quarta-feira, 2 de abril de 2014

RODA DE BATUQUE

A melhor instituição de ensino que eu estudei foi o Colégio Estadual Magalhães Barata, da Fundação Educacional do Pará, no bairro do Telégrafo sem fio, em Belém, colégio público, é claro. Eram os melhores. O prédio era antigo, talvez tenha sido um mosteiro porque era rodeado de compartimentos dando para fora e um pátio interno; dois andares, salas amplas, piso em tábuas corridas. A diretoria era boa, os professores excelentes, a infraestrutura completa, duas áreas para recreio, uma era esse pátio interno e a outra atrás do prédio como chão de areia e terra; à direita tinha uma quadra de vôlei e no fim do terreno que ocupava um quarteirão inteiro, tinha um campo de futebol, tamanho oficial, eu acho. Era gramado, mas só o que restou da grama e não era demarcado.

O diretor era o Hélio Morkazel e dos professores que me lembro tinha o prof. Lino, de Biologia; a prof. Maria José, de Química, mulher do prof. Lino; o prof. Aldo, de Francês; prof. José Maria, de Latim; prof. Roberto, de Matemática; prof. Guzo, de Português.


Porque os gregos e os romanos esculpiam em branco e o Rodin em negro?

O William Ray-o-Vac tem cara de artista de cinema, de mordomo de filme de terror.


A Copa 14 além dos bilhões jogados feito confete, no maior carnaval com o dinheiro do povo, custou também 8 cidadãos mortos em “acidentes’ de trabalho, na verdade negligências de trabalho, metade deles na Arena de Manaus, mais três no Bendezão (o estádio que o BNDES está pagando com dinheiro público para presentear o Corinthians) e mais um no Paliteiro de Brasília, o Mané Garrincha.

Esses crimes estão mais em evidência devido serem obras de engenharia da segunda Copa do Brasil, mas isso ocorre com frequência em qualquer construção no país e quando não são os operários que caem e morrem, são os próprios edifícios que caem e matam antes de serem concluídos e entregues.


Esses combates de lutas marciais e vale tudo ou quase, são o paraíso para os negros, podem surrar a vontade os brancos e ainda recebem uma bolada por isso, e nem vão presos.

O Zé do Caixão do Uruguai deu uma entrevista a meia-noite (é claro, mas não levou a alma de ninguém), para uma equipe de jornalistas da TV Band. Nela, o Maconheiro de La Plata tentou se explicar quase dizendo “onde digo não digo”, “não era bem isso que eu queria dizer”, etc.

Velocidade é Fórmula Indy, porque Fórmula 1 é para piloto de kart.