O técnico do Brasil na Copa de 1950 foi chamado e baixou num terreiro de macumba e falou pru pai-de-santo e pru repórter que foi lá entrevista-lo junto com outros técnicos já falecidos:
--Sabe?, eu fui muito criticado. Falavam que eu era autoritário, que eu era truculento, que eu pensava que sabia tudo... Mas o pior foi quando eu perdi a Copa. Fiquei marcado para sempre. Até hoje, quando olham minha lápide, apontam para o meu nome e dizem: esse homem foi o culpado pela maior derrota da história do nosso futebol.
-- Já sei o senhor é Flávio Costa, o técnico do Brasil na Copa de 1950.
-- Isso mesmo.
-- E o senhor tem umas palavras para dizer ao Felipão?
-- Só uma. Obrigado.
-- Mas o Felipão fez pior, foi a pior derrota de uma Seleção de todas as Copas, de todos os tempos.
-- Então ele tá desgraçado.
Eu pensei, mas descartei “Mineiraço”, é muita falta de criatividade, é da maior obviedade, além do que o vexame atual foi muito pior que o “Maracanaço”, comparado com a vergonha do Felipirríqui, “Maracanaço’ é vitória.
Felipão, Parreira e o Marin vão largar a profissão e tirar carteira de coveiro.
O Brasil demonstrou grande incapacidade de fazer gôus e extraordinária capacidade de tomar gôus.
Quase que o Felipreso conseguia manter a tradição de perder a Copa em casa para times vizinhos, vou torcer para a Argentina vencer a Holanda porque senão na “disputa” do terceiro lugar vai ser mais vexatório.
A pergunta que não vai calar por toda a eternidade: porque o time não jogou da maneira que resultou no gôu do Oscar aos 45 do segundo tempo como sugeri, contra ataques rápidos?
“É a pior Seleção Brasileira de todos os tempos”, dito por um torcedor argentino contrariado, num misto de admiração pelas seleções anteriores e decepção por esta, foi a melhor definição desse grupo de futebol de nerds.
Em 1950 também perdemos, mas foi "só" de 2x1, mas teve luta.
A Alemanha usou tática e estratégia da Segunda Guerra Mundial, a blitzkrieg, guerra relâmpago, e com isso massacrou a "Seleção" brasileira, foi pior que o Átila, não sobrou pedra sobre pedra, nem grama mais nascerá onde os alemães pisaram.
O problema do futebol brasileiro é a politicagem, a ingerência dos patrocinadores e a mérdia que fica insuflando os jogadores e a torcida além de outros fatores extra-campo em nome da ganância e faturamento.
Com esse time, nem o Pai me ajudando, assim falou Jésus Cresto. Muito terreiro de macumba foi à bancarrota com esse fracasso cósmico além de ficarem desmoralizados.
E agora? o (des)governo PTlho torrou bilhões nos estádios da FIFA para que? Está sem taça e continua sem hospitais, escolas, saúde, etc. e tal.
Dos 11 aos 29 minutos do primeiro tempo, portanto, em nada mais que 18 minutos a Alemanha fez 5x0.
Não sei se foi sorte ou manipulação, mas a chave do Brasil foi a mais fácil da Copa: Brasil, Croácia, México, Camarões. Na época eu já havia reparado que o Brasil só tava pegando seleções "pequenas", depois continuou na "moleza": Chile e Colômbia, sempre sofrendo para se classificar. Na primeira primeira seleção de peso e tradição, foi essa tragédia grega tropical.
As seleções que o Brasil desclassificou, estão muito putas dentro dos calções: "Foi pra isso que eles nos tiraram da Copa?"
Tava tão fácil que mesmo a Alemanha diminuindo o ritmo, tirando o pé do acelerador, se poupando para a batalha da final, ainda fizeram mais dois gôus. Se alguém achava que os 3x0 da França na final de 98 foi vergonhoso e humilhante, que dizer desses 7x0 até os 45 do segundo tempo? Os alemães tripudiaram dentro do nosso território.
Essa Seleção Brasileira além de fraca tecnicamente, é muito imatura, insegura e instável, seleção de emos.
Que sorte a do Ronaldinho Gaúcho e do Kaká por não terem sido convocados, escaparam dessa hecatombe da pátria de chuteiras.
Quando a Alemanha fez o primeiro gôu de forma tão rápida e fácil eu pensei "Já era, fudeu-se." e logo em seguida com a enxurrada de outros gôus, não consegui pensar mais nada, fiquei só olhando a tela da TV como em transe hipnótico acompanhando o estado catatônico em que a seleção do Brasil e o Feliposte entraram.
O pranto convulsivo do Neymar após o jogo de mais uma classificação dramática do Brasil, deitado de bruços com o rosto enterrado na grama, foi emblemático dessa seleção brasileira. Escreveram o maior vexame do futebol brasileiro e mundial.
Esse jogo devia se chamar "Amargo pesadelo" ("Deliverance"), título de um excelente filme.
Isso não é placar nem de totó ou pebolim, jogo de escola infantil.
Em 1966 quando o Garrincha não era mais o Garincha porque já estava todo estropiado pelo Lídio Toledo e suas injeções de cortisona no joelho dele, pelo Bostafogo e pela cachaça, o que o Pelé fez? Porra nem uma, vivia se jogando no chão, era o cai-cai da Copa.
Existem empresas que continuam a veicular os mesmo comerciais ufanistas. Tragicomédia.
E agora?, quanto vale um ingresso para a final? 35.000? Ou 1.000 reais? Ainda está caríssimo, o salário mínimo do torcedor-trabalhador é de 724 reais.
Hoje é a vez de mais uma pre-final, Argentina e Holanda, finalmente teremos futebol.
A melhor frase que escrevi foi a pior: "Tomara que Camarões elimine o Brasil para evitarmos vexames maiores na fase seguinte".
A verdade final é que perdemos da pior forma possível e imaginável -- "Imagina na Copa' -- porque não temos JOGADOR, tudo cabeça-de-bagre endeusados pela mérdia que transformou em craques um bando de pernas-de-pau-de-salto-alto.