“Hoje em dia, são vendidas cerca de 40 mil latinhas e garrafas de Coca-Cola por segundo nos Estados Unidos. O produto é vendido em mais de 140 países.
“A fórmula original da Coca-Cola foi publicada no livro Por Deus, Pela Patria e Pela Coca-Cola, de Mark Pendergrast:
Citrato de cafeína - 1 onça (28,350g)
Extrato de baunilha - 1 onça
Saborizante - 2 1/2 onças
Re. côco - 4 onças
Ácido cítrico - 3 onças
Suco de lima - 1 quarto
Açúcar - 30 libras-peso
Água - 2 1/2 galões (3,785 litros)
Caramelo - o suficiente
Misture o ácido de cafeína e suco de lima em um quarto de água fervente e acrescente baunilha e saborizante quando frio.
Saborizante
Óleo de Laranja 80
Óleo de Limão 120
Óleo de Noz-Moscada 40
Óleo de Canela 40
Óleo de Coentro 20
Nerol 40 Álcool 1 Quarto
Controvérsia sobre o uso de folha de coca
Apesar de a Coca-Cola Company negar há muito tempo, a agência anti-drogas peruana, DEVIDA, disse que a companhia compra 115 toneladas de folha de coca do Peru e 105 toneladas da Bolívia por ano, para usar como ingrediente em sua fórmula secreta [2]. Recentemente, na Bolívia, o presidente Evo Morales afirmou que a Coca-Cola usa a produção de coca na fabricação do refrigerante.
No Brasil, já há alguns anos a fabricante de refrigerantes Dolly vem brigando na justiça pela cassação do registro da Coca-Cola junto ao Ministério da Agricultura e recentemente um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal concluiu que a Coca-Cola usa folhas de coca como matéria-prima na fabricação do extrato vegetal (também chamado de mercadoria nº 05) [3]. O referido laudo diz o seguinte: ...segundo os dados publicados na literatura científica [...] as folhas de coca provenientes do vegetal cientificamente denominado Erytroxylum novagranatense, variedade truxillensi, cultivada no Peru, são utilizadas como matéria-prima na fabricação do extrato vegetal a partir do qual é fabricado o refrigerante Coca-Cola.
Em sua defesa, a empresa alega que as folhas de coca não poderiam ser comercializadas por uma empresa que vende quase 1 bilhão de copos do refrigerante por dia no mundo, e que, sendo assim, teria de reexportar essas folhas de coca para mais de 150 paises no mundo, a um custo que seria "astronômico" e que considera "teoricamente impossível", uma vez que o preço de uma lata de Coca-Cola, por exemplo no Brasil, gira em torno de pouco mais de 1 real nos supermercados. O preço brasileiro para o consumidor atinge, no entanto, 2 reais em máquinas automáticas, podendo atingir até 3 reais em alguns estabelecimentos comerciais. Em outros países, entretanto, como na França, o preço ao consumidor de uma lata de Coca-Cola é bem mais alto, sendo equiparável em alguns casos ao de uma taça de vinho (cerca de 5 euros). O argumento da empresa não leva em conta, também, quantos gramas ou microgramas de folha de coca seriam necessários para cada copo ou lata do refrigerante, no caso de ser verdadeira a alegação de uso da folha de coca.”