“O pai de Kémylle Vitória, menina que nasceu em frente ao Hospital Barata Ribeiro, na Mangueira, na Zona Norte do Rio, no último sábado (20), reclamou da falta de assistência por parte dos funcionários e médicos do hospital. Carlos Fabiano Silva deu entrevista ao Bom Dia Rio desta terça-feira (22) e contou que, segundo funcionários, não havia médicos disponíveis para o atendimento, por ser uma clínica especializada. Policiais militares realizaram o parto da mulher, Leilane da Silva, de 22 anos, que deu à luz na porta do centro médico.
"Quem atendeu primeiramente foram os faxineiros, não foram nem os médicos. Eles falaram que não tinha médico, que era uma clínica de cirurgia, que não tinha nada a ver com aquilo dali [ parto da esposa]. Mas médico sabe um pouco da medicina, mais do que um policial. A função dele é uma coisa [o PM] e teve que fazer outra, porque o médico não estava lá", contou ele.
Ainda segundo Carlos Fabiano, a polícia também tentou interceder para conseguir atendimento, mesmo após o parto ter sido concluído. Os soldados Lucas Costa e Marcondes de Souza, que ajudaram no parto, buscaram socorro no hospital municipal, referência em ortopedia e cirurgia plástica, mas nenhum profissional apareceu para ajudar. A camisa de um dos PMs foi usada durante o nascimento da criança.
“Nós pedimos a ajuda da polícia e eles deram assistência. Depois que eles fizeram o parto da minha filha, pedimos assistência aos médicos para poder ajudar. O policial chegou a tirar a camisa e deu assistência, o que era para um médico fazer", explicou.
...”
(G1)
“22/04/2014 08h48 - Atualizado em 22/04/2014 08h56
'Faltava médico', diz pai de bebê que nasceu em porta de hospital no Rio
Kémylle Vitória nasceu na frente de hospital na Mangueira, no sábado (22).
Secretaria de Saúde disse que vai abrir sindicância e apurar com rigor.”
http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2014/04/faltava-medico-disse-pai-de-bebe-nascido-em-porta-de-hospital-no-rio.html
(com vídeo do parto)
