade da faixa de pedestre, que traça uma radiografia desse imprescindível instrumento de segurança no trânsito.

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A maior parte das faixas, porém, está apagada porque há mais de oito meses o Departamento de Trânsito (Detran) não renova a sinalização. O envolvimento das escolas públicas e privadas, que no passado foi parte essencial na conscientização da sociedade, resume-se a ações isoladas e esporádicas. As campanhas educativas de massa — de respeito à faixa e à legislação de trânsito em geral — simplesmente foram esquecidas e ocorrem somente em datas festivas.

Quase duas décadas após a promulgação da lei, a maioria dos motoristas respeita a faixa. Também é grande o número de pedestres que não abre mão do direito de atravessar a via em segurança. Mas há abusos de parte a parte. E ignorar a faixa está longe de ser uma “mera” infração. É um ato que tira vidas. Nos últimos 18 anos, 90 pedestres morreram no DF enquanto atravessavam sobre as listras brancas. No pior momento, em 2009, foram 11 vítimas. Números incapazes de expressar a dor de quem perdeu alguém de forma tão absurda e brutal."


"Pedestre "ensina" a atravessar a rua quando motorista para na faixa"

https://www.youtube.com/watch?v=1IZnZIkjwfM#t=13

Essa é uma atitude justa, mas não é recomendável.


Se a faixa de pedestre é uma conquista para Brasília, porque tanta gente atravessa correndo com medo de ser atropelada?