domingo, 18 de abril de 2010

QAVALGADA

A mensajem do Avatar qontinua sendo a mesma, a de sempre de roliudi, só os arianos yankies salvam. Eu axo que o Garibaldo azul gostou do “Floresta Esmeralda” e de “Brinqando nos qampos do senhor.”

Os donos da Copa da Zebra foram tão ganansiozos que os ingresos para os jogos enqalharam. Sorte das pesoas pobres da Áfriqa do Sul que poderão ver um espetáqulo que só as pesoas riqas podem ver ao vivo.

Omenajem aos Candangos, êles estão onde sempre estiveram, nas sidades satélites eufemismo para periferia, subúrbio, favela. Êles são brasilienses ou só moradores do Plano Piloto “meresem” êse apelido, título? Quer dizer então que quem nase no Plano Piloto é brasiliense (ou planopilotino?); quem nase em Samambaia é samambaiano; quem nase em Sobradinho é sobradinhinho; no Núcleo Bandeirante é nuclearband; taguatingino; ceilandiano; gamaino; guaradino.

Romaria, do Renato Teixeira, o íno do Brasil.
É de sonho e de pó/O destino de um só/Feito eu perdido/Em pensamentos/Sobre o meu cavalo/É de laço e de nó/De jibeira o jiló/Dessa vida/Cumprida a só/Sou caipira, pirapora/Nossa Senhora de Aparecida/Ilumina a mina escura e funda/O trem da minha vida/O meu pai foi peão/Minha mãe solidão/Meus irmãos/Perderam-se na vida/À custa de aventuras/Descasei, joguei/Investi, desisti/Se há sorte/Eu não sei, nunca vi/Sou caipira, Pirapora/Nossa Senhora de Aparecida/Ilumina a mina escura e funda/O trem da minha vida/Me disseram, porém/Que eu viesse aqui/Prá pedir de/Romaria e prece/Paz nos desaventos/Como eu não sei rezar/Só queria mostrar/Meu olhar, meu olhar/Meu olhar/Sou caipira, pirapora/Nossa Senhora de Aparecida/Ilumina a mina escura e funda/O trem da minha vida.

Depois de ver o filme doqumentário “O homem que engarrafava nuvens.” produzido pela gatísima Denise Dumont filha do Humberto Teixeira, o Dr. do Baião, de quem trata o filme, me lembrei desas músiqas: “Boiadeiro” (Klécius Caldas/ Armando Cavalcanti); Moda da mula preta (Raul Torres); “Nesse côco eu não vadeio mais/ apagaram o candeeiro e derramaram o gás”; Forró no Escuro; Último pau-de-arara, que ao qontrário do indivíduo da Asa branca, não se mandou pru sul maravilha e deixou muié, fia, gado e tudo, estorriqando na qatinga.