segunda-feira, 4 de abril de 2016

PÊNDULO


E joga fora a chave.


Tenho que me curvar ante a força dos fatos e lavar minhas mãos como Pôncios Pilatos, golaço o do Parmera contra o Curintchans, é por isso que eu chamo o Zé Roberto de super-craque mesmo jogando de sutiã verde, o juiz devia anotar na súmula: 70% de gôu para o Zé e 30% de gôu para o Dudu. O Zé Roberto cabeceou de costas e para trás exatamente na cabeça do Dudu.

Na Copa de 2006 no jogo Brasil e Gana me perguntaram quem foi o melhor jogador? E sem pensar: Zé Roberto. Pouco tempo depois o mesmo que me perguntou voltou e disse acertastes ele foi escolhido o melhor em campo. Claro.


José Renan Vasconcelos Calheiros, José Ribamar Ferreira de Araújo Costa[ e Michel Miguel Elias Temer Lulia (Lulia?!?!?!?). Sem comentários.


O Amapá é o único estado que não tem casos registrados de zika vírus nem microcefalia ligado a ele.




(Gibran Khalil Gibran)


“Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!” Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.”

(Gibran Khalil Gibran)